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Pivô do Corinthians Basquete, Alexandre Paranhos fala sobre o aniversário do clube

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

Recém contratado para a equipe de basquete do Corinthians, Alexandre Paranhos foi o escolhido para representar a modalidade na websérie realizada pela Corinthians TV, sobre os 111 anos do clube.

Alexandre se declarou corinthiano de nascença e revelou que já acompanhava o clube antes de ser contratado. O atleta também falou sobre como é vestir a camisa do Corinthians em quadra e disse ser difícil descrever com palavras o sentimento de atuar pelo clube do coração.

Foto: Reprodução Corinthians TV

Minha chegada no clube foi uma coisa muito especial primeiro por eu já ser corinthiano desde novo, para mim é uma honra muito grande vestir este manto, já acompanhava o Corinthians no futebol e em outras modalidades. Quando surgiu o basquete fiquei de olho, fiquei de longe e sonhando com o dia que eu pudesse vestir essa camisa. Esse dia chegou e para mim está sendo uma honra muito grande vestir essa camisa todos os dias e entrar nesse clube que faz parte da minha história”, declarou.

“Todo dia que eu acordo e visto a camisa do Corinthians para vir treinar já faz uma diferença enorme no meu dia. Colocar a camisa de um clube com tanta tradição em âmbito nacional e mundial para mim faz toda a diferença. É um prazer enorme, um privilégio na verdade trabalhar com basquete e outro privilégio maior que é vestir a camisa do clube que eu tanto amo”, disse Alexandre.

“Vestir essa camisa e defender ela dentro de quadra para mim não tem preço, não consigo explicar em palavras ainda, é um sentimento muito único. É óbvio que vai ser difícil achar palavras para descrever o que é vestir essa camisa, mas dentro de quadra o sentimento fala através do suor, de você se jogar na bola, através de toda entrega que essa camisa merece e sem dúvida nenhuma quero que isso se prolongue por muitos anos”, completou o pivô.

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Um dos únicos homenageados do time de 2007, Betão mostra gratidão e surpresa

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

O ex-zagueiro do Corinthians, e atual defensor do Avaí, Betão foi um dos 111 jogadores e ex-jogadores homenageados pelo Timão em sua inédita “Calçada da Fiel”, inaugurada nesta quarta-feira (01), dia do aniversário do clube.

Em vídeo postado nas redes sociais, Betão, assim como os demais atletas homenageados, se mostrou agradecido ao clube pela ação do Corinthians, mas por outro lado, escreveu não se achar merecedor de tal ato. A atitude do zagueiro chamou a atenção dos torcedores, que, mesmo dividindo opiniões sobre o jogador, elogiaram o gesto do atleta.

“Muito obrigado @corinthians por eternizar meu nome na “Calçada da Fiel” na Neo Química Arena, entre os 111 jogadores da história do clube. Mesmo achando que não sou merecedor, não tem preço que pague ou palavras que expressam minha alegria e agradecimento”, escreveu Betão.

Foto: Reprodução Internet

Ebert Willian Amâncio, ou apenas Betão, é um dos únicos jogadores homenageados do time de 2007, ano do rebaixamento do Corinthians no Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o zagueiro era titular e capitão do Alvinegro no time que caiu para a segunda divisão. Além dele, o volante Vampeta, que estava em sua segunda passagem pelo clube, também é um dos personagens homenageados que participaram desse momento na história do clube.

Betão nasceu em 1983 e começou a defender o Corinthians em 2001, com apenas 18 anos de idade, vindo das categorias de base. O zagueiro defendeu a camisa do Timão em 214 oportunidades e foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2005.

Além disso, Betão foi autor de quatro gols pelo Mosqueteiro, sendo o mais importante entre eles o do clássico contra o São Paulo, sendo responsável pela quebra de um tabu de quatro anos sem vitórias sobre a equipe tricolor.

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Casagrande revela momentos mais marcantes como jogador e torcedor do Corinthians

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

Ex-jogador do Corinthians e atualmente como comentarista de futebol, Walter Casagrande revelou nesta quarta-feira (01), aniversário do Corinthians, os momentos mais marcantes em sua vida como torcedor e jogador pelo clube.

Durante um debate em sua participação no programa Seleção SporTV, o comentarista lembrou o aniversário do Corinthians e parabenizou o clube pelos 111 anos de vida. Perguntado sobre qual o momento mais marcante pelo Timão, Casagrande relembrou de algumas situações. Confira:

“Confesso que sou corinthiano desde os cinco anos de idade, vou relembrar de alguns momentos de quando era garoto. Primeiro foi a invasão de 1976 da torcida do Corinthians contra o Fluminense. Aquilo me deixou super emocionado, eu assisti o jogo pela televisão e realmente não acreditei, foi ali que fui conhecendo mais o que era a torcida do Corinthians”, declarou o comentarista.

