Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
A Federação Paulista de Futebol (FPF) promoveu, na noite da última quinta-feira, 21, a cerimônia de premiação do Campeonato Paulista Feminino 2024. Vale lembra que as Brabas do Timão foram superadas pelo Palmeiras nos pênaltis em confronto de volta da decisão realizado na última quarta-feira no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. A lateral-esquerda do Corinthians, Tamires, esteve presente no evento e deu mais detalhes do prazo para estar recuperada da lesão que enfrenta.
“Acredito que em janeiro eu já volto para a pré-temporada com o grupo 100%. Vou agora, né, passar esse período finalzinho de novembro e dezembro, trabalhando muito para que eu esteja 100% em janeiro.”
Foto: Central do Timão
Posteriormente, apesar de lamentar o vice-campeonato estadual, a jogadora do clube do Parque São Jorge exaltou que o ano foi muito vitorioso, e que a batalha continua para buscar sempre o melhor para o futebol feminino e o Corinthians.
“Acho que a gente teve um ano muito vitorioso, um ano que mais uma vez o Corinthians conseguiu demonstrar sua força. É claro que a gente queria muito ter ganhado mais esse título, né, o ano ontem, para coroar mais uma vez quatro títulos no ano, mas não foi dessa vez e a gente continua batalhando, continua evoluindo, continua buscando melhorias para o futebol feminino, para o Corinthians, para que a gente possa dar continuidade nesse trabalho que é tão vitorioso dentro do nosso departamento de futebol feminino no Corinthians”, disse.
A defensora opinou de qual maneira ela está enxergando sobre a reformulação que vai acontecer no Timão na próxima temporada
“Olha, eu acho que a gente se preocupa um pouco, né, porque a gente vê tantas meninas boas, com tanto potencial saindo, mas o Corinthians, acho que a torcida do Corinthians tem que se alegrar também pela vitrine que o Corinthians se tornou. Então, se muitas meninas hoje estão tendo a oportunidade de ir para fora também, e elas acreditam que é o melhor para elas, a gente tem que desejar todo o sucesso do mundo e o Corinthians sempre vai ser muito grande. Então, todos os anos nós tivemos elencos muito fortes que brigaram por títulos e acredito também que o ano que vem não vai ser diferente né, e o Corinthians vai continuar muito forte”, salientou.
A atleta destacou que assim como muitas jogadoras vão sair do Time do Povo, outras tantas com potencial e qualidade vão se interessar em atuar pelo Corinthians, em razão da grande força e tradição na modalidade.
“Assim como muitas meninas saem do Corinthians, muitas meninas também, com muito potencial e muito talento, querem também estar presentes no Corinthians, jogar e vestir essa camisa que é tão maravilhosa e tão honrada por nós”, frisou.
Por fim, Tamires avaliou a forma como o planejamento de 2025 tem que ser feito pela atual gestão do Corinthians.
“Acho que a gente tem que começar de uma forma com os pés no chão, sabendo passar para elas o que representa vestir uma camisa do Corinthians, o que é ser Corinthians e mostrar para elas que lá dentro tem que dar o melhor todos os dias, querer brigar por títulos todo o tempo, toda a temporada e o Corinthians é isso, tem essa torcida maravilhosa apoiando o tempo inteiro e quer ver o Corinthians nos melhores e maiores lugares dos campeonatos, e acho que a mentalidade do atleta, quando vestir a camisa do Corinthians, vocês têm que entender isso, o quanto a gente é vitoriosa”, completou.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
A Federação Paulista de Futebol (FPF) promoveu, na noite da última quinta-feira, 21, a cerimônia de premiação do Campeonato Paulista Feminino 2024. Vale lembra que as Brabas do Timão foram superadas pelo Palmeiras nos pênaltis em confronto de volta da decisão realizado na última quarta-feira no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. O técnico do Corinthians, Lucas Piccinato, estava presente e falou com a imprensa posteriormente sobre a ausência de atletas das Brabas no evento.
“Também senti falta. Acho que é uma decisão delas, individual, cada uma. Acho que não passa muito por mim. Vir pra uma premiação dessa, independente de ganhar ou perder, é algo que qualifica o futebol feminino. Mas são decisões de cada uma e faz parte do processo.”
Foto: Central do Timão
O treinador também voltou a falar do planejamento para a próxima temporada, com a saída de jogadoras e especulação de novos reforços.
“Acho que a mídia fala muita coisa, às vezes sem saber. Tem nome que a mídia tá falando que não tá fechado. Tem nome que a mídia tá falando que não está falando que está fechado. Faz parte do processo. A gente, desde o meio do ano, vem trabalhando em relação a isso. Sabendo que a gente teria perdas no final do ano”, disse.
Entretanto, Piccinato tranquilizou a Fiel Torcida, dizendo que em 2025 o clube do Parque São Jorge terá um time competitivo.
“Uma coisa que o torcedor pode ter tranquilidade é que ano que vem o elenco vai ser qualificado do nível que precisa ser pra competir em todas as competições. E que busque, obviamente, os títulos, mais uma vez. É difícil falar de vindas e indas, porque muita jogadora tá com contrato. A gente não pode citar isso, a não ser que a atleta diga, como as nossas já disseram algumas delas. Mas, enquanto isso, a gente vai seguir trabalhando pra montar um grande elenco”, salientou.
Por fim, ele elogiou a Federação Paulista pela organização da festa de encerramento e do torneio no geral.
“Entregar uma festa de premiação como essa não é fácil. Trazendo todo mundo que participa do meio do futebol feminino pra dentro é muito importante, na minha visão. Fico muito feliz que a federação siga investindo cada vez mais, apoiando cada vez mais. A gente espera que cada vez mais as outras federações possam fazer e crescer como a Federação Paulista cresce ano após ano, porque a gente sabe que todo o resto do futebol feminino ainda segue um pouco atrás”, completou.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na tarde da última quarta-feira, 20, as Brabas do Corinthians enfrentaram o Palmeiras no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, no duelo de volta da final do Paulistão Feminino e foi superado nos pênaltis por 2 x 0 após um placar agregado de 2 x 2. Com o resultado, o Timão deixou de ser campeão depois de sete títulos consecutivos. O técnico Lucas Piccinato concedeu entrevista coletiva depois do resultado negativo.
O treinador do clube do Parque São Jorge salientou que mesmo com quatro títulos relevantes conquistados na temporada, ele não está satisfeito e sempre quer mais. Além disso, Piccinato deu mais detalhes do confronto e revelou se a reformulação do elenco no próximo ano interferiu na derrota. Confira esses e outros trechos da coletiva:
Foto: Central do Timão
Responsabilidades e cobranças de ser técnico do Corinthians
“Sou um pessoa que me cobra muito, nunca vou sentir que está bom, muito pelo contrário. Querer sempre buscar, sempre trabalhar, sempre me qualificar para as próximas competições, para os próximos desafios. Enquanto o Corinthians entender que eu sou a pessoa para estar na frente, vou tentar dar o meu melhor no dia a dia para que a gente siga sendo esse equipe competitivo. Acho que sentar nessa cadeira aqui, como já falei outras vezes, seria um desafio muito grande para qualquer treinador, para qualquer pessoa que tivesse. Porque o nível de exigência é muito alto, ganhou absolutamente tudo. Dentro disso, acho que eu tentei dar o meu melhor todos os dias para que o time seguisse sendo competitivo.”
