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Vitórias na Europa, revés na final e jogão contra o rival; o 11 de junho do Corinthians na história

‘Passeios’ na Europa, vitória contra o rival e final doída; relembre o dia na história do Corinthians.

O dia 11 de junho foi data para jogos marcantes na história do Corinthians. Uns deles com resultados positivos, outro com um saldo negativo. Porém, faz parte do futebol ganhar ou perder. Então, para relembrar memórias do alvinegro, a Central do Timão separou quatro partidas importantes que ocorreram neste mesmo dia ao longo dos anos.

Valência/Mestalla 1×3 Corinthians – 1959

Corinthians em Barcelona, no ano de 1959.
Foto: reprodução/Timoneirosblog

Em 1959, o Corinthians continuava sua excursão pela Europa. No dia 11 de junho, enfrentou um combinado entre o Valência e o Mestalla, agremiação do clube espanhol que disputa as divisões inferiores no país. O Timão venceu a partida com gols de Índio e Tite. O goleiro Gilmar dos Santos Neves ainda defendeu um pênalti de Hector Nunes.

Ficha técnica
Combinado Valência/Mestalla – ESP 1×3 Corinthians
11 de junho de 1959
Estádio de Mestalla, Valência – Espanha
Amistoso Internacional
Valência/Mestalla: Arriza, Barrera, Pastor, Castilho, Arval, Herrera, Joel, Nunes, Roberto, Ficha e Domigues.
Corinthians: Gilmar, Olavo, Oreco, Walmir, Goiano, Roberto, Bataglia (Zague), Luizinho, Índio (Paulo), Rafael e Tite (Joãozinho). Técnico: Sylvio Pirillo.
Gols: Índio (4′ e 42′), Joel (5′), Tite (21′)

Olympiakos – GRE 0x2 Corinthians – 1972

Pontapé inicial entre Olympiakos e Corinthians, em 1972
Pontapé inicial entre Olympiakos e Corinthians, em 1972

No ano de 1972, o Corinthians disputou um amistoso contra o Olympiakos, na cidade de Atenas. O clube tinha o inglês Bobby Moore, campeão mundial pela sua Seleção, em 1966. Porém, o Corinthians não tomou conhecimento de seu adversário e aplicou um 2×0, com gols de Nélson Lopes e Aladim.

Ficha técnica:
Olympiakos 0x2 Corinthians
11 de junho de 1972
OAKA Spiridon Louis – Atenas, Grécia
Amistoso Internacional
Olympiakos: Poletti, Gaitads, Aguilla, Persides, Slocos, Bobby Moore, Palavenus, Papas, Giountros, Arquirudes e Aleibar.
Corinthians: Sidnei, Miranda, Guaraci, Luís Carlos, Pedrinho, Tião, Nélson Lopes (Dirceu Alves), Vaguinho (Paulo Borges), Mirandinha (Lance), Adãozinho (Marco Antônio) e Aladim. Técnico: Duque.
Gols: Nélson Lopes (37′) e Aladim (79′)

Sport 2×0 Corinthians – 2008

O dia 11 de junho também guarda uma lembrança ruim para o corinthiano. Em 2008, o clube venceu o primeiro jogo da final da Copa do Brasil por 3×1. Porém, o gol sofrido em casa foi decisivo, já que os dois tentos marcados pelo Sport deram o título nacional ao clube pernambucano.

Ficha técnica:
Sport 2×0 Corinthians
11 de junho de 2008
Ilha do Retiro
Copa do Brasil – Final – Volta
Sport: Magrão, Diogo, Ígor, Durval, Dutra, Daniel Paulista, Sandro Goiano, Kássio (Enílton), Luciano Henrique (Éverton), Carlinhos Bala e Leandro Machado (Róger). Técnico: Nelsinho Baptista.
Corinthians: Felipe, Carlos Alberto (Lulinha), Chicão, William, André Santos, Fabinho, Eduardo Ramos, Alessandro, Diogo Rincón (Acosta), Dentinho (Wellington Saci) e Herrera. Técnico: Mano Menezes.
Gols: Carlinhos Bala (35′) e Luciano Henrique (84′)

Corinthians 3×2 São Paulo – 2017

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Em 2017, o dia 11 de junho trouxe um confronto importante, quando Corinthians e São Paulo se encontraram em um clássico pelo Brasileirão. Mantendo a supremacia sobre o rival em Itaquera, o Corinthians marcou três gols e superou os dois do Tricolor, em um bom jogo que ficou para a história da conquista do hepta.

Ficha técnica da partida:
Corinthians 3×2 São Paulo
11 de junho de 2017
Arena Corinthians
Campeonato Brasileiro
Corinthians: Cássio, Paulo Roberto, Pablo, Balbuena, Guilherme Arana, Gabriel, Maycon, Jadson (Camacho), Marquinhos Gabriel (Clayson), Romero (Clayton) e Jô. Técnico: Fábio Carille.
São Paulo: Renan Ribeiro, Lucão (Bruno), Maicon, Douglas, Marcinho, Jucilei, Militão, Cícero (Wellington Nem), Júnior Tavares, Gilberto (Thomaz) e Lucas Pratto. Técnico: Rogério Ceni.
Gols: Romero (7′), Gilberto (17′), Gabriel (41′), Jadson (63′) e Wellington Nem (84′).

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

“Você não pode viver assim”, afirma Acosta sobre momento de pressão que passou no Corinthians

Atacante uruguaio veio apar o Timão em 2008 após se destacar pelo Nautico

O Corinthians sempre foi conhecido pela grandeza de sua torcida, estando entre uma das maiores do mundo. Alguns jogadores que desembarcam em São Paulo para atuar pelo Timão ficam impressionados com a Fiel . Esse foi o caso do uruguaio Beto Acosta, que vestiu o manto sagrado entre 2008 e 2009.

