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Chicão dá dicas para elenco do Corinthians contra o Boca e “bate palma” para trabalho de Vítor Pereira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O ídolo corinthiano Chicão sabe bem como é enfrentar o Boca Juniors em La Bombonera. Com experiência de final de Libertadores no estádio xeneize, o ex-zagueiro aproveitou para dar dicas ao atual elenco do Timão, que está em Buenos Aires para o jogo de logo mais, às 21h30 (de Brasília), pela quinta rodada da fase de grupos do torneio continental.

Chicão acredita que o Corinthians não terá um confronto fácil na capital argentina e destacou que os corinthianos não podem ter medo do Boca Juniors, senão “tomam três gols”. O ex-atleta, porém, crê que a equipe de Vítor Pereira irá ao mata-mata sul-americano mesmo em caso de derrota nesta noite, visto que o último adversário na fase de grupos será o Always Ready, da Bolívia, na semana que vem.

Chicão em ação pelo Corinthians na final da Libertadores de 2012, contra o Boca Juniors, em La Bombonera. Foto: © Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians.

Acho que mesmo se perder para o Boca, o Corinthians passa de fase porque irá vencer em casa. Não será um jogo fácil e o Corinthians precisa ter respeito, mas não pode ter medo, senão toma três. O Corinthians tem qualidade e jogadores para isso. Todo torcedor sabe que não será fácil. Criou-se uma rivalidade de 2012 para cá, depois veio o assalto que teve em 2013 no Pacaembu e agora foi criada uma atmosfera na Arena no primeiro jogo”, declarou o ex-jogador, em entrevista à “ESPN”.

Chicão também revelou que sente saudade de disputar partidas como essa contra o Boca. Para o ex-zagueiro, a experiência de jogar uma Libertadores “é muito diferente” em relação às outras competições.

“Os torcedores do Corinthians param para ver esses jogos. Esse tipo de partida me dá saudade de jogar. O primeiro jogo eu estava na Arena e senti um clima muito bacana. O torcedor venceu o jogo. É muito diferente de outros campeonatos. Nessa vitória por 2 x 0 (na terceira rodada), os jogadores do Boca ficaram um pouco nervosos. Será um jogo bem diferente. Começou um pouco tenso, mas depois do gol deu mais tranquilidade.”

Além disso, Chicão elogiou o atual técnico corinthiano, Vítor Pereira, e “bateu palmas” para o “grande trabalho” realizado pelo português nestes primeiros meses à frente do Timão. Ele destacou o “leque de alternativas táticas” que o treinador possui e ressaltou o fato de o comandante estar conseguindo gerir o elenco alvinegro com seu rodízio.

Eu bato palma porque o Vitor Pereira tem um leque de alternativas táticas, não fica robotizado em um esquema só no qual o adversário consegue enxergar e anular. Eu falo que o Corinthians está em período de adaptação ao treinador que faz um grande trabalho. Ele tem um tamanho muito grande.”

Ele está conseguindo gerir o grupo e dando oportunidade para todo mundo, não tem aquele que está de cabeça baixa porque não está jogando. Os resultados estão ajudando porque precisa disso para construir algumas situações no elenco”, concluiu.

Chicão chegou ao Parque São Jorge como reforço para a temporada de 2008. O ídolo corinthiano disputou 247 jogos com a camisa alvinegra, marcou 42 gols e conquistou sete títulos: Brasileirão Série B (2008), Paulistão (2009 e 2013), Copa do Brasil (2009), Brasileirão Série A (2011), Libertadores (2012) e Mundial (2012). Ele se tornou o segundo zagueiro com mais gols na história do clube.

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Chicão recorda preparação do Corinthians para final da Libertadores: “Nunca tivemos medo do Boca”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Corinthians e Boca Juniors se enfrentam nesta terça-feira (17), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. A partida é uma reedição da final da competição de 2012, na qual a equipe alvinegra conquistou seu primeiro e único título do torneio.

Chicão, ex-zagueiro que fez parte do elenco campeão, contou sobre a preparação do time feita para a primeira partida da final, disputada na Bombonera e que terminou empatada por 1 x 1.

Chicão na primeira partida da final da Libertadores contra o Boca Juniors | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

A gente não estava preocupado com o adversário, mas com o nosso trabalho. A gente sabia que fazendo bem nosso trabalho, o resultado iria acontecer. Nunca tivemos medo do Boca, nós tínhamos respeito. O Tite se preocupou mais com o nosso time e que o adversário se preocupasse com a gente. Se você demonstrasse muita preocupação com eles, não teria jogo. O Boca tinha que nos respeitar. Ele (Tite) deixou nossa equipe motivada“, afirmou o ex-jogador em entrevista à ESPN.

O ex-corinthiano também falou sobre a equipe não se abalar após o gol sofrido aos 27 minutos do primeiro tempo, e comentou sobre a coragem de Tite em colocar Romarinho, autor do gol alvinegro na partida.

Tínhamos cuidado com a bola parada porque o Riquelme batia muito bem, tanto é que o gol saiu de um cabeceio. Quando você toma um gol na Bombonera, corre o risco de ficar acuado e levar dois ou três gols. Nosso time não se abateu.

Mérito também do Tite, não sei o que deu na cabeça dele para colocar o Romarinho, que não tinha jogado um minuto sequer na Libertadores . O menino foi iluminado e teve a felicidade de fazer o gol. Depois disso, a nossa torcida passou a cantar muito mais do que a deles. Foi um jogo muito equilibrado e jogamos, não teve retranca“, comentou Chicão.

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Ídolo do Corinthians revela drama familiar antes de enfrentar Boca Juniors na final da Libertadores

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Nesta terça-feira (17), o Corinthians enfrenta o Boca Juniors pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. A partida é uma reedição da final da competição de 2012, a qual desperta fortes emoções para o zagueiro Chicão, que fez parte do elenco campeão daquele ano.

Meu avô morreu quando eu estava chegando na Argentina, segunda-feira à noite. Recebi mais de 65 ligações me avisando e contei para poucas pessoas, como Tite, Edu Gaspar e o Alessandro. Não sabia se voltava ao Brasil e decidi ficar porque era o momento de dar esse presente para ele. Se voltasse, não conseguiria chegar a tempo para o velório e perderia o jogo. Fiz questão de estar no jogo para retribuir tudo o que ele fez por mim no começo de carreira“, comentou o ex-jogador à ESPN.

Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP/GettyImages

Chicão revelou que precisou se concentrar, tanto antes como durante o jogo, para conseguir aguentar emocionalmente e focar no duelo contra os argentinos para não pensar na perda de seu avô.

Se você não está preparado emocionalmente, não joga. Dentro do jogo eu tentei o máximo possível esquecer tudo que tinha acontecido porque a responsabilidade era muito grande. Estava representando 35 milhões de torcedores, principalmente o meu avô. Eu tinha que jogar e sair com um resultado positivo.

Acho que foi uma história de superação. Poucos conseguiram fazer. Mas passei por tanta coisa lá atrás que pensei: ‘Mais uma que vou ter que superar e vou dar isso de presente para o meu avô’. Por causa dessa situação eu me fechei e coloquei um fone para ouvir música. Era um ritual para ficar concentrado para o jogo“, afirmou o ex-Corinthians.

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