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Atacante do Corinthians Feminino revela sensação em vestir o manto de campanha antirracista

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Na noite da última quinta-feira, 2, o Corinthians apresentou os novos uniformes para a temporada 2024/2025, em cerimônia realizada no salão nobre do Parque São Jorge. A temática das camisas deste ano é voltada para mais uma causa social que o Time do Povo defende: o combate ao racismo.

Seguindo essa linha a atacante do Corinthians Feminino, Carol Nogueira comentou sobre a sensação de vestir essa camisa, sendo uma mulher negra que enfrenta tantos preconceitos diários. A jogadora diz que a iniciativa do Timão em lançar esse uniforme representa um “tapa na cara de muitas pessoas”, além de se sentir lisonjeada por vestir o manto alvinegro.

“Faltam até palavras, porque tem um significado muito grande. Eu já sofri muito racismo e sofro até hoje, isso aí não vai acabar. Mas eu acho que o Corinthians fazendo essa camisa aqui, é um tapa na cara de muitas pessoas. Eu me sinto lisonjeada por ter tido essa oportunidade e por ser uma das Brabas também”, disse Carol.

Aos 31 anos, Carol Nogueira chegou ao Corinthians no início de 2023 para reforçar as Brabas no decorrer da temporada. Em apenas um ano de clube, a atacante já soma três títulos pelo Time do Povo, além de seis gols marcados em 22 partidas disputadas. Neste ano a atleta segue no elenco, mas segue em recuperação de um estiramento do ligamento colateral medial esquerdo sofrido no último dia 22 de abril.

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Notícias do Corinthians

Marcelo Carvalho comenta sobre a luta contra o racismo em lançamento de uniformes do Corinthians

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Na noite da última quinta-feira, 2, o Corinthians apresentou os novos uniformes para a temporada 2024/2025, em cerimônia realizada no salão nobre do Parque São Jorge. Batizado de “Nossa História é uma página em preto”, o evento contou com a presença de Marcelo Carvalho, do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, que atua no combate antirracista há 10 anos no esporte e que é parceira do Timão no lançamento da campanha.

Em entrevista, Marcelo falou sobre a importância da grande oportunidade que é essa parceria com o Corinthians para que as pessoas possam observar melhor os movimentos que estão acontecendo. O profissional diz que é preciso falar de racismo e que isso inclusive será feito com os atletas das categorias de base do clube.

“É importante porque é uma nova janela. Uma janela imensa num clube do tamanho do Corinthians, para que as pessoas observem os movimentos que estão acontecendo. A gente precisa falar de racismo pra além da denúncia”, iniciou o representante do Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

“Precisamos apontar a falta de pessoas negras no espaço de gestão e de comando, fazer o que a gente vai fazer no Corinthians agora, que é fazer essa conversa com as categorias de base. Os meninos da base precisam entender o que é racismo, pra eles não reproduzirem o racismo e pra quando eles forem vítimas, eles saberiam se defender”, disse Marcelo Carvalho.

Marcelo também comentou sobre qual deve ser o primeiro passo para o combate ao racismo na América Latina, onde ocorrem decorrentes casos em partidas entre brasileiros contra clubes internacionais como o caso da Copa Libertadores e Sul-Americana.

“Nisso a gente tem uma outra questão que é o entendimento sobre racismo no Brasil. A gente já conseguiu levar para toda a população. Para quem reproduz o racismo e para quem é vítima. Na América Latina isso ainda está muito longe do que a gente tem no Brasil. Na América Latina o maior problema de quem comanda o futebol é enxergar como maior problema a xenofobia. Não consegue ver o racismo como algo que precisa ser combatido“, iniciou Marcelo.

“Então o primeiro passo que a gente precisa fazer é conscientizar quem manda no futebol que o racismo é crime e que precisa ser combatido. Enquanto isso não for uniforme em quem comanda o futebol a gente não vai avançar, visto que na maioria dos países fora do Brasil o racismo não é crime”, concluiu.

O Corinthians iniciou as vendas de suas camisas I e II nesta sexta-feira, 3, no site oficial da Nike e na Nike App. A camisa home do Timão é caracterizada com uma branca com degradê para o preto nas mangas e na barra do uniforme, enquanto a camisa away é inteiramente preta, incluindo os símbolos e os patrocinadores. Os uniformes do Time do Povo deste ano homenageiam a luta antirracista.

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Notícias do Corinthians

Presidente da CBF sugere perda de pontos em caso de racismo; Corinthians e demais clubes avaliam

  • Por Guilherme Agrella / Redação Central do Timão

Nesta quarta-feira (24), Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, anunciou uma proposta referente à punição aos frequentes atos de injúria racial no futebol brasileiro, em seminário da entidade pautado no combate ao racismo. Assim, o Corinthians e os demais clubes decidirão se a regra será incluída no regulamento do Campeonato Brasileiro.

A sugestão do presidente tem como definição a perda de pelo menos um ponto em casos de manifestações racistas. A proposta será enviada ao Conselho Técnico das divisões nacionais e também contará com discussões do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) acerca de alterações no código de justiça desportiva.

Foto: André Borges/CBF.

Vale lembrar que já existe uma previsão de pena esportiva por injúria racial na legislação esportiva brasileira do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), mas é aplicada somente em casos de manifestações coletivas da torcida.

Em relação à sua proposta, Ednaldo Rodrigues explicou seu motivo e por que levá-la para discussão no tribunal em primeiro lugar.

Acho que é interessante mobilizar contra o racismo. Não há espaço para o racismo na competição. Sou democrático e quero que essa pena seja discutida no tribunal, mas acho importante mobilizar, porque não há mais espaço para racista no século XXI“, afirmou o presidente.

Ainda, o mandatário da CBF comentou sobre a escolha por envolver os clubes do Brasileirão para decidir a implementação da nova regra no regulamento do campeonato.

(…) Vou pedir que o clube que tiver um torcedor envolvido em ato de racismo, perca pelo menos um ponto na competição. Em campeonatos tão disputados, isso pode definir o título, uma vaga a um torneio continental ou até mesmo um rebaixamento. Acredito que só assim as coisas vão mudar“, completou Ednaldo.

Dessa forma, o Corinthians pode exercer papel importante na decisão final, juntamente às demais instituições esportivas que disputam o Brasileirão. A nova regra de punição, se aprovada, pretende ser implementada pelo presidente da CBF já na próxima temporada de 2023.

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