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Fábio Costa dá detalhes de desentendimento com Passarella no Corinthians em 2005

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Entre os diversos desentendimentos do elenco do Corinthians de 2005, um dos mais marcantes foi protagonizado por Fábio Costa e pelo treinador Daniel Passarella, em maio daquele ano. Em entrevista no último domingo, o ex-goleiro relembrou o atrito com o técnico e admitiu que estava acima do peso na época, motivo que o fez ser afastado pelo argentino.

“A nossa vida é feita de erros, acertos e de direcionamentos. Em alguns momentos da minha carreira, não me comportei como um atleta profissional deve se comportar e não segui as diretrizes que deveria seguir e fiquei acima do peso. Foi por isso que o Passarella me retirou da equipe, iniciou Fábio Costa, durante participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

Fábio Costa durante participação em programa da TV Gazeta. Foto: Reprodução/Gazeta.

Embora tenha admitido que estava acima do peso, Fábio Costa citou uma situação que não gostou na época da convivência com Passarella. O ex-goleiro disse que treinou a semana inteira como titular, mas, pouco antes de um jogo, foi sacado do time pelo treinador argentino.

A única questão que eu não gostei, e aí eu acho que foi falta de respeito dele… Mas ele, como treinador, tem o direito de fazer isso. Eu não faria. Ele me deixou treinar a semana inteira e me retirou praticamente no vestiário, na hora da preleção, complementou.

Acho que ele podia ter dito ‘Fábio, você não está bem fisicamente, não vai para o jogo. Se recondicione, se você fizer isso e tiver seu desempenho bom o suficiente para voltar a ser titular, vai ser. Se não, vai ter que aguardar o seu momento’. Não vejo problema nenhum nisso, só acho que o que ele fez, treinar, concentrar, para o ambiente do grupo isso é muito ruim.”

Então, acho que neste aspecto ele errou e eu também errei, porque tive uma atitude intempestiva e uma discussão com ele de vestiário, que acabou envolvendo o Andrés (Sanchez, então vice-presidente) em algum momento, mas conseguimos resolver todos os problemas de relacionamento que a gente teve, não foi só comigo, aconteceu com outros atletas também. Acabou culminando com o título do Campeonato Brasileiro, então, isso faz parte, esses contratempos existem”, concluiu.

Pouco depois do atrito com Fábio Costa, Passarella foi demitido do Corinthians. O argentino deixou o clube após apenas 15 jogos e com outras brigas com membros do elenco, como o ex-meia Roger Flores, que teria desperdiçado um pênalti de propósito contra o Figueirense, pela Copa do Brasil de 2005, após iniciar o confronto no banco de reservas.

Já Fábio Costa seguiu no Corinthians até 2005, antes de retornar ao Santos, onde ficou até 2013. O ex-goleiro disputou 118 jogos com o manto corinthiano e conquistou o tetracampeonato do Brasileirão em seu último ano no clube.

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Notícias do Corinthians

Corinthians conquistava quarto título brasileiro de sua história há 17 anos; relembre a campanha

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O dia 4 de dezembro é histórico para o Corinthians. Foi neste dia, em 2005, que o clube conquistou o quarto título brasileiro de sua história. Há exatos 17 anos, o Timão perdia para o Goiás, por 3 x 2, no Serra Dourada, com gols de Coelho e Tévez, mas confirmava seu primeiro troféu nacional na era dos pontos corridos, iniciada em 2003.

Apesar da derrota para o Goiás, o Corinthians assegurou o título brasileiro de 2005 porque o Internacional, vice-campeão, também perdeu na rodada. O Timão, assim, encerrou o Brasileirão com 81 pontos, três a mais em relação ao Colorado, e com uma campanha de 24 vitórias, nove empates e apenas nove derrotas – na época, o campeonato era disputado com 22 equipes.

Tévez comemora título do Brasileirão de 2005 após jogo contra o Goiás. Foto: Evaristo Sá/AFP via Getty Images.

A campanha do tetracampeonato brasileiro também ficou marcada pelo poderio ofensivo do Corinthians, que tinha o argentino Carlos Tévez como principal nome no ataque. O atacante encerrou o campeonato como terceiro maior artilheiro, com 20 gols, somente atrás de Romário, do Vasco, com 23 gols, e de Robson, do Paysandu, com 21.