Acosta ficou devendo no Timão (Foto: Daniel Augusto Jr /Ag. Corinthians)

Em entrevista ao IG Esportes, o atacante enalteceu a torcida corinthiana e contou como ficava o CT na hora dos treinos, revelando que sentiu a responsabilidade de ser uma das principais contratações do Timão naquele ano.

“O Corinthians é um mundo. São 30 milhões de torcedores. Você joga em casa em todos os estádios, já que tem torcedores em todo o Brasil. São mais de 70 jornalistas todos os dias e mais de 1.500 pessoas nos treinamentos. Fui contratado como a figura principal e, nos primeiros meses, isso me custou muito”, revelou.

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Momento delicado no Corinthians

Em 2008, apesar de estar disputando a Série B, o Corinthians alcançou a final da Copa do Brasil. Na primeira partida, no Morumbi, o Timão derrotou o Sport por 3 a 1. No jogo de volta, na Ilha do Retiro, os corinthianos perderam por 2 a 0 e viram o título escapar de suas mãos. Na ocasião, Acosta perdeu gol cara a cara com o goleiro, o que poderia dar o triunfo ao clube do Parque São Jorge.

“A torcida parou todos os jogadores e ameaçou. Me falaram onde eu morava, onde meus filhos estudavam, onde minha esposa trabalhava. Me caguei todo e disse ao presidente que iria sair. Passei duas semanas treinando com medo. Você não pode viver assim”, contou.

Pelo Coringão, Beto Acosta conquistou a Série B e o Paulistão de 2009, em 39 jogos e nove gols. Atualmente defende o Taguatinga, de Brasília, aos 43 anos. Equipe está em quinto no Brasiliense, com cinco vitórias, três empates e o mesmo número de derrotas. Acosta balançou as redes duas vezes.

Por Matheus Fernandes

Notícias do Corinthians

Raça e gols: Relembre a passagem de Herrera pelo Corinthians

O atacante argentino foi importante na volta do Timão para a série A em 2008

Gérman Gustavo Herrera, ou apenas “Chaco Herrera”, como é chamando na Argentina, seu país natal, veio para o Corinthians no início de 2008. Pedido pelo técnico Mano Menezes, com quem havia trabalhado no Grêmio, o atacante chegou prometendo entregar o que a Fiel espera de um jogador: Raça!

Herrera foi importante no Timão em 2008 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)

Mas Herrera foi mais que apenas raça e entrega. Se antes de chegar no Timão ele passou a ser conhecido pelo apelido de “quase gol”, em referência às chances desperdiçadas, com o manto Alvinegro a história foi diferente.

Com a camisa 17 do Corinthians, curiosamente mesmo número usado atualmente por seu compatriota Mauro Boselli, Herrera marcou 22 gols em 59 jogos. Um bom número, já que ele não era exatamente um homem de área, centroavante. Chaco era uma atacante de movimentação pelos dois lados do campo, além de ajudar muito na marcação.

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Ao lado de Dentinho, Herrera foi o artilheiro corinthiano no Campeonato Brasileiro da série B, com 14 gols. Competição qual o time comandado por Mano Menezes foi campeão. O argentino ainda marcou cinco vezes na campanha do vice da Copa do Brasil. Além de ter balançado as redes em duas oportunidades no Paulistão e uma em um amistoso.

Após defender o clube do Parque São Jorge, Herrera retornou para o Grêmio, e ainda jogou no Botafogo-RJ. Perto de completar 37 anos, Herrera está aposentado desde maio de 2019, e seu último time foi o Rosário Central, da Argentina.

Por Marcelo Becker

REBAIXAMENTO E TÍTULOS: Relembre a intensa passagem de Felipe pelo Corinthians

Três conquistas e saída forçada, o goleiro passou por altos e baixos no Coringão

O Corinthians passou por momento difícil em 2007. Pela primeira vez em sua história o clube do Parque São Jorge foi rebaixado para a Série B docampeonato Brasileiro de futebol. Mesmo com a queda de divisão naquela temporada, o Timão teve alguns destaques que tiveram status de ídolos da Fiel naquele momento.

Felipe caiu com o Timão, mas também ganhou títulos importantes (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Vindo do Bragantino em 2007, o goleiro Felipe foi um dos únicos pontos positivos do Coringão naquela temporada, e foi sido indicado à Craque da torcida, melhor goleiro e revelação do campeonato no Brasileirão daquele ano

Em 2008, conquistou a Série B e alcançou a final da Copa do Brasil, disputada contra o Sport, em ambos os torneios sendo um dos destaques da equipe. Felipe permaneceu para 2009, triunfou no Paulistão e no torneio que havia perdido para o time pernambucano na temporada passada.

Com o afastamento devido à Copa do Mundo de 2010, o goleiro pediu para ser colocado à venda, o que causou desconforto no presidente Andrés Sanchéz. No retorno, Felipe passou a treinar separado do resto do elenco, até rescindir seu contrato com o Corinthians e assinar com o Braga (POR).

Apesar deste desentendimento, o carioca teve boa passagem pelo Corinthians. Com o manto alvinegro realizou 193 partidas e conquistou três títulos: Brasileirão Série B (2008), Paulistão (2009) e Copa do Brasil (2009). Hoje, ainda está em atividade, defendendo o Botafogo da Paraíba, aos 36 anos.

Por Matheus Fernandes

Notícias do Corinthians