É fácil jogar pedra na Geni. Difícil é reconhecer quão feliz nos fez essa mesma Geni
Não, não estou aqui para passar pano nas sucessivas falhas do Cássio. Para mim ele não é o maior goleiro da nossa história, muito menos o maior jogador como muitos consideram, embora eu respeite a opinião.
Mas antes de apontar as falhas, que tal exaltarmos suas qualidades debaixo das traves?
Pensem… Sem as defesas do gigante, titular desde a Libertadores 2012, teríamos conquistado esse título? E no Mundial do Japão, onde ele foi considerado o melhor jogador, o que seria de nós sem suas defesas? Em seguida veio a Recopa Sul-americana, outro título inédito, conquistada exatamente por conta do título da Libertadores, onde Cássio foi protagonista.
Os Brasileiros de 2015 e 2017 só vieram atestar o tamanho desse jogador para nossa história, e como prêmio uma vaga para representar o Brasil na Copa do mundo da Rússia em 2018.
E por falar em 2018… Alguém aí esqueceu o “Paulistinha day”? Inesquecível, né?! Lembram quem estava lá para nos salvar?
É fácil jogar pedra na Geni. Difícil é reconhecer quão feliz nos fez essa mesma Geni.
Assim como algumas falhas em 2016 lhe custaram por um período a vaga de titular e o fizeram tomar um novo rumo na vida e na carreira, tomara que essas também o façam trabalhar mais, refletir mais e, por que não, sonhar mais?…
A vaga de titular é dele. É um líder, espelho para os demais atletas e exatamente por isso a Fiel em peso deve apoiá-lo nesse momento de instabilidade. Tem crédito demais nosso gigante. Que tal darmos mais um voto de confiança?
Marcelino Rocha, 42 anos, casado com uma loira linda e pai de uma princesa. Cearense de Fortaleza morando em Brasília-DF há 33 anos, um verdadeiro “cearango”. Representante da Fiel torcida na segunda edição do game show Fanáticos do Esporte interativo em 2017. Escreve na Central do Timão desde sua existência. Apenas mais um louco entre esses 30 milhões.
… Do drible desconcertante, da caneta precisa, do chapéu aplicado, que não era visto como desrespeito, sim como recurso genuíno dos grandes artistas. … Do meião arriado, da bola pesada, da camisa de algodão com escudo e números bordados ou pintados e com no máximo um patrocinador estampado. … Da chuteira preta, apertada, com travas de couro pregadas. … Dos números de 1 a 11, puro, simples, do goleiro ao ponta-esquerda, sem rancor, sem polêmica. … Do gramado “careca”, levantando a poeira ou subindo a lama. … Da cal se espalhando na batida do pênalti. … Da iluminação por vezes precária. … Da rede “véu de noiva”. … Da comemoração de gol incontida que derruba alambrados, jogador e torcida uma coisa só. … Do gol de falta. … Dos grandes clássicos em campo neutro com torcidas divididas de maneira igualitária. … Das inúmeras bandeiras espalhadas colorindo a arquibancada. … Do torcedor mais humilde, aquele que deixa de comer para apreciar sua paixão de perto. … Do cimento quente ou frio, afinal jogo é para se assistir em pé. … Do placar eletrônico digital, com suas letras e números formados por pequenas lâmpadas que davam um charme a mais ao verdadeiro espetáculo. … Da roupa preta do árbitro que impunha respeito. … Do erro pura e simplesmente humano. … Das 100 mil pessoas em uma final de Brasileiro, ou das 146 mil em uma final de Paulista. … Do toque de bola pensado, da inteligência de um lançamento preciso. Correria só nas pistas de atletismo. … De Luizinho, Edilson, Marcelinho Carioca e Ronaldo Fenômeno. Enfim… Sinto muitas saudades do verdadeiro futebol. Que descanse em paz.
Janderson, tamo junto.
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Final do Campeonato Paulista 2020. Palmeiras 0x1 Corinthians com o rival jogando pelo empate. 35 minutos do segundo tempo. O sufoco é gigantesco, a pressão terrível do adversário que joga para conquistar o título que não lhe vem há 12 longos anos e para atrapalhar o inédito tetra do Timão. É preciso alguém ali para impedir as ações do adversário, aquele jogador que imponha respeito, que ajude o miolo de zaga a respirar. Tal qual Dunga na Copa do mundo de 2010, que via a eliminação batendo à sua porta e não tinha alguém de confiança, Tiago Nunes olha para o banco e vê o jovem Richard como única opção.Nessa hipotética ocasião a figura de um Ralf fará muita falta.
Jogador acostumado a decisões, cascudo, que nunca temeu adversário ou nomes, que joga uma final como se tivesse disputando um racha, que marca um Neymar como se marca um Zé Ninguém. Mas isso ainda não é o pior… Como se não bastasse o atleta tinha contrato com o clube até o final deste ano. Porém, após sua dispensa, já existem informações que o mesmo poderá ser emprestado com o Corinthians bancando seu salário ou parte dele. No final do contrato sairá gratuitamente. Prejuízo técnico e financeiro à vista.
Ralf é apenas um exemplo de como boa parte de nossos jogadores saem em situações semelhantes. Outros vão embora sem ao menos terem a oportunidade de mostrarem a que vieram, caso do “craque” Luidy. A arrecadação com vendas de jogadores é baixíssima, muito por conta dessa situação de empréstimos (se posso pegar emprestado por que compraria?) e principalmente devido à falta de qualidade técnica de muitos do atual elenco (quem vai arriscar perder dinheiro em jogadores duvidosos tecnicamente?)
Mas temos uma salvação! Chama-se BASE. Mas, é bom lembrar que a maioria desses jogadores da nossa base com 17, 18, 19 anos já possuem empresário que foi quem os indicou ao Corinthians e que em uma futura negociação vai abocanhar mais da metade da fatia, ficando o clube que os projetou com as migalhas.