Dos 42 jogos, dois foram os mais marcantes do Corinthians no Brasileirão de 2005. O primeiro deles aconteceu no dia 6 de novembro, quando a equipe aplicou uma goleada histórica por 7 x 1 contra o Santos, no Pacaembu, com direito a três gols de Tévez – Nilmar, duas vezes, Rosinei e Marcelo Mattos completaram o chocolate corinthiano.

Duas semanas depois, em 20 de novembro, o Corinthians enfrentou o Internacional, em jogo que poderia dar a liderança ao clube gaúcho a duas rodadas do fim do campeonato. As equipes, no entanto, empataram por 1 x 1 em uma partida polêmica, onde o Colorado reclamou de um suposto pênalti do goleiro Fábio Costa em Tinga, não marcado pela arbitragem. O resultado favoreceu o Timão, que confirmou o título dias depois.

O título de 2005 foi o primeiro Brasileirão conquistado pelo Corinthians no século XXI. Antes, o clube havia sido campeão em 1990, 1998 e 1999, quando o campeonato ainda era disputado em formato de mata-mata. O Timão ainda levantou o troféu mais três vezes após o tetra, em 2011, 2015 e 2017, se tornando a equipe que mais ergueu a taça na era dos pontos corridos.

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Notícias do Corinthians

Ex-jogadores do Corinthians relembram brigas dos “galácticos” da MSI em 2005: “Todo dia tinha uma”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Tévez e Betão em treino do Corinthians em 2005. Foto: MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images.

O Corinthians foi campeão do Brasileirão de 2005 com um elenco recheado de estrelas com os investimentos da empresa Media Sports Investment, a popular MSI. Além do título nacional, porém, aquele grupo ficou conhecido pelas diversas confusões nos bastidores.

Peça marcante daquele time, o zagueiro Betão diz que foi o elenco com mais qualidade técnica em que trabalhou em sua carreira. Mesmo assim, o jogador não esquece das brigas quase que diárias dos atletas alvinegros, além de um desentendimento entre o meio-campista Roger e o atacante Tévez.

Digo sempre: foi o melhor elenco que trabalhei, de longe, tecnicamente. Mas, de confusão, todo dia tinha uma, todo dia. Vocês conhecem o Roger, ele é bem temperamental… Tinha dia que chegava no vestiário e cumprimentava todo mundo, tinha dia que não cumprimentava ninguém, fazia as coisas dele. E teve uma época, por um problema pessoal, que ele ficou um tempo na casa do Tévez. Ele passou um tempo lá e depois conseguiu se ajeitar e voltou à rotina normal, disse o defensor, atualmente no Avaí, ao programa “Resenha ESPN”.

“Passou um tempo, e dia que não cumprimentava, dia que cumprimentava… E teve um dia, numa resenha de vestiário, que falaram: ‘Alguém quer falar alguma coisa?’. E o Tevez: ‘Yo (eu) quero. Roger, o que acontece? Você morou na minha casa e agora nem me cumprimenta mais. O que está acontecendo?’ E o Roger, daquele jeito: ‘Não, não é nada não’… O Carlos Alberto levantou e ‘eu também quero falar agora! Roger, você tem que começar a tocar a bola para mim! Você não está tocando a bola para mim!’ Misturou as conversas, já viu…”

Quem também se lembra muito bem das confusões do Corinthians de 2005 é o ex-meia-atacante Dinélson, que se aposentou em 2020. Ele citou outra briga envolvendo o argentino, desta vez com Carlos Alberto, que começou após uma “jogada normal” em um treino.

Nada, só uma jogada normal e tal… O Carlos Alberto com o Tévez ali, os dois davam uma briguinha. Foi uma jogada, e o Carlos Alberto entendeu que ele (Tévez) foi mais forte em mim, só que eu não percebi nada. Era imprensa me ligando, e nem sabiam, não tinha muito esse recurso de telefone. Mas, na concentração, meu telefone tocando, tocando… Atendo o jornalista, e eu, na minha cabeça: ‘De que lado vou ficar?’ Comecei a ficar nervoso, gaguejar e desliguei. Problema deles. Eu vou defender Carlos Alberto? Tévez? Fiquei nervoso, gaguejava, recordou Dinélson.

