- Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
A CBF definiu que Caio Max Augusto Vieira será o árbitro de Fortaleza e Corinthians neste domingo (11), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O profissional será auxiliado por Jean Marcio dos Santos e Lorival Candido das Flores.
O árbitro já apitou sete partidas com o Timão em campo, sendo três vitórias, três empates e apenas uma derrota. No entanto, apesar do Corinthians acumular 57% de aproveitamento, o juiz acumula polêmicas recentes.
Polêmica 1 – Andrés Sanchez (Brasileirão)
No penúltimo jogo com Caio Max no apito, no dia 22 de novembro de 2020, quando a equipe empatou em 0x0 com o Grêmio, o Alvinegro reclamou da falta de critérios na apresentação dos cartões amarelos. Na época, Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, ainda classificou o árbitro como “despreparado”, referiu à arbitragem como “bizarra” e afirmou que solicitaria à CBF que Caio Max não apitasse mais jogos do Corinthians.
Após o caso, o árbitro relatou em súmula que dois dirigentes do Timão o ofenderam durante o intervalo da partida que teve dois jogadores corinthianos expulsos. Os diretores Eduardo Ferreira e Jorge Kalil, segundo Caio Max, teriam interpelado os árbitros aos gritos, chamando-os de covarde.
“Informo que no intervalo da partida enquanto a equipe de arbitragem se dirigia para o vestiário, dois diretores do S. C. Corinthians Paulista que se encontravam na zona mista, identificados como os senhores Eduardo Almgren Ferreira,(…) , e Jorge Agle Kalil, (…) gritavam insistentemente em nossa direção as seguintes palavras, “Vocês estão caindo na pressão deles, seus covardes”. Informo que ambos foram identificados pelo delegado da partida Sr. Quintino Maudonnet Neto.”
Polêmica 2 – Gabriel (Copa do Brasil)
No dia 09 de junho deste ano, o Timão, em desvantagem, visitou o Atlético-GO pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Na ocasião, o Corinthians reclamou bastante de um pênalti não marcado em Gabriel aos 30 minutos da primeira etapa.
No lance em questão, o camisa 5 do Mosqueteiro estava sendo marcado por Willian Maranhão dentro da área do Atlético-GO. Em seguida, o adversário acabou jogando o braço para trás, atingindo o rosto de Gabriel, que caiu no chão e pediu a marcação da penalidade. O árbitro Caio Max, no entanto, mandou o jogo seguir. Como não há VAR na terceira fase da competição, o lance não pôde ser checado.
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