Os que chegarem aos 20 anos e não forem aproveitados, na mesma situação dos demais, ou serão emprestados até findar o contrato e com salários pagos pelo clube ou sairão de graça. Situação complicada, não?O que faremos? Vamos torcer, oras! E sem reclamação. Trouxeram o que deu, pedindo dinheiro emprestado ao parceiro que um dia terá que devolver, sabe-se lá como, mas terá. Ou acham que alguém dará alguma coisa de graça?
Não adianta culpar Damãe, Datia ou Davó. Se o Corinthians me fizer uma proposta até eu apareço por lá (Será que se eu recusasse a oferta, a diretoria faria uma nota oficial com um “Valeu, Marcelino”?).
E por falar em Davó… Eu tô fechado com você, irmão, mesmo sabendo que entrará em 2 ou 3 jogos contra times do interior faltando 10 minutos para acabar, não fará os milagres, digo, gols que esperam que você faça e no segundo semestre veremos você ser emprestado para um Oeste da vida visando as disputas da Série B do Brasileiro. Não é difícil prever já que é um roteiro bem conhecido por toda a Fiel torcida.
E assim começamos nosso 2020. Oremos.
Nos vemos novamente em breve. Grande abraço a todos e… Vai, Corinthians!
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Em face da péssima campanha que faz o time do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro da Série A, surgiram pedidos nas redes sociais para que o Corinthians facilite a vida do Ceará, seu adversário na próxima quarta-feira, que briga diretamente com o time mineiro para escapar do rebaixamento. Inclusive a #EntregaCorinthians está como um dos assuntos mais comentados nas redes sociais no Brasil.
Garanto a todos que me lêem agora que essa hashtag não partiu de um Fiel, até por que o corinthiano de verdade JAMAIS torcerá contra o Timão simplesmente para prejudicar um adversário. A grandeza do Corinthians não permite que pensemos diferente.
Ontem, dia 02 de dezembro, se passaram 12 anos desde nossa queda a segundona. Sob suspeita de facilitação por parte de rivais, a comprovação de nossa incompetência, a Fiel escreveu uma das páginas mais bonitas da sua história abraçando o clube no seu momento mais difícil.
O “EU NUNCA VOU TE ABANDONAR POR QUE TE AMO”, entoado a plenos pulmões após a confirmação do nosso rebaixamento em Porto Alegre, entrou na alma do clube e somente 5 anos depois chegou ao Japão na conquista do mundo. Sim, o Corinthians se reinventou, se reestruturou e isso é motivo de orgulho para a Fiel.
Garanto que se um ser com muito poder chegasse a qualquer corinthiano e dissesse: “Olha, o Corinthians voltará a ganhar todos os títulos que ganhou nos últimos 10 anos, mas para isso deverá jogar novamente a segunda divisão”, duvido que alguém diria não, até porque não se mede a grandeza de um clube pelas quedas, sim como ele consegue se reerguer após elas.
E o Corinthians é gigantesco!
Ainda faltam duas rodadas para o término do campeonato e com isso há chance do Cruzeiro escapar. Caso contrário, mostre sua grandeza e erga-se. Se cair, a incompetência será só do clube celeste. Fiquem tranquilos que no que depender da FIEL nós não abriremos mão da vitória sobre o Ceará mesmo que essa não valesse nada para nós.
Exigimos hombridade, profissionalismo e respeito por parte dos jogadores a nossa camisa, por toda nossa história e por toda nossa tradição.
Para nós não existe essa de Entrega Corinthians. Para nós existe o VAI PRA CIMA,TIMÃO!!!
Nos vemos em breve. Um grande abraço e… Vai, Corinthians!!!!!!
Marcelino Rocha, 42 anos, casado com uma loira linda e pai de uma princesa. Cearense de Fortaleza morando em Brasília-DF há 32 anos, um verdadeiro “cearango”. Representante da Fiel torcida na segunda edição do game show Fanáticos do Esporte interativo em 2017. Escreve na Central do Timão desde sua existência. Apenas mais um louco entre esses 30 milhões. Twitter e Instagram @marceparocha
Logo após a derrota para o CSA, as redes sociais foram invadidas por críticas a postura do Corinthians, críticas essas que se estenderam aos muros do Parque São Jorge e através de um manifesto de sua maior organizada.
Uma dos termos mais usados foi “Time sem alma”. Nas minhas redes sociais também usei tal expressão, porém com a cabeça mais tranquila, vi que não é bem assim.
Jamais poderia afirmar que o Corinthians é um time sem alma sendo que a alma corinthiana é simplesmente sua FIEL TORCIDA. Nenhuma torcida é capaz de fazer o que a Fiel faz. Nenhuma seria capaz de suportar o sofrimento por tanto tempo e mesmo assim lotar estádios, invadir cidades, acreditar até o apito final e crescer em meio as tempestades. Nenhuma outra logo após o apito final que decretou seu descenso, saiu gritando a plenos pulmões: “EU NUNCA VOU TE ABANDONAR”.
Enquanto outras ameaçam, a Fiel é a única que ante uma eliminação, injusta ou não, aplaude o time reconhecendo que não faltou superação. Como disse certa vez o inesquecível Dr. Sócrates: “As outras torcem, a Fiel JOGA”.
Somos a única torcida capaz de transformar um mero coadjuvante, talvez sem muita técnica, em ídolo eterno. Basta que durante os 90 minutos de cada batalha deixe ele sua ALMA em campo.
Não exigimos títulos. Esses virão como consequência do sangue derramado, da última gota de suor, do carrinho salvador no último minuto. Ou acham que em 1977 tínhamos um time melhor que a Ponte Preta de Oscar, Ruy Rei e Dicá? Será que nosso time era mais técnico que o São Paulo de Telê e Raí na conquista do nosso primeiro Brasileiro em 1990? O que me diz daquele time de 1995 que acabou com o sonho do tri Paulista do milionário Palmeiras da era Parmalat? Posso afirmar que tecnicamente eram times inferiores a seus adversários, mas com ingredientes fundamentais para o sucesso: a raça, a vontade, a superação, o desejo, a gana, o acreditar, o sentir, o viver, o sonhar, o fazer… E junto a isso a alma do time do povo.