Exaltação do ano e planejamento para a próxima temporada
“No final das contas, a gente só perdeu um título nas penalidades. A gente poderia estar falando de mais um título aqui. Agora é esfriar a cabeça, saber que a janela é muito grande. A gente vai para a próxima temporada e é trabalhar e montar o meu elenco.”
Análise do jogo
“A gente entrou extremamente desconcentrado, sem fome para competir, errando bastante tecnicamente, sofremos bastante. Uma coisa que a gente é muito forte, é a nossa parte técnica, com as jogadores extremamente qualificadas. Hoje a gente fez um jogo muito abaixo. Então a gente entregou muita bola para o Palmeiras, deu muita bola para o Palmeiras, que nos agrediu em mini transições. O Palmeiras foi muito feliz e soube colocar a bola na rede. A gente não conseguiu hoje buscar a superação como a gente já fez em outros jogos. Acho que a gente não fez um jogo bom hoje como um todo. Mas no segundo tempo a gente jogou e competiu um pouco mais. Teve algumas oportunidades, poucas, mas acho que a gente poderia ter um pouco mais de qualidade. Saiu um gostinho amargo.”
Cuidado com conclusões precipitadas
“Sobre o ano como um todo, é óbvio que falar de cabeça quente agora no primeiro ano não é difícil. A gente tem coisas muito positivas a tirar, tem coisas negativas a se tirar agora. Qualquer análise de cabeça quente aqui vai trazer, talvez, muito para o copo meio vazio. Acho que a gente tem coisas importantes na temporada. Mais uma vez a gente chegou em quatro finais, competiu em todas elas. Mas acho que hoje o Palmeiras foi muito feliz.”
A reformulação do elenco com a saída de jogadoras importantes prejudicou emocionalmente o time?
“Esse grupo o ano inteiro resolve ser muito profissional, de entrar no campo, de se dedicar ao treino, se dedicar ao jogo. Então acho que as questões extra-campo, óbvio que para o torcedor vai ficar muito fácil querer colocar nessa questão, mas acho que hoje o Palmeiras foi mais feliz que a gente. É um time extremamente vitorioso como já falei outras vezes, é natural que esse time receba muito assédio, que equipes do exterior e do próprio mercado nacional assediem muito. A gente está crescendo muito no futebol feminino. Hoje em dia a disparidade financeira do Corinthians para qualquer outra equipe no Brasil é muito pequena. Então isso tudo é um pouco natural no futebol. A gente sabe que a gente vai ter um time competitivo na próxima temporada. Como um todo, sou muito grato ao grupo que a gente teve essa temporada, que competiu muito em todos os momentos.”
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na tarde da última quarta-feira, 20, o Corinthians enfrentou o Palmeiras no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, no duelo de volta da final do Paulistão Feminino e foi superado nos pênaltis por 2 x 0 após um placar agregado de 2 x 2. Com o resultado, o Timão deixou de ser campeão depois de sete títulos consecutivos. Na zona mista após o jogo, a goleira Lelê lamentou o desempenho bem abaixo das Brabas e falou das suas condições físicas.
“O meu joelho me incomodou na dividida com a Calderan. O meu pé acabou prendendo um pouquinho e acabou me gerando um pouco de desconforto, na questão principalmente de apoio para passe e bola longa. A gente teve consciência desde os cinco primeiros minutos que a gente não estava bem no jogo. A gente não fez o bom primeiro tempo, a gente deixou muito a desejar. A gente tem consciência disso.”
Foto: Reprodução / Internet
Entretanto, apesar do resultado negativo, a arqueira exaltou o grande ano feito pelo clube do Parque São Jorge, e que agora é importante descansar o mental para a próxima temporada: “A gente teve um ano muito gigante aí. A gente fez oito finais seguidas, conquistamos sete. Chegamos na final do Paulista, o vice-campeonato também é importante. Então agora é descansar um pouquinho e ano que vem tem mais”, disse.
A jogadora continuou respondendo se faltou mais energia para o Time do Povo, visto que ela é uma grande figura de liderança e sempre costuma animar as suas companheiras de equipe.
“A energia estava muito boa no vestiário, no ônibus. Mas nem a gente entendeu muito porque a nossa postura, da forma que foi no primeiro tempo, tanto que a primeira coisa toda vez parava, a gente falava da nossa energia, da nossa postura, que era o que estava realmente faltando. Era nítido, principalmente para nós. Foi o que a gente se cobrou mais na hora do intervalo. Muito mais de postura do que a parte principal do jogo ali, que realmente faltou, fez a diferença. Pelo menos foi melhor do que a gente no primeiro tempo. Não sei te dizer o que faltou, mas o nosso ambiente estava muito bom”, pontuou.
Por fim, Lelê revelou como foi o clima no vestiário pós-jogo, sendo que muitas atletas vão deixar o elenco das Brabas na próxima temporada.
“A gente estava meio que se preparando já para isso. Lógico que é um clima de despedida, não da maneira que a gente gostaria, mas a gente estava pronta para isso, a gente já esperava algumas baixas esse ano. Então acho que é uma coisa que é muito importante na nossa equipe, que a gente é muito maduro, independente das situações adversas. Então acho que foi um pouquinho triste, mas cada um está buscando o seu caminho, buscando os maiores e foi o que o profissional falou, a gente vai estar torcendo para todo mundo que sigam brilhando”, completou.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
O Corinthians inicia mais uma semana repleta de compromissos importantes em duas modalidades. No futebol, o time masculino tem um confronto direto pelo Brasileirão, enquanto o feminino disputa uma partida decisiva pelo Paulistão. Já o futsal do Timão entra em uma nova fase no mata-mata, buscando avançar na competição.
O primeiro compromisso do Timão na semana será contra o Cruzeiro, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida acontece na quarta-feira, 20, feriado nacional da Consciência Negra, às 11h (horário de Brasília), na Neo Química Arena. Um triunfo é fundamental para afastar qualquer risco de rebaixamento e manter vivo o sonho de uma vaga na Libertadores de 2025.
Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
No mesmo dia, as Brabas corinthianas enfrentam o Palmeiras em mais um Derby na temporada, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. A partida, válida pelo jogo de volta da grande final do Paulistão, começa às 15h30. Com a vantagem mínima de 1 x 0 conquistada no jogo de ida, o Timão precisa de apenas um empate para garantir o título.
Ainda no dia 20, o futsal do Corinthians inicia sua caminhada nas semifinais do Campeonato Paulista em um clássico eletrizante contra o Magnus. A partida está marcada para as 20h, na Arena Sorocaba, e promete fortes emoções para os torcedores.
Por fim, encerrando a semana alvinegra, o Corinthians enfrenta o Vasco na 35ª rodada do Brasileirão, em um confronto direto pela disputa de uma vaga na Libertadores. A bola rola às 16h, na Neo Química Arena.
