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[Opinião] Algumas linhas sobre Cássio

  • Por Bruno Cassiano | Central do Timão

Antes de mais nada, esse texto não é sobre termos de contrato ou rescisão. Tenho inúmeras opiniões sobre a burocracia e sobre as motivações, prefiro escrever sobre o sentimento, pois ele é único.

A primeira vez que ouvi o nome do Cássio vinculado para o Corinthians talvez tenha sido da mesma forma que a maioria de Corinthianos e Corinthianas também tenham ouvido; como uma piada. Acontece que a mídia esportiva brasileira tem como característica rir daquilo ou daqueles que ela não conhece muito, ao invés de, pasmem, fazer uma pesquisa antes de poder analisar. Eu não o conhecia, talvez não botasse fé… Certo é que eu nunca chutaria que doze anos depois ninguém mais poderia o taxar como desconhecido.

Doze anos. Cássio se tornou o ídolo de uma geração que teve o privilégio de crescer o vendo atuar pelo Corinthians, sendo o herói de muitos jogos e o vilão de alguns, mas sempre ali. A escalação que era uma incógnita causava aflição quando a única coisa certa não estava ali; o nome de Cássio. Ao que parece nunca mais o veremos no papel ou na meta defendendo nossas cores e o sentimento quanto a isso é um misto. Alívio pela preservação de um ídolo que já não vinha bem e tristeza pela partida de um dos maiores de uma geração.

Ao contrário do que a mesma mídia esportiva brasileira diz, Cássio não está sendo expulso do Corinthians. Ele jamais seria expulso. Maior prova disso é ver e ouvir seu nome sendo gritado em aquecimentos, em intervalos e em finais dos jogos nos quais só esteve no banco e entrou dentro das quatro linhas apenas pra agradecer o apoio incondicional da FIEL. Que jogador é ovacionado mesmo tendo ficado 90 min + acréscimos no banco? Nenhum. Ao menos não aqui no Brasil.

Antes o inimaginável e a estranheza era acreditar que o número daria certo, que ficaria tanto tempo… Nossa crença tinha sido gasta com o goleiro Felipe, que tinha identificação, boas atuações e aparentava ser dono da posição, e com Júlio César, cria do Terrão, identificado também, mesmo com algumas falhas. Agora o estranho e inimaginável é não tê-lo mais ali. E quanto digo isso não me refiro à titularidade, me refiro a dia a dia, me refiro a plantel, me refiro a alguém que se tornou um símbolo de nossas maiores conquistas recentes como alguém fundamental.

Parece até ironia, mas os gritos por Cássio um dia vão se calar, tão fundo quanto quando Diego Souza correu em sua direção carregando a bola e a missão de acabar com o sonho alvinegro de conquistar a Libertadores. O que resta é desejar sorte na vida, nos negócios, no futebol (exceto contra nós). O jogador se despede dos campos, mas o ídolo… Esse já está fincado na eternidade. E isso é algo para poucos.

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Notícias do Corinthians

O desastre do VAR

Foto Marcos Riboli

O Desastre do VAR

O VAR é um avanço no Futebol. O árbitro assistente de vídeo (em inglês, vídeo assistant referee) é uma ferramenta fantástica. Desenvolvimento tecnológico que chegou também ao esporte mais popular do planeta.

O problema é que desde início de sua implantação o uso do VAR foi um completo desastre. Uma sucessão de erros grotescos e enormes lambanças que colocam em xeque o prosseguimento de sua adoção. 

O mais gritante e revoltante erro do VAR foi, sem dúvida, a anulação do gol do craque Pedrinho na final da Copa do Brasil, que interferiu diretamente no resultado da competição. Foi um lance de comprovada simulação teatral fora da jogada principal. Segue-se a isso um ensurdecedor silêncio de grande parte da imprensa. Às vezes parece que prejudicar o Corinthians é legítimo e permitido.

O VAR deveria ser um instrumento auxiliar da arbitragem. Apenas usado em lances evidentes e claríssimos que não foram marcados, ou que foram assinalados inadequadamente. Sendo assim, diminuiriam os erros e aumentaria a justiça do jogo.

Ao contrário disso, o VAR se tornou um tribunal de palpiteiros. Em todo lance duvidoso se faz uma “mesa redonda de domingo ao vivo” para tentar esclarecer qualquer jogada, submetendo o público a esperas intermináveis, interferindo na emoção e na sequência da partida. E o pior, de tanto procurarem pelo em ovo, se chegam às mais absurdas conclusões. 