O que vemos hoje é uma equipe sem brio, desinteressada, sem amor. Aos atletas que chegaram recentemente e não sabem ou sequer têm noção de onde estejam, lhes deixo um recado: AQUI É CORINTHIANS! Estaremos com vocês apoiando, torcendo, gritando até ficarmos roucos, mas saibam que a cobrança aqui é proporcional ao incentivo. Jamais admitiremos corpo mole e uniforme limpo. Jogar no Corinthians é um privilégio para poucos, honrem essa dádiva. Respeitem a quem lhes dá fôlego, força.
Um dia vocês foram crianças e tiveram seus espelhos. Ignorá-las como a maioria de vocês fez na chegada a Maceió foi de uma frieza e um descaso dignos do futebol que vocês estão apresentando. Honrar nossa camisa, nossa história e nossa tradição é o mínimo que são obrigados a fazer. Saberemos retribuir no momento certo. Em uma simbiose perfeita, o Corinthians, como corpo, estará dentro de campo e sua alma sempre presente nas arquibancadas.
Não é muito o que pedimos, simplesmentejoguem como nós torcemos. Não tem erro, a vitória é certa.
Nos vemos em breve. Um grande abraço a todos e… VAI, CORINTHIANS!
Já têm se tornado uma constante as péssimas apresentações do Corinthians independentemente de quem seja o adversário. Sequer a Arena, outrora tão temida pelos rivais, faz a diferença. A apatia do time é assustadora e a maioria já escolheu o grande culpado por essa má fase, o técnico Fábio Carille. É inegável sua parcela de culpa, afinal ele é o comandante. Mas é injusto apontá-lo como o maior responsável e vou dizer o motivo.
Carille chegou ao clube como auxiliar de Mano Menezes em sua primeira passagem. Desde então, se acostumou a ver um padrão de jogo eficiente e vencedor onde todos os jogadores defendem e atacam sem se importarem com suas posições de origem. Os títulos vieram e os problemas também. Atrasos de salário, como em 2015, e os vários desmanches, trouxeram instabilidade e alguns insucessos ao time. Nessa onda, após uma temporada ruim em 2016 e vários “nãos” de técnicos renomados que viam o Corinthians como uma bomba prestes a explodir, a diretoria se viu obrigada a efetivar o auxiliar, fiel escudeiro daqueles que passaram por lá.
Com muita coragem e fé no seu trabalho, manteve o padrão vitorioso de seus antecessores (a exceção de Cristóvão Borges e Oswaldo de Oliveira que tentaram mudar a forma do time jogar e se deram muito mal). O jovem técnico, de maneira surpreendente, levou a “quarta força” aos títulos Paulista e Brasileiro em 2017.
Começou a temporada 2018 perdendo ótimas peças, mesmo assim brilhou no inesquecível Paulista de 2018 com o bi do “Paulistinha Day”. O desmanche do time continuou após a conquista e dessa vez nem o comandante resistiu aos “dois caminhões de dinheiro” vindos do mundo árabe.
A nau começava a afundar. Vieram Loss e Ventura. Conseguimos a façanha de chegar a final da Copa do Brasil e por dois míseros pontos conseguimos nos manter na primeira divisão. Insatisfeita, a Fiel implorava a volta do seu técnico. Vontade atendida. Nova remontagem de elenco e um tri que não vinha há 80 anos.
Mas a mão que acalenta é a mesma que apedreja e a torcida que o pediu de volta é a mesma que hoje pede sua saída. Jornalista “X9”, protesto no CT, insatisfação nas entrevistas com a qualidade do elenco e, por fim, a exposição do verdadeiro culpado por essa fase ruim: o corpo diretivo na pessoa do seu presidente Andrés Sanchez. Sim, é a Andrés e sua trupe que devem ser direcionadas as cobranças por um elenco desqualificado.
Ah, mas o Carille deu aval para a contratação de alguns que hoje estão aí. Sim, mas em entrevista ele deixou claro quem pediu e quem a diretoria poderia trazer. Sendo assim, ruim com eles, pior sem eles. Que cheguem. Chegaram para compor elenco, não para resolver o problema. Testa daqui, experimenta dali, e nada do time render. E tome culpa na forma de jogar da equipe do retranqueiro, equipe essa semifinalista da Copa Sul-americana e sempre no grupo dos seis melhores do certame nacional.
Esqueceram que é o mesmo esquema de jogo outrora vitorioso. Assim como também esqueceram que com Jô, Rodriguinho, Balbuena, Maycon e Arana, todos vivendo grande fase, isso facilitou um pouco o trabalho do treinador. Se a vida do Carille já não está fácil, a tendência é que piore, visto que a diretoria já fala sem constrangimento que será obrigada a vender alguns jogadores para fechar as já atrasadas contas.
Seria maravilhoso se vendesse e reforçasse o time. Esqueçam, isso não vai acontecer. Sai Pedrinho, chega Davó; sai Vital chega Luan, o menino maluquinho. Será por aí. Mais uma vez apenas composição de elenco.
O Corinthians, segundo alguns sites, possui a segunda maior folha salarial dos times da Série A. O líder do certame e seu time de estrelas, a quarta maior. Isso mostra apenas uma tremenda falta de planejamento da nossa diretoria, ou coisa pior. Mas como diz nosso presidente, olhando para o rabo dos outros e esquecendo do seu, “Um dia a conta chega”. A nossa, presidente, já chegou e já venceu. Aliás, a única coisa que tem vencido ultimamente são as nossas contas.