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Notícias do Corinthians

Carlos Alberto relembra cusparada de Tévez em 2005 e afirma: “Time mais desunido que joguei”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Na última segunda-feira (11), Carlos Alberto participou do programa “Arena SBT” e relembrou seus momentos no Corinthians que se sagrou campeão brasileiro em 2005, com Carlos Tévez, Javier Mascherano e companhia.

Hoje com 36 anos, o ex-meia recordou uma cuspida que sofreu do atacante argentino em um treino em março daquele ano e disse que não era muito próximo dos outros jogadores do elenco que conquistou o troféu nacional, mas todos se respeitavam dentro de campo.

“Ele (Tévez) me cuspiu no treino, mania de argentino feio. O Fábio Costa ficou do lado dele, eu falei ‘tu é argentino agora? Deixa o pau quebrar’. A gente passou aquele ano e 2006, eu não falava muito com ele, nem com Mascherano, não fazia diferença nenhuma pra mim. Tinha que tocar a bola pra eles, a gente se respeitou e dava muito certo em campo, revelou o ex-jogador.

Foto: Getty Images.

Com passagens por 12 clubes diferentes em sua carreira vitoriosa e conquistando grandes títulos, como a Liga dos Campeões, Carlos Alberto afirmou que o Timão tetracampeão brasileiro foi o time “mais desunido” em que defendeu como jogador profissional.

“Eles eram difíceis de lidar mesmo. Vou te falar uma coisa que nunca falei na minha vida: esse time foi o mais desunido que eu joguei e nós ganhamos, pra você ver que no futebol não precisa ir na casa… A gente se respeitava no campo, mas eu não era amigo de ninguém, tinha poucos amigos ali, disse.

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Notícias do Corinthians

Show de Rosinei e títulos: 10 de julho é marcado por conquistas sobre os rivais

Rio-São Paulo, taça estadual e Brasileirão; 10 de julho traz jogos marcantes na história do Corinthians

O dia 10 de julho, apesar de não trazer títulos tão gigantescos como o Paulista de 1977 e a Libertadores de 2012, tem um lugar na história do Corinthians por conta de conquistas sobre os dois maiores rivais da cidade de São Paulo. A Central do Timão separou três jogos para te mostrar essas memórias.

Corinthians 1×0 Palmeiras – 10 de julho de 1954

Corinthians na década de 1950.
Foto: reprodução Vice

O Corinthians estabeleceu uma certa hegemonia nos primeiros anos da década de 1950. O esquadrão formado por Luizinho, Cláudio e Baltazar foi um dos melhores times do século passado no Brasil, como afirma o historiador Celso Unzelte:

“Sem dúvida esse foi o primeiro time a ter uma hegemonia nacional”, disse o professor à reportagem da Vice.

E não é para menos, entre 1950 e 1955, o Corinthians venceu 66,4% dos seus jogos e perdeu apenas 15,2% das partidas. Além disso, marcou 784 gols, uma média de 2.7 por jogo. No período, conquistou três paulistas, três Rio-São Paulo e uma Pequena Taça do Mundo.

Corinthians campão do IV Centenário da Cidade de São Paulo.
Foto: reprodução Corithians

Justamente no dia 10 de julho de 1954, entrou em campo contra o Palmeiras pela final do Rio-São Paulo daquele ano. Em uma época com o futebol muito regionalizado no Brasil, o torneio em questão representava algo próximo de uma conquista nacional. Assim, logo aos 29 minutos do dérbi, Cláudio marcou o gol que deu o título ao ‘mágico’ Corinthians.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 1×0 Palmeiras
10 de julho de 1954
Torneio Rio-São Paulo
Estádio do Pacaembu
Árbitro: Juan Lorenzo Castaldi
Público: 35.000 pagantes
Corinthians: Cabeção, Homero, Olavo, Idário (Diogo), Goiano, Roberto, Cláudio, Luizinho, Paulo, Nardo e Simão. Técnico: Oswaldo Brandão.
Palmeiras: Cavani, Maoelito, Cação (Cardoso), Waldemar Fiúme, Tocafundo, Dema, Elzo (Moacir), Humberto, Liminha, Jair Rosa Pinto e Rodrigues. Técnico: Cláudio Cardoso.
Gols: Cláudio (29′).