Confira a agenda semanal do Corinthians:
Quarta-feira, 20/11: Corinthians x Cruzeiro – 34ª rodada do Brasileirão, às 11h, na Neo Química Arena;
Quarta-feira, 20/11: Palmeiras x Corinthians – jogo de volta da final do Paulistão Feminino, às 15h30, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa;
Quarta-feira, 20/11: Magnus x Corinthians – partida de ida da semifinal do Campeonato Paulista de Futsal, às 20h, na Arena Sorocaba;
Domingo, 24/11: Corinthians x Vasco – 35ª rodada do Brasileirão, às 16h, na Neo Química Arena;
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na tarde da última sexta-feira, 15, o Corinthians recebeu o Palmeiras para mais uma disputa do Derby Paulista, só que dessa vez pelo jogo de ida da grande final do Paulistão Feminino na Neo Química Arena. O resultado foi melhor para as Brabas, que saíram vitoriosas pelo placar mínimo de 1 x 0. Na zona mista após a partida, a atacante Gabi Portilho opinou sobre o que faltou para o Timão sair com uma vantagem maior e comentou quanto ao lance no qual ela perdeu uma oportunidade clara.
“Eu acho que faltou uma melhor decisão, né? Poderia ter cavado, poderia ter chutado, enfim. Acho que tem que pensar muito rápido, às vezes. Não foi só essa oportunidade, a gente poderia ter feito mais, porque a gente teria mais oportunidade no primeiro exemplo. A gente fez um grande primeiro tempo. Acho que no segundo, a gente deixou cair um pouco, marcou muito baixo, dando oportunidade para elas. Acho que isso não pode acontecer, é um aprendizado. E mesmo que a gente vai jogar fora agora, a gente tem que fazer um grande jogo lá, porque um a zero não garante nada.”
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
A jogadora falou sobre se uma possível queda de rendimento do Time do Povo no confronto, em especial no segundo tempo, esteja relacionada com questões emocionais relacionadas a uma possível saída sua do Alvinegro. Ela rechaçou e disse que tem mais haver com o cansaço devido ao desgaste dos jogos.
“Acho que não. Porque a nossa mentalidade é muito diferente, já que todos os anos saíram atletas. Então acho que é indiferente. Acho que é mais o cansaço mesmo que eu falei, né? Porque não é todos os equipes que chegam em todas as finais. E a gente chegou em todas as finais. Graças a Deus a gente conquistou três títulos de quatro. Então a emoção a gente deixa pra depois. A gente não leva isso pra dentro de campo até porque a gente não joga pensando em meu último jogo. A gente joga pensando em ganhar. Isso é o que a gente fez no jogo. Então acho que é indiferente quem vai sair, quem vai ficar. A gente joga pensando em ganhar”, salientou.
A atleta se emocionou ao citar a possibilidade do duelo ter sido a sua última atuação na Casa do Povo: “Você olha a Fiel, você vê esses momentos, assim, como eu falei, pode ser que tenha sido o meu último jogo na Arena, então, eu fico muito feliz, fico muito triste ao mesmo tempo, mas feliz porque eu vivi grandes coisas aqui, a Fiel me apoiou sempre. O futuro tá nas mãos de Deus, ainda não acertei com ninguém. Pode ser que tenha sido o meu último jogo, isso me emocionou bastante”, continuou.
Portilho explicou que pelo fato do Corinthians ser uma grande vitrine do futebol feminino, é normal surgir mais interesses de fora.
“O que a gente fez aqui, continuou fazendo no Corinthians, é gigante, então é normal que clubes de fora venham e queiram levar. Aí também é muito difícil pro Corinthians segurar. Acho que a valorização existe, mas lá fora andam valorizando muito mais em questão financeira, sabe? No Corinthians querem fazer isso mais (segurar as atletas), estão brigando pra manter todas as atletas. Mas é difícil, você sabe quantos anos tá aqui fazendo história, vivendo grandes coisas. Então acho que o futebol é assim, não é só no feminino, só se o masculino a gente vê quantos atletas saíram, voltaram e tal. Acho que é o mundo do futebol, né? A gente tem que investir”, reforçou Gabi.
Por fim, a camisa 18 fez uma declaração com agradecimentos pela temporada que efetuou, mas revelou desejar cuidar mais de si devido a rotina intensa do calendário em 2024.
“Individualmente foi um ano muito abaixo no Corinthians. Eu já vivi grandes temporadas, eu estou muito consciente disso. E na seleção eu pude fazer grandes jogos. Então eu tenho esse sentimento. Porque eu não consegui jogar tanto quanto eu joguei lá, sabe? Eu me cobro bastante, eu sei disso. Sei que a Fiel anda cobrando bastante. Mas eu não tenho nada que reclamar. Porque Deus fez grandes coisas na minha vida. Ficar entre as 30 melhores do mundo foi pra mim algo que eu jamais imaginei.”
“Agradecer, foi um ano maravilhoso, por tudo que eu vim fazendo, a minha história aqui no Corinthians foram cinco anos, cara, eu sou muito feliz por tudo que eu vivi aqui, por tudo que eu venho fazendo e eu sei que aqui no Corinthians eu preciso melhorar. Eu não vou reclamar jamais, porque eu fui para a Seleção, né? Sou muito grata por isso. Somos seres humanos, nosso corpo não suporta tantas coisas, tantas pancadas. Eu confesso que esse final de ano tem sido bem cansativo, mas faltam dois jogos. Eu sei que há dois jogos aqui, dois jogos na seleção, eu vou me dedicar, vou me cuidar”, completou.
Agora, Gabi Portilho e o restante das Brabas se preparam para a partida de volta da final do Campeonato Paulista Feminino entre Corinthians e Palmeiras, que está marcada para a próxima quarta-feira, 20, às 15h30 (horário de Brasília), no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Para ficar com a taça, o Alvinegro joga por, no mínimo, um empate. Em caso de derrota por um gol de diferença, a final será decidida nas penalidades.
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Na tarde da última sexta-feira, 15, o Corinthians recebeu o Palmeiras para mais uma disputa do Derby Paulista, só que dessa vez pelo jogo de ida da grande final do Paulistão Feminino na Neo Química Arena. O resultado foi melhor para as Brabas, que saíram vitoriosas pelo placar mínimo de 1 x 0, em gol marcado por Gabi Zanotti. Na zona mista após a partida, a camisa 10 do Timão falou um pouco mais sobre o triunfo.
“Feliz com o gol, o mais importante é que a vantagem conseguiu uma vantagem aqui dentro. A gente sabe que foi uma vantagem mínima, mas dentro do que a gente havia planejado foi uma vitória importante. Poderíamos ter aberto uma vantagem ainda maior pelo controle e pelo domínio da partida que tivemos no primeiro tempo.”
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Posteriormente, ela analisou o segundo tempo abaixo feito pelo clube do Parque São Jorge. Segundo a jogadora, o Alvinegro sofreu por não ter conseguido manter a posse de bola no ataque.
“No segundo tempo acho que caiu um pouco o ritmo, a gente deixou de jogar, até a posse de bola. Isso nos complicou um pouquinho, sofremos um pouco mais. Mas também como Corinthians a gente soube sofrer, acho que isso é importante. Saber trabalhar também com essas adversidades, mas foi um grande jogo. A gente sabia que era uma partida muito difícil, um debe, que é decidido nos detalhes. Mas como eu falei, feliz com a vitória que a gente conquistou aqui dentro”, disse Zanotti.
