O Corinthians conseguiu a primeira vitória na temporada de 2023. Nesta quarta-feira (19), o Timão venceu o Água Santa por 3 x 0, na Neo Química Arena, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista.
Após a partida, o goleiro Cássio concedeu entrevista na zona mista do estádio e falou sobre a boa relação que possui com ídolos do Corinthians. O Gigante, inclusive, revelou que se encontrou com o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli antes do jogo.
“(Relação) de muito respeito, né? De todos os jogadores que passaram pelo Corinthians, todo mundo tem uma história, todo mundo lutou. Acho que essa história tão brilhante do Corinthians, eles são fundamentais. Hoje tive o privilégio de conversar com o Ronaldão (Giovanelli), conversei um pouco com ele, um cara que respeito muito, sensacional, o título do Brasileirão de 90 foi muito importante para a nossa história.”
“Independente de título ou não, quem jogou ou vestiu essa camisa lutou para que o nosso Corinthians chegasse em um patamar que a gente merece, estar entre os primeiros e brigando por títulos, então acho que o máximo respeito por qualquer jogador que vestiu a camisa do Corinthians.”
Assista à entrevista de Cássio após o jogo contra o Água Santa:
No Corinthians desde o final de 2011, Cássio possui passou por diversos times diferentes desde sua chegada ao clube. Em entrevista concedida ao canal do jornalista Duda Garbi, no Youtube, o goleiro elegeu qual foi a melhor equipe do Timão em que atuou.
Apesar do time de 2012 ter alcançado a conquista inédita da Copa Libertadores e do bicampeonato mundial, foi a equipe do ano seguinte a qual Cássio escolheu ser a melhor que viu do Corinthians.
“Foi um ano bom, nós ganhamos a Libertadores em 2012 e depois o Mundial em seguida. No meu ponto de vista foi o melhor time que o Corinthians fez, em 2013, porque era o time campeão do mundo e trouxeram Gil, Renato Augusto e Pato. Era um super time e a gente começou voando, ganhamos a Recopa Sul-Americana, no primeiro semestre, e o Paulista, do Santos do Neymar de novo. A projeção era muito boa, depois a gente foi eliminado e o time não engrenou.”
Ídolo do Corinthians, Cássio vai cada vez mais se consolidando na história do clube. Até o momento, o jogador é o quinto com mais jogos pelo clube na história acumula nove títulos: Copa Libertadores (2012), Mundial de Clubes (2012), Recopa Sul-Americana (2013), Campeonato Brasileiro (2015 e 2017) e Campeonato Paulista (2013, 2017, 2018 e 2019).
Na tarde desta sexta-feira (20), o goleiro Cássio concedeu entrevista coletiva à imprensa no CT Dr. Joaquim Grava, antes do penúltimo treino de preparação para enfrentar o São Paulo, no próximo domingo (22), na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro.
Abordado sobre diversos assuntos relacionados ao clube, o arqueiro respondeu se pensa em alcançar o ex-goleiro e ídolo do clube, Ronaldo Giovanelli, em número de jogos com a camisa do Timão. Atualmente, Cássio possui 587 partidas pela equipe enquanto Ronaldo atuou em 602 jogos.
“Sinceramente, não estou nem pensando nisso. Muitas das coisas que fico sabendo, o pessoal da assessoria que me passa. É um orgulho chegar aos números que tenho alcançado, de títulos, conquistas. Se for possível chegar num número que Ronaldo chegou, que pra mim é uma referência, vai ser muito legal, mas isso a gente vai acabar lembrando e olhando para trás quando parar de jogar futebol, no fim de carreira ou quando não estiver mais no Corinthians.”
“Agora tento focar no jogo a jogo, temos um clássico pela frente muito importante. Acho que tudo que tem acontecido no Corinthians, a décima primeira temporada no clube, nunca pensei no futuro, mas me dediquei ao máximo no momento, penso assim e acho que isso que tem me levado a tantos jogos e ter ficado há tanto tempo no Corinthians.”
Cada vez mais Cássio vai colocando seu nome na história do Corinthians. Na noite desta quinta-feira (24), o Gigante pegou o pênalti decisivo que garantiu a classificação do Timão para as semifinais do Campeonato Paulista, diante do Guarani, na Neo Química Arena, após a partida terminar empatada no tempo normal por 1×1.
Com o pênalti defendido, o goleiro chegou a 21 defesas de pênalti pelo Timão e a primeira em 2022. A última defesa havia acontecido no ano passado, pela 5ª rodada do Paulistão, na vitória sobre o Mirassol por 1×0, onde Cássio pegou cobrança batida por Fabrício.
O Gigante se aproxima do ex-goleiro Ronaldo Giovanelli no quesito, estando a apenas duas defesas de igualar o ídolo do clube. Durante o período em que defendeu o Timão, entre 1988 e 1998, Ronaldo defendeu 24 pênaltis em 602 partidas.