O Corinthians, há algum tempo, se afunda em escândalos. É venda de jogador em euros que na verdade foi em dólares; é eleição sob suspeita; é presidente eleito trancado no banheiro; é patrocinador que não existe; é naming rights que nunca passou de promessa; jovens fatiados, inclusive por esposa de conselheiro; empresários na base; um Sub 23 que não serve para nada; contratações que mal chegam e são emprestadas; os 27 emprestados, alguns com salários pagos pelo clube; Arena no Serasa; dívida com banco estatal; dívida com empresa de marmitas… Ufa, quantas acusações espalhadas pela imprensa. É tudo muito obscuro.
E você aí tem coragem de dizer que a culpa é do Carille? Nosso presidente desdenha da nossa cara e dorme tranquilo, sem ser incomodado. Por que será? Não sejamos como gado que recebe a melhor ração apenas para ser abatido. Existe um outro clube de grande torcida que em um passado recente reinou no futebol nacional e hoje pena para sobreviver, com time fraco e dívidas até com empresas de água e luz, clube esse com regime parecido com o nosso de perpetuação no poder de um único grupo político, enganando o torcedor com falácias e a mesma empáfia e arrogância peculiares a nosso presidente.
Quem já foi rei, se tornou o bobo da corte, motivo de piadas. Tudo por conta de vaidade, desmandos, o tal de não largar o osso. O fingir amar o clube, que muitos torcedores engolem. E não pensem vocês que estamos imunes a isso. O rebaixamento de 2007 provou que não.
Acredito na força da Fiel para reverter esse quadro. Mas enquanto ficar esse comodismo de jogar toda responsabilidade em cima do treinador, que também pode ser parte do projeto da diretoria, nosso futuro poderá ser desastroso.
Não era, mas confesso que hoje sou totalmente favorável a saída do Carille, não por insatisfação com seu trabalho, mas por preocupação com seu trabalho. Ele definitivamente não merece o que estão fazendo contra ele. Só espero que após sua saída esses mesmos que torcem tanto por isso, saibam ser pacientes com o novo comandante que não será nenhum Guardiola ou Klopp. Será no máximo um Zago ou, quem sabe, um Tiago Nunes. Com muita sorte virá um Cuca ou um Dorival.
Desejo que não sintam saudades e o deixem ser feliz em outro clube. Somos implacáveis. Mas a história, essa sim, sempre mostrará através dos tempos quem verdadeiramente tinha razão.
Nos encontraremos novamente em breve. Grande abraço e… Vai, Corinthians!
Ao usar o manto corinthiano o jogador já deve esperar cobranças da exigente Fiel torcida por suas atuações dentro de campo. Normal para quem veste uma camisa tão pesada. O problema é quando essas críticas e cobranças extrapolam o limite do campo e se transformam em ataques pessoais das mais variadas vertentes, principalmente por pessoas que usam as redes sociais para exacerbar suas frustrações em cima de pessoas que nada tem a ver com isso.
Falemos do caso do meia Jadson. O atleta, que já não é mais nenhum jovem e passou por sérios problemas familiares no período, foi achincalhado por uma pequena parte da Fiel por conta de algumas más atuações. Para piorar, as infelizes críticas não ficaram só na torcida. Um jornalista afirmou que ele é um “ex-jogador em atividade”. Após o último jogo contra o Vasco da Gama, um outro chegou a afirmar, pasmem, sentir “dó” do desempenho do atleta, inclusive questionando o salário pago a este. Obviamente o jogador se sentiu incomodado e respondeu ao profissional de imprensa de maneira elegante em sua conta no Twitter.
A maldade dos comentários chegou ao ápice justamente no dia do seu aniversário de 36 anos, quando alguns torcedores invadiram a página oficial do Corinthians no Twitter e Instagram, que lhe parabenizava pela data, e teceram comentários extremamente ofensivos, sem nenhum respeito ao ser humano.
Esqueceram tudo o que o meia já conquistou para nossa felicidade, os passes, gols e títulos, a dedicação com que sempre nos representou. E é exatamente nos momentos difíceis que devemos dar toda nossa força e apoio.
Clayson é um outro exemplo. Jogador mais contestado entre os titulares do atual elenco, o atacante chegou a ser “oferecido” por um torcedor ao valor de R$ 6,00 em um famoso site de vendas online. Pode até soar como algo engraçado, uma brincadeira apenas. Mas, já parou para pensar, como será que isso chega às famílias dos atletas? O álibi dos que fazem tais brincadeiras é: “Ah, mas essa foi a profissão que ele escolheu”; “tenho certeza que sabia que poderia ser criticado”; “pessoas públicas são expostas o tempo todo”; “tem que estar preparado para tudo”; “ganha muito bem para isso”. Definitivamente não é por aí. O respeito precisa existir, sim, basta apenas que nos coloquemos no lugar dos outros.
Como profissionais também cometemos alguns erros. Como será que nos sentiríamos se fôssemos injustiçados? Está faltando respeito e bom senso. Algumas críticas são aceitáveis, construtivas. Mas a maioria é pura maldade beirando a frustração e inveja.
Que a Fiel continue a cobrar, criticar e exigir, mas sempre com muita responsabilidade e consciência.
A Arena Corinthians promove um tour onde o torcedor mergulha de cabeça na história grandiosa do time o qual escolheu torcer. Impossível não sair de lá com a ciência de que optou pelo maior. Para alguns, após a visita, o corinthianismo explode de vez.
Existe também o Memorial das conquistas no Parque São Jorge. Um mergulho fantástico na sublime história construída ao longo de 109 anos. Você sai revigorado, com aquela vontade de entrar em campo e representar com muito amor sua grande paixão. O impacto é tão gigantesco quanto o clube, e para alguns jogadores do atual elenco está faltando exatamente isso, verem, na prática, o tamanho do clube que estão defendendo. Alguns demonstram em campo uma falta de atitude, de raça e de paixão não condizente com a história dos que se tornaram ídolos, mesmo aqueles em que a técnica não era um primor, porém, suas fotos em tamanho real estão lá no Memorial para serem reverenciados.