Em meio a muitas especulações e possíveis saídas no elenco da Brabas, a atleta comentou quanto a reformulação na equipe para o ano seguinte.
“Normal, acho que isso vai ser cada vez mais comum daqui pra frente no futebol feminino. Eu não tenho que falar nada sobre isso, deixo isso pra diretoria, acho que cada um sabe o que é melhor, a gente sabe que é normal perder algumas, isso acontece todo ano, essa reformulação. O mais importante é a gente estar mantendo uma base do elenco e da continuidade do nosso trabalho”, opinou Gabi.
Por fim, Gabi Zanotti ressaltou a importância da vantagem conquistada, mesmo que mínima, devido ao desgaste com o calendário apertado de confrontos, ainda mais pelo Time do Povo ter jogadoras cedidas para a Seleção Brasileira.
“A gente vê o desgaste das meninas que jogaram mais, que tiveram mais minutagem durante o ano, também servindo a Seleção Brasileira com viagens. Isso tudo conta, acaba pesando mais esses momentos. E agora um pouco menos tempo de recuperação. Vindo de uma Libertadores também, tudo isso vai somando ali na bagagem. Mas como eu falei, foi uma vantagem importante. A gente sabe que não tem nada a conquistar, temos mais 90 minutos. E a gente está muito focada no que a gente quer, para terminar a temporada mais uma vez com 100% de aproveitamento”, completou.
A partida de volta da final do Campeonato Paulista Feminino entre Corinthians e Palmeiras está marcada para a próxima quarta-feira, 20, às 15h30 (horário de Brasília), no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Para ficar com a taça, o Alvinegro joga por, no mínimo, um empate. Em caso de derrota por um gol de diferença, a final será decidida nas penalidades.
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Nesta sexta-feira, 15, o Corinthians superou o Palmeiras pelo placar de 1×0 em duelo de ida da final do Campeonato Paulista Feminino. A colombiana Dani Arias, em entrevista pós-Derby, afirmou que a equipe fez um dos melhores jogos no ano, mas também ressaltou a qualidade das arquirrivais.
“Hoje tivemos um jogo, creio eu, um dos melhores que tivemos nesta temporada. A primeira etapa foi maravilhosa para nós. Precisamos concretizar as chegadas que temos. Temos de ser mais eficazes e sabemos que ainda é um jogo disputado. Ainda temos a segunda partida. O Palmeiras é um time que ataca muito bem. Devemos nos cuidar até dos mínimos detalhes. De cabeça fria, sabemos que faltam 90 minutos. Isso não termina aqui. Vamos em busca da vitória, queremos ser campeãs. Saber e ter consciência que estamos diante de um grande rival.”
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
“O Palmeiras é um time que gosta de atacar, também é um time que sabe manter a posse bola. O que eu falei agora, tomar cuidado com os detalhes, esses jogos são muito inteligentes, esses jogos são equilibrados, então com inteligência vamos com muita calma e para propormos nosso jogo, porque contra o Corinthians elas também gostam de ter a bola. O Corinthians é um time que também sabe tocar a bola. Estamos tranquilas, queremos descansar agora e focar no que vem por aí”, continuou.
Por último, a defensora corinthiana detalhou as suas condições físicas para a última partida da temporada.
“Estou inteira, completa, esperando a próxima partida. Falei sobre isso há poucos dias, adoro essas partidas, sou muito competitiva e bom, essa partida eu acho que é um dos grandes confrontos aqui no Brasil. Então quem não não quero jogar uma partida desta? Felizes, felizes pela vitória de hoje, mas com os pés no chão faltam 90 minutos e temos que sair, propor e temos vencer”, completou.
A partida de volta da final do Campeonato Paulista Feminino entre Corinthians e Palmeiras está marcada para a próxima quarta-feira, 20, às 15h30 (horário de Brasília), no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Para ficar com a taça, o Alvinegro joga por, no mínimo, um empate. Em caso de derrota por um gol de diferença, a final será decidida nas penalidades.
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O Corinthians entrou em campo para enfrentar o Palmeiras na tarde desta sexta-feira, 15, pelo jogo de ida da final do Paulistão Feminino e venceu por 1 x 0 na Neo Química Arena. O único gol do clássico foi marcado pela camisa 10 Gabi Zanotti. Em entrevista à imprensa na zona mista após a partida, Vic Albuquerque fez uma balanço da partida, ressaltando a postura da equipe na primeira etapa.
“Bom, na primeira etapa faltou gol, né? Faltou a gente fazer o gol porque a gente teve muitas chances. No segundo tempo a gente acabou baixando um pouco a nossa marcação. Eu acho que o físico pegou um pouquinho, a gente tá bem desgastada. A gente têm lutado contra isso, mas não tem como a gente negar que estamos bem cansadas, né? Aí na segunda etapa a gente se agarrou uma na outra pra a gente conseguir suprir essa falta de gás no finalzinho do jogo.”
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Na sequência, comentou sobre o fato de que as Brabas terão que decidir o título fora de casa, já que as arquirrivais fizeram uma campanha superior na fase de classificação.
“A gente já fez uma final fora de casa contra a Ferroviária, se eu não me engano. E como falei, a gente jogar para vencer, independente do lugar que a gente está. Talvez o jogo seja menos fluido, porque é um campo que não é tão bom quanto o daqui da Arena, como seria no Allianz Parque. Vai ser mais um jogo brigado, eu tenho certeza disso. Mas como eu disse, se agarrar uma na outra, tentar usar as estratégias da nossa maneira, do nosso jeito, não sair do nosso padrão e jogar para vencer.”
O Derby de volta da final do Paulistão Feminino está marcado para a próxima quarta-feira, 20, às 15h30 (horário de Brasília), no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Para ficar com a taça, o Alvinegro joga por, no mínimo, um empate. Em caso de derrota por um gol de diferença, a final será decidida nas penalidades.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Em mais uma temporada vitoriosa, as Brabas do Timão buscam mais um título no ano, e o desafio será nesta sexta-feira, 15, às 15h30 (horário de Brasília), contra o Palmeiras na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final do Paulistão. Enquanto o elenco vive a expectativa de mais um clássico Derby, o Corinthians aproveitou para homenagear algumas jogadores que conquistaram marcas individuais importantes pelo Timão em 2024.
Em vídeo divulgado pela Corinthians TV, as atletas Mariza, Jaqueline, Vic Albuquerque e Gabi Zanotti, receberam camisas personalizadas representando o número expressivo de partidas que cada uma conquistou jogando pelo clube do Parque São Jorge. As duas primeiras alcançaram 100 jogos com a camisa do Timão, já as meio-campistas chegaram a 200 confrontos.
Foto: Reprodução / Corinthians TV
Além disso, elas foram reverenciadas com entregas de fotografias que mostram momentos históricos delas atuando pelo Corinthians. Um exemplo foi a camisa 17 do Alvinegro que foi presenteada com imagens do seu primeiro gol pelo Time do Povo, o seu centésimo gol e o tento que decidiu a conquista da Libertadores 2024. Ela atingiu o feito de 200 duelos na reta final do Campeonato Paulista, na partida de ida contra o São Paulo na semifinal.
