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Marca histórica do Corinthians na Série B do Brasileirão é superada após 14 anos

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Uma marca histórica do Corinthians na campanha do título da Série B do Brasileirão foi superada após 14 anos. Na última sexta-feira, 3 de junho, o Cruzeiro venceu o Operário-PR por 2 x 1, no estádio Germano Krüger, e conquistou a sétima vitória seguida na segunda divisão nacional, ultrapassando as seis consecutivas obtidas pelo Timão nas dez primeiras rodadas da edição de 2008.

Por outro lado, o Corinthians tinha 26 pontos na décima rodada da Série B de 2008, um a mais do que a líder Raposa tem em 2022. Nesta altura do campeonato, a equipe de Mano Menezes registrava um aproveitamento de 86,7%, enquanto o time comandado pelo uruguaio Paulo Pezzolano possui um rendimento de 83,3%.

Corinthians é dono da melhor campanha da história da Série B. Foto: Daniel Augusto Jr/Fotoarena/Ag. Corinthians.

O Cruzeiro de 2022 também tem a possibilidade de quebrar outra marca histórica do Corinthians de 2008 na Série B: a de melhor campanha geral. O Timão foi campeão há 14 anos com 85 pontos em 38 jogos, conquistando o título com quatro rodadas de antecedência. Foram 25 vitórias, dez empates e apenas três derrotas, com 79 gols marcados e 29 sofridos.

Para efeito de comparação, a Portuguesa de 2011 é dona da segunda melhor campanha da história da segunda divisão do futebol brasileiro, com 81 pontos, quatro a menos do que o clube do Parque São Jorge. O atual campeão da competição é o Botafogo, com 70 pontos.

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Notícias do Corinthians

“Reformou todo o pensamento do clube” – Bruno Octávio comenta rebaixamento do Timão

Ex-jogador do Corinthians comenta momento difícil do clube em 2007

O meia Bruno Octávio é cria da base do Timão. Subiu aos profissionais em 2004, passando por bons momentos no clube, como o título brasileiro de 2005. Apesar de nunca ter se firmado como titular absoluto, permaneceu vinculado ao Corinthians até 2011.

Foto: © Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians

Não apenas de boas tardes foi feita a trajetória de Bruno no Corinthians. O jogador integrou o elenco rebaixado de 2007, um dos momentos mais difíceis na história mais do que centenária do Timão. Em entrevista à ESPN, o ex-meia comentou sobre o descenso corinthiano. Segundo ele, torcedores invadiram o ônibus da equipe logo após a saída do Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

“Assim que acabou o jogo contra o Grêmio, nós entramos no ônibus e o Mataleiro (torcedor alvinegro) estava escondido no banheiro. Quando o veículo começou a andar, ele saiu chutando a porta, xingando e dando porrada em todo mundo, e acabou pegando de raspão no Clodoaldo e do Fábio Braz.”, revelou o ex-jogador.

De acordo com Bruno Octávio, os jogadores do elenco optaram por não revidar as agressões, prevendo um aumento mais forte da confusão.

“E, para falar a verdade, se os jogadores quisessem retribuir os socos dele, digamos assim, o Metaleiro estava ferrado. Mas, mesmo com tantos problemas, os jogadores colocaram a cabeça no lugar e não revidaram. Ainda assim, a maioria dos carros de todo mundo acabou riscada dentro do próprio clube.”, comentou ele.

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Apesar das dificuldades, o meia disse que o rebaixamento trouxe benefícios para o Corinthians, contribuindo, principalmente, para a evolução do pensamento das pessoas no clube.

“Para a instituição, é claro que acabou fazendo bem. Lógico que eu, como corinthiano e criado no ‘terrão’, acho que a gente não devia e não merecia ter caído. Mas aquilo foi um soco no estômago, e reformou todo o pensamento do clube. Daí em diante, chegou o Mano, que pôde montar o time como ele queria e iniciou uma nova era vitoriosa.”, finalizou o ex-atleta.

