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Zagueiro ex-Corinthians revela tensão interna em ano do rebaixamento: “Não tínhamos respaldo”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Com o rebaixamento de 2007, o Corinthians viveu seu pior momento esportivo. Carlão, zagueiro que fez parte daquela equipe e que hoje defende o Santo André, em entrevista para a ESPN, comentou sobre a tensão interna vivida pelo clube.

Na época, a MSI tinha saído, em termos de parte de diretoria, não tínhamos respaldo. Com a saída da MSI, não sabia que mandava, que não mandava, quem vinha falar com o grupo“, afirmou o zagueiro.

Carlão atuando pelo Corinthians | Foto: Daniel Augusto Jr.

Apesar do conturbado momento vivido nos bastidores, Carlão afirmou que os jogadores nunca deixaram de acreditar que podiam escapar do rebaixamento.

Nós em nenhum momento jogamos a toalha. Acreditávamos que, por todos os problemas, externos, internos, sabíamos que até a última rodada poderíamos salvar o clube. Ao mesmo tempo que a gente sabia da esperança, a gente via que o ambiente não era o ideal. Era muito pesado, a cada resultado que não vinha, o ambiente pesava. Foi um momento bem difícil, mas, até a última rodada contra o Grêmio a gente tinha a esperança de salvar o clube“, revelou o defensor.

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  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

O Corinthians viveu seu pior momento em 2007, quando foi rebaixado para a Série B do Brasileirão. O zagueiro Carlão, que fez parte daquele elenco e hoje defende o Santo André, em entrevista para a ESPN, comentou sobre o dia que o clube caiu de divisão.

O dia do rebaixamento realmente foi um terror. Desde a saída do estádio já foi um terror para a gente chegar ao aeroporto. Torcedores seguindo o ônibus em Porto Alegre. Quando chegou em São Paulo, o terror aumentou. Naquele dia, achei que poderia acontecer algo de muito ruim“, afirmou o jogador.

Carlão pelo Apoel, do Chipre. Foto: Yiannis Kourtoglou/AFP via Getty Images

Carlão também afirmou que o que foi vivido naquele dia ultrapassou a relação saudável do torcedor com o clube, o episódio foi tão complicado que o zagueiro afirmou que mexeu com o psicológico dos jogadores.

Foram coisas que impactaram mesmo, tanto que a gente não pôde ir para casa naquele dia, tivemos que ir para outro lugar. A cobrança é normal, todo mundo quer ganhar. Mas, da forma que foi, já fugia um pouco do que era o torcedor. Ali se falavam de vidas. O futebol, às vezes, perde o controle que é surreal. Nesse dia do rebaixamento foi muito ruim. Psicologicamente para quem viveu foi terrível”, comentou o defensor.

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