Já Mariza atingiu o número de 100 jogos na partida de volta contra o próprio Tricolor Paulista, e teve um gosto especial por ter sido nos domínios corinthianos. Por fim, Gabi Zanotti e Jaqueline atingiram as estatísticas de 200 e 100 disputas, respectivamente, no empate contra o Boca Juniors, na estreia alvinegra na Glória Eterna.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na última quinta-feira, 14, a Federação Paulista de Futebol (FPF) organizou uma coletiva de imprensa com integrantes das equipes de Corinthians e Palmeiras, finalistas do Paulistão Feminino 2024. A zagueira das Brabas Dani Arias representou o Timão ao lado do técnico Lucas Piccinato, e falou do calendário cheio de jogos.
“Tivemos um ano de muitos jogos. Acredito que, pessoalmente, esse ano é o que mais joguei, somando também tive partidas com a seleção. Não houve muito descanso. Mas sinto que, afinal, somos profissionais e devemos assumir esses desafios com muita responsabilidade. Como disse há pouco, sinto que a equipe está preparada, física e mentalmente, e isso é muito positivo. A equipe está preparada para enfrentar essa final. A verdade é que esperamos essa partida com muita ilusão, e queremos chegar à final com uma vitória para ser um ano redondo.”
Foto: Marco Galvão / Agência Corinthians
A defensora opinou sobre o que está achando da sua primeira temporada atuando pelo clube do Parque São Jorge e no Brasil, país no qual ela ressaltou que sente um apoio maior ao futebol feminino.
“É um ano maravilhoso. Chegar aqui, na liga do Brasil, me abriu muito mais a mente. Sinto que o Brasil é um país que está apoiando o futebol feminino, e esse é o caminho de todos os países da América Latina. Esse é o exemplo que devem seguir. Sinto que o Brasil é uma potência, porque estão jogando quatro campeonatos ao ano. Então as jogadoras vão estar mais preparadas para o jogo, e quando chegam na sua seleção vão render, vão cumprir. Essa é uma ganância. E viver isso, estar no Corinthians, uma equipe tão ganhadora, muda completamente sua mentalidade”, disse a atleta.
Por fim, a jogadora revelou como estão as suas expectativas para o primeiro jogo da final do Campeonato Paulista com um Derby Paulista. O confronto vai ocorrer nesta sexta, 15, às 15h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, em partida que a zagueira deve ser titular.
“Estou orgulhosa, muito feliz de poder viver essa grande experiência. É um ano maravilhoso, queremos terminá-lo bem, queremos terminar sendo campeãs. Mas, no pessoal, sinto que tomei uma grande decisão de vir para cá e poder competir esses jogos que emocionam muito. O Dérbi que, pessoalmente, me emociona muito, porque sou uma pessoa muito competitiva e quero ganhar. E, bom, espero o jogo de amanhã, e com certeza vão desfrutar de um grande jogo amanhã”, completou Dani.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo, 10 de outubro, o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, pelo segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o Timão empatou em 1 x 1 com as rivais, com gol de Millene, e avançou para a final.
Na coletiva de imprensa após o apito final, o técnico Lucas Piccinato falou sobre os detalhes que levaram a classificação corinthiana para mais uma decisão na temporada. Ele destacou a preparação física da equipe, respondeu se sente menos pressionado no Alvinegro em comparação ao seu início de trabalho, comentou quando aos desfalques das Brabas e muito mais. Confira alguns trechos abaixo:
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Preparação física do elenco
“A gente tem uma comissão técnica e um núcleo de saúde de desempenho e performance muito qualificado, com bons profissionais, profissionais que individualizam muito os trabalhos e as ideias. Cada jogadora tem a sua individualidade, desde o aspecto nutricional, psicológico, físico e todo esse trabalho dá muitos frutos. Então é uma equipe que consegue sustentar um nível de intensidade alta. Acho que o fator, as trocas, a qualidade do elenco que a gente tem também facilita bastante para que quando tem uma substituição entre um nível físico muito alto, junto com a parte tática e técnica também.”
União de toda a equipe
“Acho que é tudo fruto de um trabalho em conjunto, principalmente da comissão, junto com as atletas, que são as atrizes principais. Porque se as atletas não comprarem a ideia, as coisas não andam. Então, muito feliz que a gente tenha conseguido sustentar mais uma vez 90 minutos muito difíceis, muito duros. E agora é concentrar, trabalhar, recuperar para fazer mais uma final.”
A pressão diminuiu?
“Acho que a pressão, o que eu digo, é que o torcedor tem uma expectativa muito alta. Não que eu venha a trabalhar todo dia pressionado, muito pelo contrário, eu trabalho com muita tranquilidade. Eu sei da capacidade que a minha comissão técnica tem, que esse grupo tem, então não me sinto pressionado diariamente. Eu acho que o torcedor pressiona e tem um nível de expectativa muito alto, que eu acho que independente de a gente ganhar 16 títulos em sequência, ele vai continuar sendo muito alto por tudo que envolve o trabalho anterior.”
Sua visão sobre a versão anterior das Brabas comandadas por Arthur Elias
“O trabalho anterior tem uma questão até de magia do time jogar, com uma qualidade técnica acima da média, envolver o adversário, que realmente existiu por um período de tempo, principalmente 2020 e 2021. Acho que era um time que jogava de uma forma até mágica de vez em quando. Eu não acho que essa realidade aconteceu em 2022 e 2023. Eu acho que o time de 2022 e 2023 do Corinthians foram equipes muito competitivas, muito aguerridas, que conquistou, mas que não dava esse espetáculo que o torcedor tem na cabeça lá atrás.”
Celebração por mais uma grande temporada do Corinthians
“Fico feliz de a gente até agora ter conseguido colocar o Corinthians na disputa de todos os títulos. Faltam duas partidas para a gente concretizar uma temporada e finalizar uma temporada com 100% de êxito naquilo que a gente tinha como objetivo. Isso já me deixa muito feliz, muito contente em relação à comparação. Eu não fico com isso na cabeça, não penso nisso. Eu acho que o que foi construído aqui foi gigantesco, foi enorme, algo que nunca vai se equiparar. E eu estou tentando construir a minha história, a minha realidade aqui dentro do Corinthians. E fico muito feliz que a gente tenha conseguido já numa primeira temporada, três títulos e mais uma final.”
Desfalques por conta de lesões
“A gente passou por isso durante a temporada inteira. O mata-mata do Brasileirão, por exemplo, a gente começou contra o Red Bull (Bragantino) tendo 12 desfalques. Na Libertadores, que é um campeonato que restringe muito o grupo, a gente foi com 20. Das 20, três pelo menos jogaram totalmente baleadas lá. Aqui é a mesma coisa, são reflexos de um calendário cheio, de um time que vai jogar 44 partidas, que é o máximo do ano, de todas as equipes do Brasil. Reflexo de um time que tem muitas atletas servindo na seleção brasileira, o que faz com que as atletas ainda subam mais isso.”