Corinthians 4×4 São Paulo – 10 de julho de 1966

Time do Corinthians em 1966.
Foto: reprodução

Outro título foi conquistado em um 10 de julho contra um rival paulista. Trata-se da Taça Laudo Natel, um torneio estadual disputado em 1966. Naquela tarde, o Corinthians enfrentou o São Paulo em um jogaço que terminou empatado em 4×4. Com Rivellino em campo, a partida eletrizante teve seu placar finalizado já aos 44 do segundo tempo, quando Nair marcou de pênalti para o Timão.

A conquista mostra que o Corinthians não ficou exatamente 23 anos sem títulos, mas sim sem campeonatos de expressão, como o Paulista.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 4×4 São Paulo
10 de julho de 1966
Estádio do Pacaembu
Taça Laudo Natel
Árbitro: Olten Aires de Abreu
Corinthians: Marcial, Galhardo (Jair Marinho), Eduardo, Clóvis, Maciel, Nair, Rivellino, Marcos (Bataglia), Flávio, Tales e Gílson Porto (Nílson Borges). Técnico: Oswaldo Brandão.
São Paulo: Fábio, Osvaldo Cunha, Advaldo, Penachio, Tenente, Carlos Alberto, Nenê, Iauca (Ferreti), Prado, Babá e Adiber. Técnico: Aymoré Moreira.
Gols: Babá (10′), Flávio (38′), Marcos (55′), Osvaldo Cunha (61′), Ferreti (64′ e 85′), Nílson Borges (70′) e Nair (89′).

Corinthians 3×1 Palmeiras – 10 de julho de 2005

Tevez cumprimenta Gamarra antes de jogo em 2005.
Foto: MAURICIO LIMA/AFP via Getty Images

O jogo não representou nenhum título, mas foi uma vitória importante do Corinthians de 2005, que brigava pelo Brasileiro. Enfrentando o maior rival no Morumbi, o Timão virou a partida após o gol inicial de Leonardo Silva. Já nos minutos seguintes, Gustavo Nery empatou. Depois foi a vez de Rosinei sair do banco e marcar dois e ajudar o Corinthians a triunfar no dérbi.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 3×1 Palmeiras
10 de julho de 2005
Campeonato Brasileiro
Estádio do Morumbi
Árbitro: Luís Seneme
Público: 39.629 pagantes
Corinthians: Fábio Costa, Édson, Betão, Marinho, Gustavo Nery (Marcus Vinicius), Marcelo Mattos, Mascherano, Roger (Hugo), Carlos Alberto (Rosinei), Tevez e Jô. Técnico: Márcio Bittencourt.
Palmeiras: Marcos, Leonardo Silva, Nen, Gamarra, Baiano, Alceu (Cristian), Corrêa, Pedrinho, Lúcio (Fabiano), Marcinho e Alex Afonso (Warley). Técnico: Paulo Bonamigo.
Gols: Leonardo Silva (51′), Gustavo Nery (53′) e Rosinei (62′ e 67′).
Expulsões: Baiano (90′) e Hugo (94′).

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Dia do 7×1? Veja todas as vezes que o Corinthians repetiu o placar do ‘Mineiraço’ de 2014

Ao longo da história do Corinthians, foram 18 vitórias pelo placar de ‘7×1’ sobre o adversário; confira a data de cada uma delas

No dia 8 de julho de 2014, Brasil e Alemanha entraram no gramado do Mineirão, em Belo Horizonte, para a disputa da semifinal da Copa do Mundo de 2014. Porém, nem o mais pessimista dos torcedores poderia imaginar o que viria a acontecer naquela tarde de terça-feira. Em um jogo estonteante, os alemães aplicaram uma goleada de 7×1 sobre os brasileiros.