Uma ótima idéia seria a de levar os atletas recém-contratados para uma visita à história corinthiana e após conhecerem o solo em que estão pisando, ensiná-los passo-a-passo o que devem fazer para no futuro terem também suas fotos na galeria dos imortais.
O mínimo que a Fiel cobra de quem enverga nossa camisa, é raça. Uma de nossas imagens preferidas é a do grande Zé Maria com a camisa suja de sangue na final do campeonato paulista de 1979. Simplesmente o “Super Zé”, maior lateral-direito de nossa história, titular absoluto da Seleção Brasileira por alguns anos, incluindo a Copa do Mundo de 1974. Já consagrado, poderia muito facilmente fazer corpo mole, mas não, ele queria estar marcado para sempre na história corinthiana. E conseguiu.
No Corinthians não existe espaço para “chinelinhos”. É preciso se doar, correr até a última gota de suor, dar o máximo de si em cada jogada, em cada bola dividida. Agindo assim, a Fiel os aplaudirá mesmo que o resultado da partida seja adverso.
Sonhem o nosso sonho, e que sigam juntos conosco em busca de cada objetivo com muita raça e amor ao nosso manto. Por favor, jogai por nós.
Nos vemos novamente em breve. Grande abraço e… Vai, Corinthians!
O ano é 1995. O Corinthians, prejudicado no jogo, e com um a menos, havia acabado de perder para o Palmeiras por 3×1 na fase de classificação do campeonato paulista (o mesmo adversário que viria a ser derrotado na final algum tempo depois).
Alguns Fiéis nas arquibancadas quase que como um mantra bradavam: “Fora, Ronaldo… Fora, Ronaldo”. Logo ele que havia feito boa partida, com boas defesas, e era sinônimo de raça e amor a nossa camisa. Magoado, o ídolo chegou a falar em entrevista pós-jogo que aquele seria seu último jogo defendendo nosso manto, que pediria para ser negociado a um clube onde teria mais carinho por parte do torcedor. Ainda bem que não se concretizou naquele momento.
O ano agora é 1999… O Corinthians, com um jogador a menos, havia acabado de perder para o Palmeiras por 3×1 na fase de classificação do campeonato paulista (o mesmo adversário que viria a ser derrotado na final algum tempo depois). Alguns Fiéis, fora das arquibancadas, esperavam o craque Marcelinho Carioca, que havia feito nosso gol em uma belíssima cobrança de falta, para gritar nos seus ouvidos em tom ameaçador: “Ô, Marcelinho seu pipoqueiro, eu tô sabendo que você só quer dinheiro”. O atleta e a família, amedrontados, saíram do Morumbi escoltados por seguranças. Logo ele, tão importante e fundamental na maioria das nossas conquistas ao longo da década de 90. Histórias bem parecidas, não? Quase um dejavu. Dois ídolos históricos e a Fiel como protagonista. Vamos adiantar o tempo?
O ano agora é 2019. Um técnico formado dentro do Corinthians, conhecedor do clube, sua filosofia e, acima de tudo, vitorioso como os dois personagens acima citados, vem sofrendo uma campanha cruel por parte de alguns Fiéis e arquitetado, pasmem, por alguns setores da imprensa. Só que diferente do que acontecia há 20, 25 anos atrás onde as cobranças se restringiam as arquibancadas ou, às vezes, às saídas dos estádios, as redes sociais deram voz a quem quer apenas tumultuar o ambiente do time principalmente à véspera de jogos decisivos. Notícias como insatisfação de jogadores, arrogância do treinador e mal estar nos bastidores se espalham e alguns torcedores se deixam envolver. Com isso, reclamam do futebol apresentado pelo time, da falta de padrão e resultados em algumas partidas consideradas fáceis e organizam protesto no CT às vésperas de uma partida onde a equipe necessitaria de apoio.
Ora, estamos falando de uma equipe que não ganha nada há muito tempo ou faz uma péssima campanha nos certames que está participando, certo? Errado, e é exatamente isso que assusta. De fato o time não vem apresentando um futebol vistoso, às vezes é até chato. Mas, bem ou mal, com esse futebol chegamos à semifinal de uma competição sul-americana, o que não acontecia desde a vitoriosa campanha da Libertadores 2012, e estamos no G6 do campeonato nacional. Ah! Sem esquecer que ganhamos um tricampeonato paulista que não vinha há 80 anos contra times considerados superiores técnica e financeiramente. Sorte? Talvez, mas garanto que não teríamos conquistas sem uma boa dose de trabalho. E é exatamente esse trabalho que estão fazendo de tudo para interromper no grito.
Ler corinthianos afirmarem que torceram para o time ser eliminado na Copa Sul-americana, só para terem a esperança da queda do técnico Fábio Carille, exatamente no momento em que todos nós deveríamos estar em uníssono, me doeu na alma. Tenho certeza que são os mesmos “corinthianos” que em plena semifinal do Paulista de 2017, um clássico Corinthians x São Paulo, declararam nas redes sociais que preferiam assistir a Barcelona x Real Madrid que jogavam no mesmo dia e horário pelo campeonato espanhol, desdenhando do seu “clube de coração” . São os mesmos que não sentem aquela ansiedade, preocupação e frio na espinha antes de um jogo decisivo. Devem estar comemorando agora nossa eliminação.
Afinal, onde foi que nós erramos? Onde estão aqueles torcedores que mesmo após insucessos constantes estavam lá apoiando? Onde estão aqueles que apesar de não virem um título expressivo havia 22 anos, invadiram um outro estado para não deixarem o time sozinho?
Alguns Fiéis, definitivamente, não merecem o time que têm, que dizem torcer. Ouso falar que muitos não suportariam uma fila de 23 anos e mudariam facilmente de time, os torcedores de conveniência. Por outro lado, sei que esses não representam 0,1% de nós, torcedores abnegados, aqueles que quanto mais sofrido e difícil for o caminho, mais prazer e orgulho teremos em envergar nossa camisa.