Jogadoras importantes de fora e elogios para a equipe
“A gente, óbvio, lamenta não poder contar com grandes jogadoras, né, Didi, Tamires, Yasmin, Yaya. Não vou falar todo mundo porque depois elas ficam bravas que eu esqueci de alguma delas. Mas uma quantidade muito grande de atletas que estavam fora. Mas esse time é um time que a jogadora que está no dia-a-dia, ela está pronta para entrar numa situação de decisão e jogar. Fico muito feliz pela partida que o grupo fez. É um jogo duro, um jogo difícil, mas a gente sai daqui muito feliz com a classificação.”
Utilização da base
“É um grupo que a gente pode trazer 23 para o banco e a gente hoje tinha, se eu não me engano, oito jogadoras que não podiam atuar. E acho que essas meninas que vêm fazendo uma temporada de remodelagem na categoria de base, a gente mudou muita coisa na nossa categoria de base. Nossa categoria de base hoje é uma equipe que é muito competitiva, tanto no Sub-20 quanto no Sub-17. Vejo grandes talentos lá e um grande trabalho sendo realizado pela Bia, pela Rila, pela Liz. E fico feliz de poder ter essas atletas com a gente. Acho que é importante para elas vivenciarem um espectro de um jogo de mata-mata na arena, com a pressão que é. E se a gente obviamente optar na final de trazê-las novamente, espero que elas possam vivenciar de novo.”
Projeção da final do Paulistão Feminino contra o Palmeiras
“O Palmeiras é uma grande equipe, o time que venceu a gente duas vezes na temporada, inclusive. Acho que a gente fez quatro jogos contra elas, são jogos, o Palmeiras é um time que oscila bastante em momentos de muita agressividade, e às vezes é um time que dá um pouco de espaço para as equipes jogarem, então ele tem essa questão de oscilar, alturas no campo, muito concentrado naquilo que faz, para tentar explorar os contra-ataques, as jogadoras de velocidade. Tenho certeza que vai ser uma grande final, a Camila é uma treinadora espetacular, vem construindo uma grande trajetória dentro do Palmeiras, uma estrategista, uma treinadora que com certeza vai estudar muito o que o São Paulo fez aqui para tentar talvez replicar e tirar a gente da zona de conforto.”
Decidir a final fora de casa pode influenciar no desempenho das Brabas?
“É uma situação que é pouco rotineira aqui. Acho que uma vez só, teve um Corinthians e Palmeiras em 2021 ou 2022, não me engano, que o Palmeiras decidiu como mandante. Acho que independente de onde for o jogo, a gente tem que estar concentrado para fazer o nosso trabalho numa grande partida, tirar o Palmeiras da zona de conforto delas, que é um jogo mais de transição.”
Críticas para a arbitragem
“Fico chateado de ter sido expulso, perdi a cabeça, é um momento de muito estresse. A arbitragem, na minha opinião, nas quatro partidas das semifinais, foram arbitragens muito ruins. Incomoda a Federação Paulista deixar num momento tão importante, arbitragens tão ruins. São erros ou inversões que vão incomodando, a prepotência da arbitragem vai incomodando, porque tem pouco diálogo. E aí chega num momento que a gente acaba estourando, lamento ter estourado, mas ao mesmo tempo, o jogo é muito emocional, o jogo é vivido, faz parte.”
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo, 10 de outubro, o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Paulista Feminino. Mesmo com uma atuação abaixo do esperado, o Timão empatou em 1 x 1 com as rivais, com gol de Millene, e avançou para a final. Na zona mista após o final da partida, a meio-campista Vic Albuquerque comentou sobre o desempenho das Brabas.
“Acho que o importante é olhar e reconhecer que a gente precisa melhorar sempre. Nunca a gente pode estar satisfeita, e eu acho que hoje mostra isso né, que a gente estava um pouco abaixo principalmente no primeiro tempo, mas no final prevaleceu a nossa mentalidade, aí a gente se ajudou jogando juntas e acho que o que importa é a gente estar na final.”
Foto: Reprodução / Corinthians TV
A jogadora do clube do Parque São Jorge destacou que o elenco é bastante acostumado com as grandes decisões, contando como um dos principais fatores, o trabalho psicológico feito com as atletas.
“A gente tem um acompanhamento psicológico muito forte, muito grande entre nós. São atletas muito vencedoras, então isso faz diferença nesses momentos mais decisivos que a gente tá acostumado a jogar esses jogos”, disse Vic.
Por fim, a meia continuou ressaltando a mentalidade das Brabas, lembrando que muitas integrantes do elenco corinthiano são convocadas para seleções nacionais, o que acaba ocasionando pouco tempo de descanso.
“A gente tem mais jogos para jogar algumas atletas, a maioria joga pela seleção também, então a gente tem pouco tempo de descanso, e a gente sempre entrega o nosso melhor, então o desgaste, ele ele vem forte mesmo. Mas como eu falei, acho que faz diferença mesmo, é as atletas se juntarem e mostrarem nosso potencial de mentalidade”, completou.
Agora, Vic Albuquerque e o restante das Brabas começam a se preparar para o próximo compromisso do Corinthians, que será justamente pela final do Paulistão Feminino. O Timão irá encarar o arquirrival Palmeiras, em jogo que está inicialmente marcado para a próxima sexta-feira, 15, mas que ainda terá horário e local definidos.
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Visando o jogo decisivo contra o São Paulo, as Brabas seguem a preparação para a partida que acontece neste domingo, 10, às 11h (horário de Brasília), na Neo Química Arena. Nesta sexta-feira, 7, elas realizaram uma sessão de treinamento no CT Joaquim Grava.
Após o trabalho físico pela manhã, as atletas foram ao gramado, onde realizaram, inicialmente, uma atividade em campo reduzido e, em seguida, completaram a rotina com um treino coletivo em campo aberto.
Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
A equipe de Lucas Piccinato seguirá com os treinos até sábado, 9, quando encerrará a preparação em busca de mais uma vaga na final do Campeonato Paulista.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Mais uma semana começa para o Corinthians, marcada por jogos importantes em diversas modalidades do clube do Parque São Jorge. Além do grande clássico do futebol masculino profissional, outras categorias do Timão também se preparam para disputar partidas decisivas.
Nesta segunda-feira, 4, o Alvinegro terá um desafio complicado ao encarar o Derby Paulista contra o Palmeiras, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será realizada às 20h (horário de Brasília), na Neo Química Arena, e pode ajudar o Timão a se afastar ainda mais da zona de rebaixamento da competição nacional.
Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Na terça-feira, 5, o basquete masculino do Timão volta para a quadra pela sétima rodada do NBB (Novo Basquete Brasil). A equipe comandada pelo técnico Jece Leite precisa de uma recuperação no torneio após outra derrota em seus domínios. Mas, desta vez o confronto será fora de casa, no Ginásio Antônio Prado Júnior, onde o desafio será contra o Paulistano, às 19h30.
Na quarta, 6, às 15h, as Brabinhas do Alvinegro voltam a campo para duelar na semifinal do Brasileirão Feminino Sub-20. Após terem vencido o Botafogo no jogo de ida com o placar de 1 x 0, elas terão que garantir a vantagem na segunda partida que será realizada no Estádio Nilton Santos, também conhecido como Engenhão, no Rio de Janeiro.