Desde sua chegada no Timão, em 2012, o goleiro tem a marca de defender pelo menos uma penalidade por temporada. Os anos de 2017, 2018 e 2019, foram os que Cássio mais defendeu pênaltis, tendo quatro defesas em cada.
Titular absoluto no gol do Corinthians, e jogador que tem mais minutos em campo com a camisa alvinegra na temporada de 2021, Cássio também aparece entre os primeiros na lista de goleiros com mais defesas do Campeonato Brasileiro.
Atualmente o Gigante está em segundo lugar com 97 bolas defendidas até aqui, perdendo apenas para Maílson, goleiro do Sport, que lidera a lista com 118 defesas na competição, segundo os dados do Footstats.
Um velho conhecido da torcida do Corinthians também aparece entre os cinco melhores goleiros. Trata-se de Walter, que atualmente está no Cuiabá, mas defendeu o Timão de 2013 até o final de 2020, quando acertou sua ida para a equipe mato-grossense por empréstimo até o final deste ano, quando encerra o vínculo com o Alvinegro. O ex-goleiro do Timão está em quarto lugar no quesito com 89 defesas na competição nacional.
Além disso, Cássio deve terminar a temporada sendo o jogador mais utilizado pelo Corinthians. Até aqui o arqueiro possui 56 partidas, com 5412 minutos. Gil aparece na sequência, sendo o jogador de linha com mais minutos em campo, completando 4972 ao todo em 53 oportunidades em campo.
No último sábado (26), em jogo que teve início às 19h (Brasília), na Neo Química Arena, o Corinthians venceu o Palmeiras por 2×1, com dois gols de Roger Guedes. No confronto, Cássio atingiu a incrível marca de cem clássicos disputados desde a sua estreia no clube, em 2012.
O goleiro possui um bom retrospecto contra os três principais rivais do Timão – Palmeiras, São Paulo e Santos -, conquistando 150 dos 300 pontos possíveis, o que resulta em exatamente 50% de aproveitamento. Foram 38 vitórias, 36 empates e 26 derrotas, com 96 gols sofridos (média de 0,96 por jogo). Em contrapartida, o ídolo alvinegro comemorou 108 tentos do time alvinegro em duelos deste tipo (média de 1,08).
O camisa 12 também sofreu dez cartões amarelos e foi expulso uma vez, justamente em um Derby, no dia 8 de fevereiro de 2015, pelo Paulistão – mesmo com um a menos, o Corinthians venceu este jogo com um gol de Danilo, no Allianz Parque.
Seu retrospecto mais favorável com um dos três adversários é contra o São Paulo. Cássio já disputou 40 Majestosos, com 16 vitórias, 15 empates e nove derrotas – aproveitamento de 52,5% -, além de 40 gols sofridos e 49 marcados pelo Timão.
Já diante do time alviverde, o goleiro entrou em campo 29 vezes, com 51,73% de aproveitamento. Foram 12 vitórias, nove empate e oito derrotas, com equilíbrio nos gols: sofreu 30 e viu a equipe do Parque São Jorge marcar 31.
O pior desempenho do arqueiro é no Clássico Alvinegro, contra o Santos. Até aqui, são dez vitórias, 12 empates e nove derrotas, o que significa 45,16% de aproveitamento. Foram 26 gols sofridos e 28 marcados pelo clube da capital paulista.
Aos 32 anos, o arqueiro ocupa posição de destaque entre os melhores do Brasil. Titular há mais de sete anos na meta Alvinegra, o gaúcho de Veranópolis já conquistou nove títulos pelo Timão
Nos últimos anos, o Corinthians tem regado sua sala de troféus, e novos ídolos vem surgindo. Cássio Ramos é um deles. Pouco conhecido antes de vir ao Timão, o goleiro foi duramente contestado pela imprensa e pela torcida quando chegou no final de 2011. Todos estavam enganados.
Desde então, faturou nove títulos, sendo eles: Libertadores e Mundial, em 2012; Paulistão (2013, 2017, 2018, e 2019); Recopa Sul-Americana (2013); Brasileirão (2015 e 2017). O arqueiro foi fundamental em todas as conquistas.
Em homenagem ao paredão corinthiano, a Central do Timão decidiu separar as maiores defesas do camisa 12.
O Gigante ídolo da Fiel, e o autor do livro, o jornalista Celso Unzelte, estarão no Museu do Futebol dia 27 de janeiro, às 20 horas
Local, data e horário. Tudo definido para o lançamento oficial e noite de autógrafos do livro Cássio – A Trajetória do Maior Goleiro da História do Corinthians, biografia oficial do ídolo da Fiel.