Placar final no telão do estádio do Mineirão, logo após o gol de Oscar, 2014.
Foto: Buda Mendes/Getty Images

De lá para cá, o ‘7×1’ se tornou piada, meme e até adjetivo para dias e coisas ruins. Dentro de campo, o Corinthians já goleou seus adversários por esse placar 18 vezes ao longo da história. Veja:

Internacional da Capital -SP 1×7 Corinthians – 10/07/1921 – Campeonato Paulista
Corinthians 7×1 Portuguesa-SP – 03/11/1929 – Campeonato Paulista
Germânia-SP 1×7 Corinthians – 13/04/1930 – Campeonato Paulista
Corinthians 7×1 São Bento da Capital-SP – 07/09/1930 – Campeonato Paulista
Corinthians 7×1 SPR-SP – 11/04/1943 – Campeonato Paulista
Ponte Preta 1×7 Corinthians – 05/12/1943 – Amistoso Estadual
Corinthians 7×1 Jabaquara-SP – 27/05/1945 – Campeonato Paulista
Corinthians 7×1 Jabaquara-SP – 12/08/1951 – Campeonato Paulista
Nacional-SP 1×7 Corinthians – 14/09/1952 – Campeonato Paulista
Corinthians 7×1 Ferroviária – 18/07/1957 – Campeonato Paulista
Corinthians 7×1 Comercial de Ribeirão Preto – 21/11/1959 – Campeonato Paulista
Nitroquímica-SP 1×7 Corinthians – 07/05/1961 – Amistoso Estadual
Operário Ferroviário-PR 1×7 Corinthians – 01/05/1962 – Amistoso Interestadual
Corinthians 7×1 Ferroviária – 07/09/1962 – Campeonato Paulista
Osasquense-SP 1×7 Corinthians – 20/02/1965 – Amistoso Estadual
Corinthians 7×1 Amparo-SP – 02/08/1966 – Amistoso Estadual
Seleção de Itapira-SP 1×7 Corinthians – 09/07/1998 – Amistoso Estadual
Corinthians 7×1 Santos – 06/11/2005 – Campeonato Brasileiro

Por outro lado, o Corinthians também já sofreu um ‘7×1’ em três oportunidades:

Corinthians 1×7 Americano-SP – 25/05/1913 – Campeonato Paulista
Botafogo F.C.-RJ 7×1 Corinthians – 06/05/1931 – Torneio Nacional
Santos 7×1 Corinthians – 08/05/1932 – Campeonato Paulista

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Feliz cumple, Javi: Mascherano completa 36 anos de idade

Ex-jogador do Corinthians celebra aniversário nesta segunda (8)

MASCHERANO com a camisa do Corinthians
Foto: reprodução Lance

Javier Mascherano ajudou a completar o pacotão de contratações do Corinthians para a temporada de 2005. A parceria com a MSI propiciou o pagamento de 11,8 milhões de euros ao River Plate para a aquisição do jogador.

Entre julho de 2005 e agosto de 2006, fez 26 jogos pela equipe corinthiana, não marcando nenhum gol. Sofreu com lesões, ficando afastado por cerca de um mês. Ainda assim, ajudou o time a conquistar o Campeonato Brasileiro de 2005.

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Já na janela do meio do ano da temporada seguinte, Javier foi vendido ao West Ham, junto de seu compatriota, Carlitos Tevez. Anos depois, fez sucesso no Barcelona, atuando no clube por oito temporadas, ao lado de nomes como Xavi, Iniesta e Lionel Messi.

Nesta segunda (8), Mascherano chega aos 36 anos de idade, atuando pelo Estudiantes, da Argentina. Ao longo da carreira, o jogador conquistou títulos como duas Champions League, cinco Campeonatos Espanhóis e três Mundiais; todos com o Barcelona.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Ex-titular de 2005 pendura as chuteiras e revela torcida pelo Corinthians

Campeão Brasileiro pelo Timão, Rosinei anuncia aposentadoria do futebol

Foto: reprodução

O volante Rosinei surgiu para o futebol na campanha vitoriosa do Corinthians na Copa São Paulo de 2004. Depois do título, subiu para o profissional do Timão, onde se tornou titular na ‘era MSI’, em 2005. Aos 37 anos, o jogador pendurou as chuteiras e escancarou o coração corinthiano.