Na quinta-feira, 7, as Furiosas do basquete corinthiano entram em quadra às 19h, para o confronto de volta das quartas de final nos playoffs do Paulistão de Basquete Feminino. Após ter sido derrotado em casa, o Timão terá que superar o Sesi Araraquara no Ginásio do Sesi para forçar uma terceira disputa na série melhor de três.
No sábado, 9, o Time do Povo volta a jogar no Campeonato Brasileiro. O elenco comandado pelo treinador Ramón Díaz terá pela frente um confronto direto para escapar do Z4 contra o Vitória, no Barradão, em Salvador, capital baiana. O confronto terá o seu início às 16h30. A partida é válida pela 33ª rodada do Brasileirão.
Também no mesmo dia, o basquete masculino do clube do Parque São Jorge disputa a oitava rodada do NBB contra o Franca, no Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques. O apito inicial será dado às 17h30.
Por fim, encerrando a agenda semanal corinthiana, as Brabas irão aos gramados da Casa do Povo para encarar o São Paulo, no segundo jogo da semifinal do Paulistão Feminino, no domingo, 10, às 11h. Lembrando que no duelo de ida, o Timão venceu um de seus maiores rivais por 1 x 0.
Confira a agenda semanal do Corinthians:
Segunda-feira, 04/11: Corinthians x Palmeiras – 32ª rodada do Brasileirão, às 20h, na Neo Química Arena;
Terça-feira, 05/11: Paulistano x Corinthians – 7ª rodada do NBB, às 19h30, no Ginásio Antônio Prado Júnior;
Quarta-feira, 06/11: Botafogo x Corinthians – jogo de volta das semifinais do Brasileirão Feminino Sub-20, às 15h, no Engenhão;
Quinta-feira, 07/11: Sesi Araraquara x Corinthians – segunda partida das quartas de final dos playoffs do Paulista de Basquete Feminino, às 19h, no Ginásio do Sesi;
Sábado, 09/11: Vitória x Corinthians – 33ª rodada do Brasileirão, às 16h30, no Barradão;
Sábado, 09/11: Corinthians x Franca – 8ª rodada do NBB, às 17h30, no Ginásio Wlamir Marques;
Domingo, 10/11: Corinthians x São Paulo – jogo de volta das semifinais do Campeonato Paulista Feminino, às 11h, na Neo Química Arena.
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Após quase uma semana na Espanha representando o Corinthians no evento La Liga Week, voltado ao conhecimento de gestão esportiva, Íris Sesso, diretora de futebol feminino do Corinthians relatou ao site oficial do clube os aprendizados e a experiência ao realizar uma imersão no local, visitando estruturas de outras equipes.
“Essa experiência foi extremamente enriquecedora. Pude acompanhar de perto como acontece o futebol em um local que é comumente citado como exemplo organizacional. Retorno com muitas ideias e uma visão mais ampla de como podemos melhorar nossa realidade para evoluirmos ainda mais a modalidade no país e, claro, no nosso clube”, disse.
Foto: Arquivo pessoal
Desde o dia 25 de outubro no continente europeu, ela pôde se reunir com dirigentes de outras equipes em cidades como Barcelona e Madrid. Além disso, acompanhou as dinâmicas de operação de uma partida de futebol, presenciando tal situação no jogo entre Getafe e Valência, válido pela 11ª rodada de La Liga.
Ela também conheceu as estruturas das equipes femininas do Barcelona, Rayo Vallecano e Espanyol, se reunindo com dirigentes desses clubes: “Fiquei muito bem impressionada com o que vi das estruturas dos times que visitei. Levo comigo não só coisas positivas do que vi, como também exemplos do que já temos em excelência e precisamos apenas evoluir. No Barcelona, ainda consegui um contato com diretores, onde pudemos trocar experiências e informações relevantes. Tudo foi muito proveitoso”, comentou Íris.
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Por Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
Apesar de mais uma temporada de sucesso, a gestão do Corinthians Feminino está com uma preocupação para resolver até o final deste ano. Trata-se da negociação para renovar o contrato de 12 atletas das Brabas cujos vínculos se encerram no fim deste ano.
A diretora da modalidade, Iris Sesso, revelou em entrevista após a conquista da Libertadores pelo Timão que algumas jogadoras já estão com a renovação encaminhada, entretanto, não citou nomes. Nos últimos dias, o clube do Parque São Jorge anunciou a extensão do vínculo com a atacante Carol Nogueira até o final de 2026, e conseguiu dar uma enxugada na lista extensa.
Foto: Staff Images Woman / CONMEBOL
Alguns dos principais destaques com os quais o Timão corre contra o tempo para fechar novos acordos contratuais são Gabi Portilho, Vic Albuquerque e Millene. Além delas, Ju Ferreira, Fernanda, Carol Tavares, Mary Camilo, Yasmim, Isabela, Jheniffer, Ellen e Jhonson também estão na lista de jogadoras com negociações pendentes.
Vale destacar que, quando o Timão reativou a modalidade em 2016, os contratos com as jogadoras e a comissão técnica eram firmados com duração de apenas um ano. No entanto, à medida que as Brabas conquistaram sucesso e o futebol feminino ganhou valorização, o Corinthians ajustou seu modelo de vínculos, passando a oferecer extensões contratuais mais longas.
Conforme informado pelo Meu Timão, no início de 2025, a diretoria deve começar a trabalhar antecipadamente na renovação dos contratos das atletas corinthianas cujo vínculo se encerra no final do ano, como é o caso de Gabi Zanotti, Lelê e Tamires. Já a situação de Jaqueline requer maior agilidade por parte da gestão do Alvinegro, pois o contrato da jogadora com o Time do Povo é válido apenas até 30 de junho de 2025.
Enquanto o clube trata das negociações, após já terem conquistado a Supercopa do Brasil, o Brasileirão e a Libertadores, as Brabas continuam focadas na preparação para a disputa das semifinais do Paulistão, onde enfrentarão mais um clássico Majestoso contra o São Paulo. O jogo de ida está marcado para o domingo, 03 de novembro, às 10h (horário de Brasília), no Estádio do Canindé.
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Por Fabrizio Reuzing e Victor Franqueira / Redação da Central do Timão
O ex-técnico do Corinthians e atual comandante da Seleção Brasileira Feminina, Arthur Elias, foi convidado pela Conmebol, principal entidade de futebol da América do Sul, para acompanhar os jogos das fases finais da Libertadores da modalidade. Segundo apuração da Central do Timão, o treinador foi chamado para uma reunião com a instituição, e entre os assuntos, está na pauta a sugestão de melhorias na competição continental.
O convite da Conmebol para Arthur surgiu após inúmeras reclamações de jogadoras que disputam o torneio, principalmente do elenco corinthiano. As Brabas do Timão, como Gabi Portilho e Gabi Zanotti, já deram fortes declarações contra a organização da competição.
Foto: Thaís Magalhães / CBF
Recentemente, a camisa 10 das Brabas postou uma foto nos stories do Instagram expondo as condições degradantes do ônibus que levou as jogadoras do Corinthians para a disputa das quartas de final contra o Olímpia, na qual o Timão saiu classificado pelo placar de 2 x 0. Na zona mista do estádio, ela criticou a falta de preparo da Conmebol com o futebol feminino.