O encontro do Gigante e do autor do Livro, o jornalista Celso Unzelte, com a Fiel será na segunda-feira, dia 27 de janeiro, às 20 horas, no Museu do Futebol, que fica no Estádio Pacaembu. Serão distribuídas 1.500 senhas, a partir das 09 horas da manhã do dia 27, que darão acesso ao evento.
No dia haverá venda do livro no local, mas quem já tem um exemplar da biografia também poderá receber os autógrafos.
Livro com a história do ídolo da fiel está em pré-venda na internet
Em meio a especulações sobre um possível desejo do Grêmio em ter o gigante em uma troca envolvendo Luan, a Fiel torcida corinthiana terá mais uma maneira de demonstrar todo o seu amor e gratidão por Cássio.
Na manhã desta quinta-feira (28), dia seguinte da bela vitória do Corinthians por 3 x 0 contra o Avaí, onde Cássio mais uma vez saiu de campo sem sofrer gol, o site Amazon divulgou a pré-venda da biografia oficial do camisa 12 do timão.
O livro “Cássio – A trajetória do maior goleiro da história do Corinthians”, é de autoria do jornalista Celso Unzelte, e publicado pela editora Universo dos Livros. Você pode adquirir um exemplar por R$ 39,90 pelo site: https://www.amazon.com.br.
Mesmo sendo um dos ídolos do clube, Corinthians e seus licenciadores pouco usam Cássio para criar artigos
É evidente que Cássio é um dos grandes ídolos do clube e também da torcida, há quem diga que ele é o maior. O guarda redes acumula nove títulos pelo Timão, é o segundo goleiro que tem mais jogos no Alvinegro e está no top 15 de jogadores que mais atuaram com a camisa do clube.
Da mesma forma, não é fácil de encontrar peças do atleta para vender nas lojas do Corinthians, acredita-se que as camisas só chegaram às prateleiras em janeiro de 2020.
Em conversa com o GloboEsporte.com, Alex Watanabe, gerente de marketing do Corinthians, explicou sobre a falta de artigos ligados ao goleiro. A grande resposta para isso, na visão dele, é a insegurança que o futebol transmite às empresas responsáveis por fazerem os tais produtos licenciados.
“– Há um prazo de produção demorado, custo alto e uma falta de cultura de consumo de imagem de personalidades no Brasil, a não ser no universo infantil, como tinha a linha da Xuxa no passado. No Corinthians, a gente fez produtos das lendas que venderam bem, com Basílio, Marcelinho Carioca, Neto. Temas Sócrates e Democracia Corintiana, por exemplo, são os que mais vendem.”
Hoje, no ShopTimão, loja online do clube, existem apenas três camisetas especiais em homenagem ao ídolo, e isso é tudo que o site poderá oferecer com referência ao goleiro.
Segundo Watanabe, esse tipo de confecção é mais tranquila e menos complicada, pois não tem risco de desperdício, já que a estampa só é aplicada na camiseta branca quando a encomenda online é feita.
– Às vezes fazemos algumas campanhas dessa forma. Fizemos uma estampa para o Gil quando ele voltou também. É feito com um desenho virtual, sem nenhum tipo de perda econômica.
Atualmente, o Corinthians é parceiro de 120 licenciadores. Imagina-se que existam cerca de 10 mil artigos licenciados com o símbolo do Timão, chaveiros, toalhas, vestuários, canecas e vários outros produtos.
Não há nada que tenha relação com Cássio, nenhum tipo de brinquedo, jogo de tabuleiro ou até mesmo pôster à venda nas lojas do Corinthians, sejam físicas ou online.
– O torcedor chega na loja e a camisa oficial é R$ 199, enquanto o bonequinho do Cássio é R$ 200, R$ 250. O que vale mais a pena? O peso da camisa oficial ainda é muito grande, enquanto o preço de produção para um boneco, por exemplo, que tem molde caro, é elevado. É difícil para um fabricante. Conhecemos um parceiro que fez um estoque gigante de um personagem muito forte no Brasil, mas que está lá parado há anos, sem mercado – concluiu Watanabe.
Maurici Ferreira, presidente da ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens), compreende que é muito difícil arriscar na personificação de um atleta. Além do risco de o jogador trocar de clube, há sempre a chance de acabar estragando a sua imagem.
– Você nunca sabe como será o comportamento social do jogador. Os donos não querem correr o risco de um jogador entrar em polêmica, como aconteceu recentemente com o Neymar – disse Maurici, em entrevista ao GloboEsporte.Com.
– O empresário não quer correr esse risco. É muito difícil lidar com o ser humano, não se sabe o dia de amanhã. Aconselhamos que se crie um personagem fictício. Se o empresário quiser muito usar a pessoa, é possível usá-la como garoto-propaganda ou até lançar uma a coleção assinada, como camisas “by Cássio” – finalizou.
Por Matheus Fernandes/Redação Central do Timão
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