Sem contar que a falta de critério e a chamada voluntária pro seu uso são aviltantes. O lance é visível e sabe-se lá por que razões, misteriosamente a arbitragem não é chamada. Isso aconteceu diversas vezes com o Corinthians, sem o menor destaque de grande parte da mídia tradicional.

Só podia dar errado. Se o lance avaliado não é possível de ser identificado em 10 segundos, podem ter certeza que este não é pro emprego do VAR. Pra dar certo, só pode ser de uma forma: a arbitragem marca. O VAR avalia uma vez. Se não ficou claro imediatamente, devem manter a marcação original e seguir o jogo. Simples assim.

Caso não se adote esse protocolo rígido, vamos assistir, cada vez mais, esse espetáculo deprimente de marcações absurdas e interferências inadequadas na arbitragem. Ao invés de justiça, teremos revolta e reversão do mérito esportivo. 

A questão a ser avaliada não é se devemos usar de meios eletrônicos, e sim, de que maneira usá-los. Bem empregados, estes trazem enormes benefícios. Não há dúvida que a justiça é um bem intrínseco, mas da forma que atualmente está sendo empregado o VAR, só causa enorme mal ao Futebol.

COLUNA DO RAFA GIL: Paciência é imprescindível no Futebol

Há um fato inegável sobre o primeiro semestre do Corinthians em 2019: É muito mais promissor e anos-luz superior a tudo o que foi apresentado após o desmanche do ano anterior. 

A temporada 2018 prometia com a conquista épica e humilhante sobre o rivale na casa deles, mas a saída do Professor Fábio Carille e as negociações de diversos atletas que formavam a espinha dorsal do time trouxeram enorme instabilidade a equipe, se perdendo todo o trabalho que havia sido construído anteriormente. 

O retorno do Professor no início desta temporada foi um retumbante acerto. Conhecia mais que nenhum outro a casa e  diversos atletas do elenco. Sem contar que o currículo vitorioso e o perfil sóbrio são credenciais inegáveis do treinador. 

Evidente que a integração de 12 novas contratações para a temporada demandariam tempo e paciência. Entrosamento não acontece da noite para o dia. Sem contar que alguns atletas demoram para mostrar o seu melhor futebol quando chegam numa nova casa.

Mesmo com diversos percalços e construindo um trabalho desde o início, o Corinthians conquistou de maneira esplendorosa o Campeonato Paulista, brigou na Copa do Brasil e segue firme na Sulamericana. Mas o mais importante é que aos poucos vai encontrando a melhor forma de jogar e o elenco vai se adaptando.

É preciso entender que futebol não é feito num passe de mágica. O trabalho do treinador é sempre de médio e longo prazos. Mas fica claro o potencial do Corinthians, o enorme espaço pra crescimento da equipe e o quanto foi construído até o momento. 

Há muito a melhorar. Ainda temos grandes erros e alguns atletas não conseguiram, até agora, mostrar tudo o que podem, mas com a sequência do trabalho e com um pouco de paciência da Fiel podemos colher grandes frutos.

Saudações Alvinegras e Saravá São Jorge Fiel!

Vai Corinthians!

COLUNA DO DYEGO VALENÇA: As paradas das Copas

Em meio ao período da Copa América, a fiel só pensa em uma coisa: O retorno do Corinthians. E como se não bastasse, todo o período sem ver o time de coração, tem também a esperança de uma possível melhora do desempenho do time, já que o nosso treinador tem grande expectativa neste recesso, para descanso e treinamento. Há muito tempo ele fala dessa parada como “solução” para alguns problemas da equipe.

Desde que o campeonato Brasileiro passou a ser disputado no “sistema” de pontos corridos, esse é o primeiro ano em que o calendário brasileiro para em decorrência de uma edição de Copa América, mas, nas últimas 4 edições de Copa do Mundo (2006, 2010, 2014 e 2018), os clubes brasileiros já tiveram pausa semelhante.

Baseando-nos nesses anos citados, fizemos um levantamento se o Corinthians melhorou ou não, após essas paradas e para isso adotamos o critério de considerar os últimos 10 jogos antes das paradas, e os 10 jogos logo após os retornos, sendo que nessa análise não consideramos jogos amistosos.

Em duas oportunidades (2006 e 2018), o Corinthians melhorou seu desempenhou, mas isso muito em função de um período pré-parada muito ruim. Já nos anos de 2010 e 2014, houve uma queda no aproveitamento, mas que manteve o time numa boa margem de conquista dos pontos.

Neste ano, o Corinthians vai para essa parada com 50% dos pontos conquistados nos últimos 10 jogos, e certamente, precisará melhorar esse desempenho. É o que eu espero, é o que precisamos e é o que vai acontecer.

Vai, Corinthians!