Cobrar e exigir bons resultados é fundamental, afinal queremos ver um Corinthians sempre vitorioso. Porém, os engenheiros de obra pronta se espalham como um câncer transformando o técnico no futebol brasileiro, principalmente de um clube com a visibilidade do Corinthians, de bestial a besta em questão de dias, bastando apenas que os resultados positivos desapareçam. Esquecem dos trabalhos anteriores, dos títulos conquistados, do elenco que tem na mão e, principalmente, do apoio da diretoria.
Como torcedores não devemos acreditar em tudo que nos contam. Afinal, foi essa mesma imprensa que um dia expurgou do Parque São Jorge um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, Roberto Rivellino, como culpado da falta de títulos.
E como acontece hoje, alguns Fiéis engoliram as falácias midiáticas e viram Riva brilhar em outro quintal. Não se esqueçam, a história sempre mostrará quem esteve certo ou errado. Que as cobranças sejam feitas com responsabilidade, para não corrermos o risco de expulsar do clube alguém que pode chegar a 602 jogos, ou alguém que pode vir a ter uma estátua esculpida.
O que falta a alguns de nós, infelizmente, é discernimento para saber quem realmente merece ser cobrado. E no atual momento conturbado que vive nosso clube, muito mais fora das quatro linhas, o alvo escolhido das principais críticas é o errado, podem ter plena certeza.
Fiel, o ano ainda não terminou. Temos ainda dezoito partidas importantes. Devemos estar lá exigindo raça, bom futebol e principalmente dignidade a quem nos representa. Mas acima de tudo, apoiando incondicionalmente a quem carrega nosso escudo no peito dentro de campo.
Lembrem-se, o Corinthians é maior que qualquer técnico, jogador ou órgão de imprensa; ele só não é maior que a nossa própria paixão.
Nos vemos em breve. Grande abraço e… Vai, Corinthians!!!!
Amanheceu comigo a lembrança dos clássicos no antigo, e “neutro” estádio do Morumbi, à época com capacidade superior a 100 mil pessoas. Os ingressos eram disponibilizados em metade para cada torcida, mas normalmente a torcida corinthiana tomava 70%, as vezes 80% do estádio comprando os bilhetes que sobravam do rival. A divisão no estádio era feita em gomos. E que festa a Fiel fazia quando a PM abria mais um gomo de arquibancadas para abrigar nossa torcida!
Hoje em dia acabou o campo neutro. O mandante no seu estádio ou arena com torcida única, só dele. Um ambiente hostil que em nada lembra o que foi outrora um clássico do futebol paulista.
Saudades das inúmeras bandeiras que coloriam em preto e branco as arquibancadas. Batuques que traziam o carnaval fora de época para dentro do estádio. Sim, estádio. Aquele estádio com gramado ruim, careca, as vezes esburacado que quando chovia a lama tomava conta. Muito melhor que a maquiagem de areia e tinta na cor verde que fazem hoje.
O estádio é democrático. Para os menos abastados, a geral ou a arquibancada de cimento era o que havia de melhor. Aquela proximidade do campo e de seus ídolos separados por um fosso ou uma grade. Isso pouco importava. O que valia era o abraço no desconhecido na hora do gol, o sorriso sem dentes daquele que por 90 minutos se esqueceria dos problemas. Jogo era para se assistir em pé e de preferência encostado no outro para que coubesse mais gente. Essa era a essência do torcer.
Para os de poder aquisitivo um pouco maior, tinha as cativas, ou as cadeiras numeradas. O conforto era maior, mas a alma era menor. Hoje as modernas arenas afastaram os torcedores mais simples. Antigamente era preferível ver um estádio estupidamente cheio a valores acessíveis. Hoje é melhor ter um público pífio e uma renda relativamente alta, afetando a beleza do espetáculo.
Acabou o cimento. Nas Arenas as cadeiras predominam. Na nossa, à pedido das torcidas organizadas, o setor Norte teve suas cadeiras retiradas para que elas fizessem sua bela festa como estão acostumadas. Torcer em pé em outros setores? Já gritam de longe para você sentar-se. Ingresso hoje é com lugar marcado. Se um amigo ou parente comprar antes ou depois, o risco de não estarem lado-a-lado no jogo é enorme.
Saudades quando o Corinthians era só preto e branco (e de preferência com camisa de algodão para dentro do curto calção, sem patrocinadores e chuteiras somente na cor preta). Na década de 90 principalmente, você chegava na loja e comprava exatamente a mesma camisa com que seus heróis iam a campo. Hoje existe distinção entre camisa para torcedor, jogador e até para quem quer escapar de comprar em camelôs, além das de cor laranja, roxa, vinho, azul, amarela etc, todas, pasmem, do Corinthians.
Saudades das entradas em campo quando o Timão subia sozinho para a batalha e era recepcionado por girândulas de fogos de artifício em um barulho ensurdecedor. Hoje em dia, foguetes, sinalizadores e coisas do tipo são proibidos. Ao entrar em campo o Timão está sempre acompanhado do adversário. Aplaudir e vibrar a entrada em campo tornou-se algo quase que constrangedor.
Saudades do corinthiano que era só corinthiano, não tinha essa de ser “Corinthians e Barça”, “Corinthians e Liverpool”, “Corinthians e Real”. Você era Corinthians e ponto final.
O futebol se modernizou. O capitalismo chegou ao esporte mais popular do planeta. Seguimos o mesmo caminho por motivos óbvios. E esse texto fiz pensando exatamente nos jovens torcedores, aqueles que diferente de mim, não viveram isso e que nem por isso são menos corinthianos, mas que tenho absoluta certeza que, parafraseando um poeta contemporâneo pensam: “Que saudade daquilo que não vivemos”.
Nos vemos novamente em breve. Grande abraço e… Vai, Corinthians!!!!
