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Há exatos 18 anos, Corinthians conquistava quarto título do Brasileirão

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O dia 4 de dezembro é histórico para o Corinthians. Foi nesta data, em 2005, que o clube conquistou o quarto título brasileiro de sua história. Há exatos 17 anos, o Timão perdia para o Goiás, por 3 x 2, no Serra Dourada, com gols de Coelho e Tévez, mas confirmava seu primeiro troféu nacional na era dos pontos corridos, iniciada em 2003.

Apesar da derrota para o Goiás, o Corinthians assegurou o título brasileiro de 2005 porque o Internacional, vice-campeão, também perdeu na rodada. O Timão, assim, encerrou o Brasileirão com 81 pontos, três a mais em relação ao Colorado, e com uma campanha de 24 vitórias, nove empates e apenas nove derrotas – na época, o campeonato era disputado com 22 equipes.

A campanha do tetracampeonato brasileiro também ficou marcada pelo poderio ofensivo do Corinthians, que tinha o argentino Carlos Tévez como principal nome no ataque. O atacante encerrou o campeonato como terceiro maior artilheiro, com 20 gols, somente atrás de Romário, do Vasco, com 23 gols, e de Robson, do Paysandu, com 21.

Dos 42 jogos, dois foram os mais marcantes do Corinthians no Brasileirão de 2005. O primeiro deles aconteceu no dia 6 de novembro, quando a equipe aplicou uma goleada histórica por 7 x 1 contra o Santos, no Pacaembu, com direito a três gols de Tévez – Nilmar, duas vezes, Rosinei e Marcelo Mattos completaram o chocolate corinthiano.

Duas semanas depois, em 20 de novembro, o Corinthians enfrentou o Internacional, em jogo que poderia dar a liderança ao clube gaúcho a duas rodadas do fim do campeonato. As equipes, no entanto, empataram por 1 x 1 em uma partida polêmica, onde o Colorado reclamou de um suposto pênalti do goleiro Fábio Costa em Tinga, não marcado pela arbitragem. O resultado favoreceu o Timão, que confirmou o título dias depois.

O título de 2005 foi o primeiro Brasileirão conquistado pelo Corinthians no século XXI. Antes, o clube havia sido campeão em 1990, 1998 e 1999, quando o campeonato ainda contava com fases em mata-mata. O Timão ainda levantou o troféu mais três vezes após o tetra, em 2011, 2015 e 2017, se tornando a equipe que mais ergueu a taça na era dos pontos corridos.

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Notícias do Corinthians

Último técnico estrangeiro do Corinthians comandou “galácticos” da MSI e não exerce função desde 2007

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Daniel Passarella comandou Tévez e companhia no Corinthians em 2005. Foto: Mauricio Lima/AFP via Getty Images.

O Corinthians está em busca de um substituto para Sylvinho, desligado na madrugada da última quinta-feira (03) após derrota para o Santos, na Neo Química Arena. Com opções escassas no mercado nacional e nomes como Renato Gaúcho e Cuca descartados pela diretoria, a tendência é que o clube volte a olhar para fora do Brasil e acerte com um técnico estrangeiro.

Sendo assim, o Timão pode ter um treinador não-brasileiro após 17 anos. O último foi o argentino Daniel Passarella, que durou apenas pouco mais de um mês no clube. Considerado um dos maiores zagueiros da história de seu país, sendo o único jogador a ter conquistado duas Copas do Mundo com a seleção da Argentina, em 1978 e 1986, o ex-defensor iniciou sua carreira à beira do campo em 1989, com o River Plate.

Antes de ser o substituto de Tite após a primeira passagem do atual técnico da Seleção Brasileira pelo Parque São Jorge, Passarella comandou, além do clube de Buenos Aires, a seleção de seu país, entre 1994 e 1998, além da Seleção Uruguaia, entre 1999 e 2001, e do Monterrey, do México, entre 2002 e 2004.

O ex-zagueiro chegou assumiu um elenco do Timão que contava com dois compatriotas: Carlos Tévez e Sebástian Domínguez, conhecido como Sebá. Naquela época, o clube alvinegro contava com a parceria da empresa Media Sports Investment, a MSI, de Kia Joorabchian.

De início, com bom material humano em mãos, Passarella conseguiu bons resultados, sendo vice-campeão do Paulistão. Porém, viu as coisas desandarem quando barrou o goleiro Fábio Costa nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Figueirense, e colocou Roger, um dos destaques da equipe, apenas quando o placar já estava em 2×0 para o adversário. Nos pênaltis, o meio-campista errou de propósito (como ele mesmo já admitiu), e viu o Corinthians ser desclassificado da competição nacional.

Com ambiente desfavorável no clube, o argentino deixou o Timão após goleada sofrida para o São Paulo por 5×1, no Pacaembu, em 8 de maio de 2005. No total, foram apenas 15 jogos sob o comando da equipe alvinegra, com sete vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

No ano seguinte, o ex-defensor reassumiu o River Plate, de seu país natal, e foi o responsável por comandar os Millonarios na classificação sobre o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores de 2006. Ele permaneceu no Monumental de Núñez como treinador até 2007, e não exerce a função desde então.

Em 2009, Passarella foi eleito presidente do River Plate. Dois anos depois, com o ex-zagueiro como mandatário, o clube de Buenos Aires caiu para a Série B do país. Seu mandato se encerrou em 2013, e desde então não trabalha em qualquer profissão. Hoje, está com 68 anos, e raramente não sai de casa, tendo sido visto publicamente pela última vez em dezembro de 2020.

Por conta de seu tempo à frente do River, o argentino é condenado em processo que corre na Justiça da Argentina desde 2016 por acusação de fraude em tráficos de ingressos. Quando foi convocado para depor, Passarella não apareceu, e outros dirigentes do clube da capital argentina o atribuíram a responsabilidade pelo esquema.

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Notícias do Corinthians

Tinga relembra polêmica de 2005 e diz que Internacional foi “assaltado” contra o Corinthians

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Na tarde desta sexta-feira (22), às vésperas de mais um confronto entre Corinthians e Internacional, que ocorrerá neste domingo (24), às 16h (Brasília), no Beira-Rio, Tinga relembrou a polêmica entre os dois times no Brasileirão de 2005, que culminou com título alvinegro.

Na ocasião, o árbitro Márcio Resende de Freitas não marcou um suposto pênalti do goleiro Fábio Costa sobre o ex-volante, o que poderia dar a vitória para o Colorado. O lance é discutido até os dias atuais. O empate em 1×1 manteve o Timão na liderança da competição e foi fundamental para a conquista do tetracampeonato brasileiro, que foi garantido três rodadas depois.

“Em 2005 foi um p… trabalho sob o comando do Muricy, até ser assaltado contra o Corinthians (…) Eu poderia ser campeão brasileiro se não tivesse um erro. Foi um erro, eu tenho que acreditar que ele errou, reclamou Tinga no podcast “Flow Sports Club”.

Foto: Reprodução / Flow Sports Club / YouTube.

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