Por: Gabriel Gonçalves / Central do Timão

Notícias do Corinthians

Raça e gols: Relembre a passagem de Herrera pelo Corinthians

O atacante argentino foi importante na volta do Timão para a série A em 2008

Gérman Gustavo Herrera, ou apenas “Chaco Herrera”, como é chamando na Argentina, seu país natal, veio para o Corinthians no início de 2008. Pedido pelo técnico Mano Menezes, com quem havia trabalhado no Grêmio, o atacante chegou prometendo entregar o que a Fiel espera de um jogador: Raça!

Herrera foi importante no Timão em 2008 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)

Mas Herrera foi mais que apenas raça e entrega. Se antes de chegar no Timão ele passou a ser conhecido pelo apelido de “quase gol”, em referência às chances desperdiçadas, com o manto Alvinegro a história foi diferente.

Com a camisa 17 do Corinthians, curiosamente mesmo número usado atualmente por seu compatriota Mauro Boselli, Herrera marcou 22 gols em 59 jogos. Um bom número, já que ele não era exatamente um homem de área, centroavante. Chaco era uma atacante de movimentação pelos dois lados do campo, além de ajudar muito na marcação.

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Ao lado de Dentinho, Herrera foi o artilheiro corinthiano no Campeonato Brasileiro da série B, com 14 gols. Competição qual o time comandado por Mano Menezes foi campeão. O argentino ainda marcou cinco vezes na campanha do vice da Copa do Brasil. Além de ter balançado as redes em duas oportunidades no Paulistão e uma em um amistoso.

Após defender o clube do Parque São Jorge, Herrera retornou para o Grêmio, e ainda jogou no Botafogo-RJ. Perto de completar 37 anos, Herrera está aposentado desde maio de 2019, e seu último time foi o Rosário Central, da Argentina.

Por Marcelo Becker

AGORA, PRA FICAR: Há onze anos, Timão carimbava volta para a Série A do Brasileirão

Após bater o Ceará por 2 a 0, Fiel foi à apoteose no Pacaembu com a ascensão para a Série A do Brasileirão

Imagem Reprodução

Após queda para a Série B do Brasileirão em 2007, a Fiel viveu um dos momentos de maior alívio na história recente do Timão na Saudosa Maloca, contra o Ceará, pela 32ª rodada da Série B do Brasileirão de 2008, há exatos onze anos.

Para oficializar o tão esperado acesso à elite do futebol brasileiro, o Corinthians precisava bater o Vozão e torcer por um tropeço do Barueri contra o Paraná, em São Paulo. E foi o que aconteceu.

(Foto: Diário de São Paulo)

A vitória corinthiana começou a ser construída ainda no primeiro tempo, quando Herrera fez bela jogada individual e chutou na trave. No rebote, Douglas bateu de primeira, sem chances para o goleiro da equipe cearense, fazendo a Fiel explodir pela primeira vez no Pacaembu naquela tarde.

(Foto: Marcos Ribolli)

Na segunda etapa, Cristian bateu falta, o goleiro do Ceará rebateu e Chicão ampliou para o Alvinegro. Pouco depois, com a virada paranaense em Barueri, o Pacaembu entrou em êxtase e o resultado em campo já pouco importava. O Corinthians finalmente estava matematicamente de volta a Série A do Campeonato Brasileiro.

Imagem Reprodução

Após o apito final, o goleiro Felipe e o atacante Dentinho, remanescentes da queda no ano anterior, não seguraram as lágrimas e comemoraram ao lado dos 36 mil corinthianos presentes no histórico estádio paulistano.

Imagem: Divulgação

Embalado por gritos de “O Coringão voltou”, o Timão findava seu retorno ao lugar de onde nunca deveria ter saído e esboçava iniciar a fase mais vitoriosa de sua história, construída pós-queda.

O título da competição foi matematicamente confirmado poucas rodadas depois, com vitória fora de casa sobre o Criciúma, também por 2 a 0.

Por Gabriel Salvati