“Eu me tornei torcedor do Corinthians quando entrei no Corinthians. Minha família era toda de são-paulinos. Naquela época, o São Paulo ganhava muitos títulos. Eu não era muito fanático. Hoje, sou torcedor corintiano por tudo que vivi lá dentro. Eu me formei dentro do Corinthians. Eles tratavam de mim como se eu fosse filho deles. Tenho carinho muito grande por tudo que conquistei lá dentro. É um clube que amo de paixão”, já havia revelado o jogador anteriormente.

Em entrevista recente para o GloboEsporte.com, o ex-jogador ressaltou a torcida pelo Timão e revelou a surpresa com o rebaixamento do time para a Série B, em 2007.

“A gente nunca espera que um time da grandeza do Corinthians vá cair. Agora, com relação ao elenco que foi montado, é bem diferente. Você vê o time de 2005 que tinha vários craques… Em 2006, já saíram muitos nomes e em 2007, era muito diferente. Eu não assisti muito. Eu estava muito dedicado a aprender o Espanhol e por isso assistia pouca TV em Português“, contou Rosinei.

O volante deixou o Corinthians antes do final daquele campeonato, em transferência para o Real Murcia, da Espanha. Pelo Timão foram 161 jogos e 20 gols, além do título Brasileiro de 2005.

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Aposentadoria do futebol

O último time defendido por Rosinei foi o Palmas, do Tocantins, em 2019. Depois disso, preferiu se aposentar, anunciando oficialmente o término da carreira na própria entrevista para o GE.

“Fisicamente, eu estava bem. Devido a um problema de cartilagem, eu conseguia jogar normalmente. Mas a dor que vinha depois era muito intensa. Cheguei a cogitar a cirurgia. Talvez se eu tivesse mais tempo de carreira, eu faria. Mas com a idade que estou, esta foi a melhor decisão”, citou Rosinei, que hoje está com 37 anos.

Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Campeão com o Corinthians, Carlos Alberto revela que teve propostas da Europa antes de vir para o Timão em 2005

Atlético de Madrid e Paris Saint-Germain tentaram contratar o meia que defendia o Porto

Em 2005, com a vinda de um fundo de investimentos, a MSI, o Corinthians contratou grandes nomes do futebol mundial. Entre eles estavam o argentino Carlos Tevez, com apenas 20 anos e desejado por grandes clubes do Mundo. No entanto era Carlos Alberto que recém havia sido campeão da Uefa Champions League pelo português Porto.

Carlos Alberto foi campeão Brasileiro pelo Corinthians em 2005 (Foto: Twitter.com.CBF)

Revelado pelo Fluminense, o camisa 19 da época foi fundamental na campanha que rendeu o título da maior competição de clubes do mundo para o time então dirigido por José Mourinho. Após marcar gol na final da Champions League, o ex-jogador passou a ser desejado por outros clubes do velho continente, mas acabou vindo para o Corinthians.

“Era um caminho natural, só que o futebol não estava como hoje. Atualmente, você tem muitos gigantes, e você tem muitas equipes que têm parceiros financeiros. Mas eu vim para um gigante. Eu saí do Porto e vim pro Corinthians, que tinha a MSI. Só dessa forma que eu teria condições de voltar ao Brasil, porque me pagava até mais do que eu ganhava na Europa”, disse para o portal UOL, Carlos Alberto, que hoje atua como comentarista dos canais Fox Sports.

Propostas de Atlético de Madrid e PSG

Ainda sobre sua vinda para o Timão, o ex-meia destacou na entrevista para o UOL que dois clubes da Europa fizeram propostas concretas para que ele seguisse atuando fora do Brasil.

“Tive outras opções. O Atlético de Madrid e o Paris Saint-Germain, que não eram como hoje. Eu ia trocar o Porto por uma dessas equipes, na época. Mas eu não me arrependo das escolhas que eu fiz, não”.

Carlos Alberto defendeu o Corinthians entre 2005 e 2006. Atuou em 95 jogos e marcou 14 gols. Foi titular da equipe na conquista do tetracampeonato Brasileiro, em 2005.