“É inadmissível a gente ter que jogar futebol num gramado com essas condições. Eu sei que é chuva, mas acho que precisa pensar melhor. A gente sabe que apenas dois estádios para ter tantos jogos num período tão curto é impossível o gramado aguentar. Isso é óbvio, todo mundo sabe disso. Então, acho que precisam pensar com carinho e tratar a competição com mais carinho, para que a gente consiga realmente jogar futebol e não ter que fazer um jogo de acordo com as condições do gramado.”
O atual treinador do Corinthians, Lucas Piccinato, falou sobre os obstáculos que as atletas enfrentam para jogar em gramados de condições precárias.
“A gente sabe o quanto aqui a arbitragem e o campo de jogo das partidas são contra e a gente, precisava passar por cima disso, mas ao mesmo tempo controlar nossas energias para que não perdesse a cabeça”, contou Piccinato após a classificação do Timão contra o Boca Juniors.
Mesmo fora da disputa da Libertadores Feminina por lesão, a lateral-esquerda Tamires também opinou sobre as condições da disputa: “O formato já é ultrapassado, disponibilizar um ônibus daquele foi lamentável. Os campos que disponibilizaram para jogar vários jogos em apenas dois estádios, não tem nem o que dizer, né?”, criticou.
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O Corinthians eliminou o Boca Juniors, da Argentina, na última terça-feira, 15, em duelo válido pela semifinal da Libertadores Feminina no Estádio Conmebol, localizado em Assunção, no Paraguai. Além de quebrar uma invencibilidade de 38 jogos sem derrota da equipe de Buenos Aires, a equipe feminina do Alvinegro uma estatística impactante desde a reativação da modalidade em 2016.
As Brabas chegaram a marca de 23 finais nos últimos oito anos. Até o momento, foram 22 decisões de campeonato disputadas e em 19 ocasiões o clube do Parque São Jorge terminou com a taça, o que representa um aproveitamento de aproximadamente 86% . O Corinthians foi vice em apenas três oportunidades: São José pela Copa do Brasil de 2016, além de Santos e Ferroviária, nas edições do Brasileirão de 2017 e 2019, respectivamente.
Foto: Staff Images Woman/Conmebol
Confira abaixo todas as disputadas pelo Corinthians na modalidade feminina desde 2016:
– Copa do Brasil: 2016 (vice)
– Copa Paulista: 2022 (campeãs)
– Campeonato Paulista: 2018 (vice), 2019, 2020, 2021 e 2023 (campeãs)
– Campeonato Brasileiro: 2017 (vice), 2018 (campeãs), 2019 (vice), 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024 (campeãs)
– Supercopa do Brasil: 2022, 2023 e 2024 (campeãs)
– Libertadores: 2017, 2019, 2021, 2023 (campeãs) e 2024 (?)
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O Corinthians está em mais uma final da Libertadores Feminina, entretanto, para chegarem a grande decisão, as Brabas tiveram que passar por uma série de percalços, como a falta de organização em vários aspectos da competição continental. A lateral-esquerda multicampeã pelo Alvinegro, Tamires, que passa por um processo de recuperação de lesão, postou um vídeo nos stories do Instagram com declarações críticas contra a estrutura do torneio montada pela Conmebol.
A atleta começou exaltando o elenco do Timão por terem chegado a mais uma finalíssima: “Chegamos em mais uma final da Libertadores Feminina, parabéns meninas, parabéns a toda a delegação, a todo departamento de futebol feminino aqui do Corinthians que trabalha sério e com muito respeito, entendendo o crescimento da modalidade”, exaltou.
Foto: Bruno Teixeira / Agência Corinthians
Posteriormente, ela comentou sobre o formato ultrapassado da competição: “Eu não posso deixar de falar da estrutura que vem sendo dada na Libertadores e, gente, hoje vocês estão abrindo os olhos para isso, mas já acontece há muitos anos. O formato já é ultrapassado, disponibilizar um ônibus daquele foi lamentável. Os campos que disponibilizaram para jogar vários jogos em apenas dois estádios, não tem nem o que dizer, né”, pontuou a lateral.
A esportista que também faz parte da Seleção Brasileira se revoltou com a falta de planejamento na troca de locais do torneio: “A Libertadores mudou do Uruguai para o Paraguai um mês antes da competição acontecer. As meninas chegaram no Paraguai, não tinha nem divulgação, ninguém fala, ninguém sabe o que está acontecendo na Libertadores Feminina. E infelizmente essa questão da estrutura da Libertadores já vem, ó, de muito tempo”, disse.
Por estar lesionada, Tamires não pode estar presente para participar da Libertadores, mas citou outros exemplos de quando ela participou, e a situação era ainda mais precária.
“Nessa Libertadores eu não estou lá no Paraguai, mas eu já estive em outras. E eu sei, por exemplo, que a gente não. Não tinha o direito de aquecer dentro do campo de jogo. A gente tinha que aquecer debaixo de arte bancada. A gente tinha que aquecer em algum campo sintético do lado. A gente tinha que aquecer um pedacinho de grama que tinha do lado do campo, enquanto outra equipe jogava”, revelou.
A jogadora do clube do Parque São Jorge ainda ressaltou que a Libertadores serve como vitrine para atletas mais jovens, e que do jeito como está atualmente a organização, pode prejudicar o desenvolvimento de novos talentos.
“Para quem tem acompanhado a Libertadores Feminina, sabe que tem muitas meninas talentosas que têm um talento a ser explorado. Mas elas conseguem demonstrar o futebol delas com esses campos horríveis? Não. Porque a gente sabe que a Libertadores é uma vitrine para o futebol feminino.”
“Ela te traz a chance de mostrar o seu futebol para jogar em outros países, para ser reconhecida mundialmente. E olha o que a gente faz. A gente joga no ralo toda essa chance com esse formato muito triste, com esse formato ultrapassado da Libertadores, jogando todos os jogos em 16 dias”, reclamou.
Por fim, Tamires explanou que o futebol feminino já está em outro patamar, mas para isso é preciso que a principal competição da modalidade na América do Sul, também mude a forma de ser para que o progresso continue.
“Imagina estar ali, acompanhando o futebol feminino diariamente, estar ali mudando de canal e aí vai ver, nossa, está passando o futebol feminino, deixa eu ver como é. É isso aqui? É nesse campo horrível que as meninas jogam, o futebol feminino não evolui? A gente sabe que o futebol feminino já está em outro patamar. E a Libertadores femininas também precisam mudar de patamar. Então, por um lado, a gente comemora chegar em mais uma final com o Corinthians. Mas, por outro, a gente lamenta por um campeonato que podia ter tanta expressão e ser feito dessa forma”, completou.
Apesar de tantos percalços quanto ao formato do torneio, as Brabas se preparam para a grande final e aguardam as vencedoras do outro duelo da semifinal entre Santa Fe-COL e Independiente Dragonas-EQU. O Corinthians vai em busca de seu quinto título da Libertadores Feminina, no sábado, 19, em jogo que deve ser realizado no Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção, capital paraguaia.
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