Casagrande em campo pelo Corinthians. Foto: Divulgação Corinthians

O título de 1977 também foi uma coisa inesquecível porque cara, eu nasci em 1963 e desde então, todo ano eu era zoado pelos meus amigos que torciam para outros times e ganhavam campeonatos, e o Corinthians não ganhava. em 1977, do jeito que foi, foi uma explosão muito grande”, disse Casagrande.

Por fim, o ex-jogador de futebol relembrou os momentos como jogador, destacando a participação nas duas conquistas corinthians do Campeonato Paulista de 1982 e 1983, relembrando também a importância dos títulos para a Democracia Corinthiana, dentro e fora do campo.

“Agora como jogador, sem dúvida alguma foram os dois títulos do Campeonato Paulista pela Democracia Corinthiana, que ali o contexto era muito maior, não era só futebol, não era só bola rolando. Principalmente a final de 1982, que foi realmente, a gente precisava ganhar de qualquer maneira porque a gente estava defendendo a democracia e estava todo mundo, a grande maioria, o governo todo contra, passando vários problemas e ali naquela final foi o time da democracia contra o São Paulo“, disse.

“Infelizmente o São Paulo, se ganhasse o campeonato, iria ajudar quem era contra a democracia, porque os caras iam cair matando e mostrar que era uma bagunça, ‘tá vendo não ganham um título’, porque eles não tinham argumento algum, porque o time jogava muito e ganhava todas as partidas. Aquela final, o time campeão foi o Corinthians, mas a grande vencedora foi a democracia naquele momento. Aquilo me emocionou bastante naquela final“, completou.

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1º de setembro de 1910: Mais que uma data, o nascimento de todo corinthiano

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

Este é o dia do nosso aniversário, dia de falar do 1º de setembro de 1910, quando aqueles cinco operários se reuniram na esquina da rua José Paulino com a Cônego Martins para pôr no papel iluminado por um lampião o sonho de muitos.

Nasceu do inglês Corinthian Casuals o Corinthians Paulista, que depois rompeu barreiras e, de paulista, se tornou o mais brasileiro como diz em seu hino, para logo em seguida conquistar o mundo, não somente uma, mas duas vezes. Cada conquista, uma data, cada etapa, uma marca. Porém, hoje vou falar de uma data diferente que marca todo corinthiano.

Aprendemos a gostar de um time quando criança, sempre criamos identificação com alguma equipe, seja pelo time que os nossos pais torcem, ou aquela equipe que ganha tudo logo na nossa infância, sempre tem algum motivo que faça a gente torcer, já no caso da minha mãe, e de milhares de corinthianos iguais a ela foi diferente.  

Em sua infância, a ”Dona Luci”, quando ainda não era “dona”, mas apenas “Luci”, viu pela televisão ainda em preto e branco um time das mesmas cores. Ela viu que esta equipe, que tinha em seu brasão uma âncora e dois remos, ser vice-campeã do Campeonato Paulista mais uma vez e com isso, perdurar na fila sem títulos que já durava 20 anos. Ela olhou aquilo e pensou para si mesma “É esse o time que não está ganhando nada? Então é esse o time para quem vou torcer.”

Foto: Olhar Maloqueiro

Depois que ela me contou essa história, após ouvir essa frase eu realmente entendi o que era ser corinthiano. Dá para acreditar que foi nesse período que a Fiel mais cresceu? E é isso que mais me intriga nessa torcida, a paixão pelo Corinthians e a sua ligação com o sofrimento. O fato de sofrer derrotas ao longo destes 111 anos e estar cada vez mais perto do time.  

É claro que ninguém quer que seu time perca de goleada e fique anos sem ganhar títulos, mas e se acontecer? Você ainda vai continuar amando o seu time? Ainda terá orgulho de vestir a camisa e sair na rua no dia seguinte após perder um clássico? A Fiel fez isso, e fez muito mais.  

Por isso ganhou dentre tantas torcidas o apelido de “Fiel”, por isso minha mãe passou para mim, além do seu amor, sua paixão pelo Corinthians pra mim, aprendi a amar o Corinthians nas vitórias e a fortalecer ainda mais esse amor nas derrotas. Por conta disso o título de 77 é tão emblemático para nós, porque foi difícil.  

Assim como foi difícil também a criação de um clube apenas com operários, sem ajuda de empresários e apoio da elite em 1910. Uns nasceram para ser colônia, outros para representar um território. O Corinthians nasceu para ser do povo, todos os povos, sem exceção. 

Hoje, exalto o 1º de setembro, também lembro do 13 de outubro de 1977 e enalteço o dia que me descobri corinthiano, quando minha mãe disse essa frase pra mim ainda quando eu era criança. Certamente passarei essas datas e essas razões a meus filhos e estes aos seus também, para que por gerações se passe a alegria e a virtude de ser Corinthians, seja por um dia ou por 111 anos… 

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