- Por Levi Natan / Redação da Central do Timão
Disputando a sexta final seguida do Campeonato Brasileiro Feminino e em busca do quarto título da competição, o Corinthians visita o Internacional neste domingo (18), às 11h (Brasília), no Beira-Rio. Por ter a melhor campanha, o Timão decidirá em casa no sábado seguinte, dia 24, às 14h (Brasília), na Neo Química Arena.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira (14), no CT Dr. Joaquim Grava, o técnico Arthur Elias foi perguntado sobre o segredo para chegar em tantas decisões neste período como técnico da equipe.
“Não posso contar porque se eu contar o segredo, ele para de ser segredo (risos). Não tem mágica, não tem segredo, o que a gente tem aqui é um ambiente de trabalho onde todo mundo se respeita e confia muito um no outro. Nós, comissão, atletas, estafe e departamento, não tem como eu te falar que uma ou outra situação é determinante para a gente chegar nessas finais em vários anos consecutivos. A gente sabe que o campeonato vem sendo cada vez mais difícil, mas os outros anos foram todos difíceis também e a gente sempre chegou. Acho que a base disso tudo são os valores que a gente tem aqui dentro, já disse isso várias vezes, as minhas jogadoras sabem.”
“Coisas que a gente não abre mão do tipo de relações que a gente tem aqui e de entendimento do que é vestir essa camisa e a gente saber aproveitar isso, se dedicar, saborear e se sentir preparado. Eu como treinador estou na sexta final pelo Corinthians, são momentos que tenho vivido que são fantásticos e valorizo, só que a gente não olha para trás, talvez esse seja um dos pontos mais importantes, a gente não olha o que tá para trás tendo muito trabalho e dedicação para conquistar o que é possível para frente, e é assim o que todo mundo pensa.”
Arthur Elias também foi perguntado sobre um possível favoritismo do Corinthians na final do Brasileirão diante do Internacional, que disputa o título nacional pela primeira vez em sua história.
“Não existe isso (de favoritismo), acho que uma final de Campeonato Brasileiro cada vez mais nivelado por alto, não tem como falar em relação a favoritismo, especialmente não cabe a mim. Acho que essa avaliação pode ser feita por torcedores e imprensa, mas nem eu e nem ninguém aqui dentro, nenhuma das minhas jogadoras pensa sobre isso, a gente foca no que precisa fazer dentro de um jogo que a gente sabe que vai ser muito difícil e competitivo.“
“A gente precisa ter o entendimento de saber o que fazer em cada momento, de como se comportar e respeitar muito o adversário. O Inter tem um treinador experiente e competente, jogadoras que estão acostumadas a este momento de decisão, tem o apoio da sua torcida, um clube que apoia muito o futebol feminino, então como vamos falar que somos favoritos sendo um jogo de futebol numa final equilibrada? Não vejo dessa forma e a gente nem para pra pensar sobre isso, a gente só pensa realmente no que temos que fazer e fazer bem feito.”
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