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Notícias do Corinthians

Por Marcelo Becker/Central do Timão

Sebá conta que não sabia se seguiria como jogador profissional antes de vir para o Corinthians

O argentino foi um dos zagueiros do Timão no elenco que conquistou o Brasileirão 2005

Sebá falou sobre sua passagem pelo Timão para a ESPN Brasil (Foto: Acervo pessoal)

O ano de 2005 foi agitado no Parque São Jorge. Com a chegada do fundo de inventimentos MSI, muitos jogadores foram contratados. Alguns eram considerados craques, como os brasileiros Roger e Carlos Alberto, mas principalmente o argentino Carlitos Tevez.

Contudo, outros reforços não eram tão conhecidos assim. Como foi é o caso do ex-zagueiro Sebastián Domíngues, ou apenas Sebá, como ficou conhecido no Brasil. O conterrâneo de Tevez não tinha a mesma fama que o 10 do Timão na época, já que teve destaque no futebol apenas na temporada anterior de ser contratado pelo Corinthians.

“O ano de 2004 para mim foi muito bom (campeão argentino pelo Newell’s Old Boys), mas a verdade é que foi o primeiro ano bom na minha carreira. Antes disso eu nem sabia se ia continuar jogando futebol, ou o que eu ia fazer”, disse Sebá, em entrevista ao programa “O Corinthians Galático de 2005”, do canal ESPN Brasil, apresentado e produzido pelo jornalista Mendel Bydlowski.

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Sobre sua passagem pelo Timão, o ex-jogador lamentou ter enfrentado algumas lesões que impediram que ele tivesse maior sequência no time, mas citou o clube como um divisor de águas na sua vida.

“Fui para o Corinthians, fiquei machucado cinco, seis meses, eu não joguei tanto. O Betão jogou muito, por exemplo. Foi depois disso (da passagem pelo Corinthians) que começou a melhor parte da minha carreira”, afirmou.

Atualmente trabalhando como comentarista da ESPN Argentina, Sebá esteve no Corinthians entre 2005 e 2006. Com o manto Alvinegro o ex-defensor atuou em 40 partidas, e marcou um gol.

Por Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Ex-zagueiro do Corinthians revela bastidores da chegada da MSI em 2005

Betão diz que chegada de fundo de investimentos causou incertezas nos atletas que já estavam no clube

Após 2004 de recuperação com um elenco cheio de garotos sob o comando do técnico Tite, para a temporada seguinte a expectativa foi de um Corinthians cheio de craques. Isso devido a chegada de um fundo de investimentos que despejou dinheiro no clube para contratações de peso.

Foto: André Palma/@AvaiFC

O tal fundo de investimentos atendia pelo nome de Media Sports Investiments, a MSI, com sede em Londres, na Inglaterra, e comandada no Brasil pelo iraniano Kiavash Joorabchian, ou apenas Kia.

O zagueiro Betão, um dos remanescentes do ano anterior, falou sobre a chegada da empresa no Parque São Jorge no programa “O Corinthians Galático de 2005”, do canal ESPN Brasil, apresentado pelo jornalista Mendel Bydlowski.

“Quando surgiu o plano da MSI fazer o investimento no Corinthians, foi uma surpresa grade e gerou um expectativa tanto externa, quanto interna, para saber como seria, se iam mandar todo mundo embora”, disse o jogador, que atualmente defende o Avaí-SC, que seguiu falando sobre as incertezas geradas pela MSI.

“A gente não sabia se iam chegar só jogadores de fora, ou novos brasileiros mesmo… não nos foi passado nada, a gente não tinha noção do que aconteceria”.

Ainda sobre o assunto, Betão destacou que o fundo de investimentos era algo que, de certa forma, que ninguém sabia explicar, mas no final de 2005 o investimento resultou no Tetra do campeonato Brasileiro para o Corinthians.

“Para imprensa também acho que foi um pouco, obscuro… ninguém sabia de onde vinha o dinheiro, quem era o investidor, mas terminou tudo bem”, Disse Betão, se referindo ao resultado de campo.

Por Marcelo Becker

Notícias do Corinthians