Para imaginar um estilo de jogo, analisaremos como o Corinthians terminou jogando a temporada atual.
Com o interino Dyego Coelho, o Timão, tendo mais intensidade no campo de ataque, trabalhando a bola mais próxima ao gol e com seus laterais mais participativos. Luan é o jogador que pensa o jogo, jogando pelas pontas e centralizado, se torna o jogador que mais toca na bola, chega para suprir a necessidade da criação da equipe; boa visão de jogo e bom passe entre a linha defensiva, é a esperança do torcedor para o ano de 2020.
O jogador do Timão tem como recurso as batidas de faltas, o drible e as jogadas individuais. Dentre todas as qualidades do jogador e o sistema de jogo atual, junto do estilo próprio de Tiago Nunes, os torcedores se mantém animados para o ano que vem.
A derrota no Rio de Janeiro para o líder do campeonato Flamengo, é somente a ponta do iceberg que move os bastidores do clube. A demissão de Carille divide opiniões dos torcedores, alguns acreditam que o técnico não tinha um elenco do qual pudesse exigir um futebol melhor, entretanto no outro lado há torcedores que partilham da mesma opinião de Andrés Sanches que optou pelo desligamento do técnico que, em duas passagens ganhou o Brasileiro (2017), e foi Tri Campeão Paulista(2017/2018/2019).
O técnico deixa uma imagem, que ele mesmo disse em entrevista que “parecia ser um time que não era treinado”. Isso poderia transparecer algumas coisas. Carille sempre foi na linha individual e cauteloso a tratar com seus jogadores, não era visto exaltado à beira de campo, muitas das vezes mostrando serenidade e confiança. Os jogadores deixaram de executar o que o técnico pedia em campo, diante de muitos jogos se via o time tocando a bola entre o goleiro e a primeira linha defensiva, quando apertado, era obrigado a dar chutão para o campo de ataque. O que é frequente de se ver é um time omisso, sem movimentação em campo, jogadores apontando para quem tocar a bola e consequentemente se desvinculando das jogadas.
A defesa do Corinthians chegou a ser a melhor do campeonato, tomava pouquíssimos gols mesmo sem balançar muito as redes adversárias, mas diante de uma solução para fazer seu time jogar, Carille mudou algumas vezes a equipe e a defesa que era estável passou a tomar gols com uma certa frequência e o ataque continua caótico.
Onde se encontra a identidade do Sport Clube Corinthians Paulista, a paixão de mais de 30 milhões de torcedores espalhados pelo mundo, o Corinthians não precisava ter o melhor elenco mas toda bola dividida tinha de ser ganha, com a ajuda da Fiel Torcida sempre empurrava o time para a vitória, muitas delas nos últimos minutos de jogo. Em minha opinião chegou o momento que o Carille tinha que cobrar, talvez individualmente cada jogar para extrair o melhor futebol, ter mais comunicação em campo mesmo não sendo sua característica nas passagens pelo Timão.
Independente do técnico que assumir o clube daqui para frente, terá que resgatar o Corinthians de sempre, que mesmo perdendo não se entrega, e sua torcida que é o maior patrimônio do clube que joga junto com o time os 90 minutos.
O Podcast Central do Timão vem aí com um time de feras comandado pelo sensacional Gima Maravilha, Alê Gimenes e pelo estagiário mais amado do Brasil, Bruno Valença. Inscreva-se na TV Central do Timão, ative o sininho para receber atualizações e não perca essa nova atração: http://YouTube.com/tvcentraldotimao
O Corinthians, desde que me entendo por gente, me proporciona as melhores sensações possíveis, desde uma recuperação hospitalar aos 4 anos, devido a sua garra que se transmitia através daquela pequena TV no canto da sala, até a perda de um familiar e você mais uma vez estava lá Corinthians, curando feridas através de sua existência e de sua essência de garra e luta, logo fui escolhido pelo clube do povo, anos após anos não meço esforços para te ver jogar porque a razão da vida é te amar.
Torcer pelo Corinthians é saber que a fé é nossa maior aliada, a fé que nos reergue nos piores momentos, é a mesma fé que nos engrandece junto de nossa longa história.
Naquela esquina do Bom Retiro, cruzamento entre a Rua Cônego Martins e Rua José Paulino, sob a luz de um lampião no dia 01 de Setembro de 1910, nasceriam mais de 30 milhões de loucos espalhados pelo Brasil e pelo mundo disposto a viver por você.
O início de jogo de ambos era bem claro, Corinthians mantendo a marcação atrás da linha da bola esperando explorar os contra ataques e, o Athletico com posse de bola propondo o jogo. O Timão saiu na frente aos 15 minutos com Gil após cobrança de escanteio de Clayson, o zagueiro subiu sozinho e testou forte sem chances para o goleiro Léo, foi o primeiro gol do zagueiro após sua volta do futebol chinês, totalizando oito tentos com a camisa Corinthiana. Sofrendo muito com as jogadas verticais do adversário, sofreu o empate após falha de marcação, Léo Cittadini recebe o passe sozinho dentro da área e toca no canto do Cássio, empatando o jogo aos 23 minutos.
O sistema defensivo do Corinthians continuou a errar. Após bola alçada na área, Manoel não consegue cortar e Erick empurra a bola para o gol, virando o jogo para o time paranaense. Contando com o bom desempenho em bolas paradas, Fagner levanta na área, a bola sobra para o argentino Boselli que faz seu 7º gol com a camisa do Timão.
Já no segundo tempo, o Corinthians subiu mais a marcação e procurou anular a saída de bola do Athletico. O goleiro Léo. que já tinha feito duas defesas no mesmo lance no primeiro tempo, fez outra grande defesa cara a cara com Vagner Love. Carille viu necessário mudar a equipe que não conseguia criar, sacou Ramiro e colocou René Junior que voltou de lesão, o volante não jogava há mais de um ano, pouco produziu. Gustavo e Régis também entraram na partida.
Com a falta de entrosamento o jogo acabou empatado em 2×2, com um ponto somado o Corinthians permanece na quarta colocação com 43 pontos, três à frente do rival São Paulo que é o próximo adversário do Timão, domingo no Morumbi.