No próximo domingo dia 15, o Corinthians voltará a se apresentar na capital federal onde enfrentará o Fluminense pela última rodada do primeiro turno do campeonato brasileiro 2019 no remodelado e moderno estádio Mané Garrincha.
Como alguns devem saber, resido no DF e sempre que anunciam que o Timão vem jogar aqui, a Fiel local, tão carente de ter seus heróis por perto, já fica na expectativa, naquela ansiedade, contando os dias para o grande encontro. E a história do Corinthians com Brasília é muito rica e são algumas dessas boas passagens pela capital federal que contarei agora.
Segundo a última pesquisa realizada pelo Governo do DF no fim do ano de 2014, a Fiel é a terceira maior torcida do “quadradinho”, atrás somente de Flamengo e Vasco, com 7,3% da preferência. Aqui somos mais de 150 mil loucos do bando, e essa relação de amor vem desde a inauguração do principal palco do futebol do DF. O Timão jogou 10 partidas no estádio, com o bom retrospecto de 6 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. No DF o retrospecto é de 16 partidas com 9 vitórias, 3 empates e 4 derrotas.
Poucos sabem, mas o primeiro jogo do estádio Mané Garrincha aconteceu no dia 10 de março de 1974 válido pelo Campeonato Brasileiro com uma vitória do Corinthians sobre o extinto CEUB, a primeira equipe do DF a figurar na elite do futebol brasileiro, por 2×1, tendo Vaguinho marcado os dois gols, inclusive o primeiro gol da história do estádio. No dia 06 de setembro do mesmo ano veio o primeiro jogo contra uma equipe carioca em solo brasiliense e infelizmente uma derrota para o Botafogo por 1×0 no mesmo estádio pela Taça independência. O troco veio no ano de 2001 com um acachapante 4×2, dessa vez no estádio Serejão (ou Boca do Jacaré) em Taguatinga, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.
Algumas partidas estarão para sempre marcadas na história corinthiana.
No dia 13/10/2002 na vitória sobre o Gama no antigo Mané por 3×1, exatamente 25 anos após a quebra do jejum em 1977, o Corinthians, em homenagem a esse “jubileu de prata”, jogou com uma camisa feita especialmente para a data. Um Corinthians prateado entrou em campo e fez sua parte para delírio da Fiel que compareceu em bom número.
Outra partida inesquecível que teve o mesmo palco e o mesmo adversário aconteceu em 25/07/1999. O Gama, campeão brasileiro da Série B 1998, enfrentando o Corinthians, campeão brasileiro do mesmo ano, na abertura do certame nacional. Festa armada, sol maravilhoso e a equipe do DF abre 2×0 ainda no primeiro tempo. Mas o melhor ainda estava por vir. O centroavante Luizão, que fazia sua estreia oficial com nossa camisa, fez quatro gols e decretou a inesquecível e histórica virada. Foi o primeiro passo rumo ao tri que chegaria meses depois. Relembre no vídeo.
A Copa do Brasil é um capítulo à parte na relação Timão-DF. Logo na sua primeira edição em 1989, o Corinthians enfrentou o extinto Tiradentes (não confundir com aquele do 10×1, aquele era do Piauí) em partidas válidas pelas oitavas de final do certame. No primeiro jogo, no Pacaembu, 5×0 com show do recém-contratado meia Neto. Na partida de volta no Mané Garrincha, a surpresa. O Tiradentes derrotou o Corinthians por 1×0, resultado insuficiente para a classificação, mas que deixou o então técnico da equipe, Dadá Maravilha, em polvorosa.
Treze anos se passaram até chegar a maior epopeia corinthiana em solo Federal. No dia 15/05/2002 o Timão conquistava seu segundo título da Copa do Brasil ao empatar por 1×1 contra o bom time do Brasiliense no estádio Serejão. Um dia histórico. Nas ruas do Distrito Federal só se falava do jogo. Os jornais locais davam atenção especial. Jamais o futebol candango esteve tão próximo de uma conquista desse tamanho contra um adversário também gigantesco. A noite estava belíssima. Estádio lotado. As caravanas chegando de São Paulo, a Fiel lotando as ruas de Taguatinga com suas bandeiras e gritos. A apreensão na dificuldade do jogo e o êxtase após o apito final. Eu estava lá e jamais esquecerei. Lembro-me de cada detalhe como se fosse hoje. Meu time de coração conquistar um título nacional no quintal da minha casa é uma emoção indescritível. A festa varou a madrugada. Sensacional! Relembre essa emoção.
E mais um capítulo dessa história de amor está prestes a ser escrito. Em 2016, no primeiro jogo após a ida do técnico Tite à Seleção Brasileira, Fluminense e Corinthians jogaram no Mané, e a equipe carioca venceu por 1×0. Chegou a hora do troco!
Ano passado a Fiel de Brasília delirou com Romero e companhia na goleada sobre o Vasco por 4×1. O paraguaio, por sinal, marcou três desses quatro gols. Eu estava lá!
Tomara que sejamos mais uma vez recompensados com uma excelente apresentação da equipe e uma grande vitória que nos deixará em boas condições para continuarmos lutando pelo título. Apoio não faltará e a Fiel do DF receberá o Timão de braços abertos incentivando até o apito final.
Pode contar conosco.
E aí, Fiel, vai no jogo? Qual a expectativa para a partida? Aguardo seus comentários aqui…
Nos vemos em breve. Um grande abraço e… Vai, Corinthians!!!!
Em meados da década de 80, um menino se encantou ao ver um time de garotos com idades semelhantes, envergando um manto listrado em preto e branco com o escudo mais belo que ele já viu. Ah, ele já não tinha dúvidas que ali nascia uma paixão, ele não tinha dúvidas que era aquele manto que queria vestir por toda vida.
