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Corinthians e Caixa pedem novo adiamento para acordo de quitação da Neo Química Arena

  • Por Larissa Beppler e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O fundo responsável pela administração da Neo Química Arena, Arena Itaquera S/A, e a Caixa Econômica Federal pediram um novo adiamento do acordo entre as partes para a quitação da dívida total do estádio. De acordo com despacho que a Central do Timão teve acesso, os departamentos jurídicos solicitaram a prorrogação do prazo de suspensão dos autos por mais 60 dias.

Porém, a juíza federal Ana Lucia Petri Betto, da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, postergou por apenas mais 20 dias. “Defiro em parte o requerido. Prorrogo a suspensão dos autos, por ora, pelo prazo suplementar de 20 (vinte) dias para tratativa das partes com vistas à composição amigável. Oportunamente, tornem os autos conclusos”, declarou a magistrada.

Neo Química Arena, estádio do Corinthians. Foto: José Manoel Idalgo / Ag. Corinthians

Este é o 11º pedido amigável realizado pela Arena Itaquera S/A e pela Caixa. Todos foram atendidos pela Justiça. Entretanto, foi a primeira vez que o prazo concedido foi menor do que o solicitado. Isso significa que as autoridades acreditam que um avanço nas negociações pode acontecer daqui a 20 dias.

Vale lembrar que os dirigentes do Corinthians afirmam que já há um acordo verbal com a Caixa. O pagamento será de R$ 200 milhões, com prazo de quitação em um período de dez anos. O restante do valor será pago com o valor da venda dos naming rights da Neo Química Arena para a Hypera Pharma.

Além disso, o Timão conseguiu aumentar o prazo de isenção de pagamentos das parcelas do estádio. Antes, o período máximo era até dezembro deste ano. Agora, foi prorrogado por mais um ano, ou seja, até dezembro de 2023.

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Corinthians e Caixa avançam no alinhamento de acordo sobre o pagamento da Arena

Partes entraram em consenso em vários pontos, mas alguns detalhes ainda são discutidos

Negociação avançada envolve apenas os valores referentes ao financiamento junto ao BNDES (Foto: Bruno Teixeira / Ag. Corinthians)

Após um período em que fez um acordo não assinado com a antiga direção da Caixa Econômica Federal, quando pagou, nos meses de poucos jogos na Arena, valores menores do que os estipulados contratualmente, o Corinthians viu sua estratégia de adimplemento ser claramente rejeitada pela nova direção da instituição financeira.

O resultado disso foi uma ação firme da nova direção do banco estatal, que ajuizou execução cobrando valores do Corinthians, desconsiderando os termos do acordo informal.

Após o ajuizamento da execução, Corinthians e Caixa começaram a dialogar em busca de conseguir uma acordo para o impasse. Assim, tendo em vista o interesse das partes em obter um fim consensual da execução, por duas vezes a Justiça determinou a suspensão da execução, estando o processo aguardando o desfecho do acordo que está sendo costurado.

Segundo o site Globoesporte.com, as conversas entre as partes já renderam  grandes alinhamentos, destacando-se os seguintes pontos: alongamento do prazo para pagamento, que se estenderia até 2032, e não apenas até 2028 como previsto originalmente; valor menor das parcelas (atualmente R$ de 5,7 milhões mensais) nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, quando exitem menos jogos na Arena Corinthians.

Um dos temas que ainda trava a finalização do acordo diz respeito ao pagamento ou não da multa judicial, decorrente da ação ajuizada pela Caixa. O  clube entende que ela não teria que existir, já que as partes estão fazendo um acordo.

“Há em contrato uma multa pequena (cerca de R$ 5 milhões), que o Corinthians aceita, mas também uma multa judicial, que a gente não aceita. Por quê? Porque isso não passa no Conselho. Você não multa quem você está fazendo acordo” afirmou ao Globoesporte.com Matias Romano Ávila, Diretor Financeiro do Timão.

O Diretor ainda admitiu que o impasse acaba prejudicando a imagem da Arena Corinthians junto ao mercado.

“Eu diria que desgasta a marca. Isso, para nós, é muito ruim, sob o ponto de vista até do naming rights. O ano passado (2018), só para você ter uma ideia, nós pagamos R$ 72 milhões, mais do que o compromisso do ano. A gente está tentando cumprir o compromisso. Como? Numa condição que seja plausível, que você consiga pagar”.

Por Redação Central do Timão

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