Em 1988 esse mesmo menino, aos 11 anos e aproveitando a final do campeonato paulista, resolveu fazer sua própria camisa. Pediu à mãe, costureira, que fosse a uma loja e comprasse, mesmo que barato, um tecido na cor branca e tintas preta e vermelha. Com muito esforço e uma certa bronca após tanta insistência, a mãe atende ao desejo do filho. A ansiedade aumentava à medida que o menino via o pano tornando-se manto na máquina de costura. Após a conclusão, mãos à obra para a segunda parte.
Cada detalhe era importante, do escudo ao patrocinador. As tintas e o pincel na mão daquela criança em uma simbiose perfeita. E ali nascia sua primeira camisa do Corinthians e com ela o desejo de não parar de usá-la, a tal “segunda pele”.
Quatro longos anos se passaram… O sonho daquele menino era, enfim, possuir um manto oficial do seu time de coração, o mesmo que seus heróis vestiam ao ir para as batalhas. Ele sabia que ao usá-la, se sentiria como se fosse um deles. Com certa tristeza, o menino desabafou com um amigo, flamenguista, que gostaria muito de ganhá-la como presente de aniversário, mas como a situação financeira estava complicada, dificilmente seus pais lhe dariam. Até que chega o dia 06 de setembro de 1992, véspera de seu aniversário de 15 anos. O amigo lhe convida para ir buscar uma amiga que o aguardava. Convite aceito e ao chegarem ao local, uma loja de materiais esportivos, nada da amiga. Ele pede ao vendedor uma camisa do Corinthians. O moleque a recebe de suas mãos e encantado a pega, a sente e a veste. Seu amigo então lhe fala: “Essa é a amiga que estava lhe esperando. É sua. Parabéns! Muitos anos de vida!”
Não tenham dúvida de que esse foi o melhor presente de aniversário que aquele menino ganhou. Ela foi sua grande amiga durante muito tempo. Onde estava um, estava o outro. Mas o tempo é implacável e, por vezes cruel. Passados exatos 27 anos desde aquele dia, seu amigo e sua amiga, infelizmente, não estão mais aqui.
E aquele menino que sonhava em ter uma única camisa oficial do Timão, chega aos 42 anos de idade com uma coleção (inclusive com o manto de 2017 dado de presente pelo próprio S.C.Corinthians Paulista), saudade, boas lembranças, e gratidão eterna a alguém que fez a diferença e tornou seu dia inesquecível. Júlio Cezar, meu amigo flamenguista, que saudade de você.
Cultivem o amor, se doem, façam o bem, tornem o dia de alguém inesquecível. Queiram ser lembrados com carinho. Afinal, essas lembranças são o que marcam nossa existência aqui na Terra, independentemente de quantas primaveras cada um de nós irá comemorar.
Amanhã é meu aniversário, 27 anos depois de ganhar minha primeira camisa oficial, hoje o Corinthians lança mais uma, dessa vez homenageando a cada um de nós torcedores que invadimos estádios nos quatro cantos, gritando a plenos pulmões o orgulho de sermos corinthianos. E nada mais especial para mim que relembrar essa data, já que amanhã completo mais um ano de vida com muito amor por essa camisa. Parabéns a toda nação corinthiana por fazer parte de uma história grandiosa e de tão variadas emoções.
Mais uma classificação em meio à desconfiança de parte da torcida e da imprensa. Apesar do sufoco, com muito foco e principalmente humildade, lá está o Corinthians novamente brigando por um título internacional. Se vencerá, não sei, mas esse poder de se reinventar e se superar ante adversidades é admirável. Bem diferente de uns e outros que se dizem “soberanos”, que ganham campeonatos antes destes começarem ou afirmam que só eles e outro têm chances reais de título no país. Mesmo após desilusões constantes, o Corinthians segue sua batalha ali, quietinho, calado.
O corinthiano não comemora gol antes e da mesma forma não comemora título que ainda não venceu. Deixamos essa “zica” aos soberbos. Criticam nosso futebol feio, chato, modorrento. Chamam nossos jogadores de refugos. Plantam crise onde não existe. É… Os cães continuam latindo e nossa caravana seguindo.
O time do povo não menospreza campeonatos. Para nós não existe “Brasileirinho”, “Mundialzinho”. O engraçado é que esses que se afogam na sua arrogância, só a título de exemplo, não ganham um simples e mísero “Paulistinha” há 11 anos. Tem um outro que não o vence há 14 primaveras.
Cada campeonato vencido é de imensurável importância para a construção da história de um grande clube. O Fiel mais jovem terá o orgulho de no futuro relatar essa história a seu neto, que Neto, com um time limitado e raçudo, nos levou à glória nacional e que anos depois, na mesma data, um time de guerreiros, com Guerrero, abraçou o mundo. Títulos ganhos com muito suor, lágrimas e sacrifício. Quanto orgulho!
Enquanto isso, o soberbo escava títulos até então desconhecidos, no intuito de ter reconhecimento mundial, corre atrás da confederação nacional para ver reconhecidos campeonatos adormecidos, pelo simples fato de não admitir ficar por baixo.
Daí me pergunto: Que moral tem o rei do fax para menosprezar títulos? Que moral tem para afirmar que sentimos inveja?
E por falar em inveja… Não cansam de repetir que ganhamos um estádio ou que ele não nos pertence. Ok, mas garanto que o dia em que meu time disputar vaga em um campeonato de extrema importância, nossa Arena estará lá, à disposição da Fiel e seus jogadores. Já não posso dizer o mesmo em relação a um estádio que “não é de ninguém, é de todo mundo e todo mundo lhe quer bem”. Lhe garanto que além de ser muito nossa, a casa da Fiel é SHOW! Vamo pular?
Para finalizar tenho dois pedidos:
– Fiel, continue acreditando no nosso time, no nosso treinador. Troque a corneta pelo incentivo. Não se esqueça que, como disse certa vez o Dr Sócrates, “As outras torcem, a Fiel joga”. Boas coisas virão, tenho plena certeza.
– Soberanos, arrogantes e afins, continuem assim. Vocês não têm ideia de como isso nos faz bem, alimentando nossas gargalhadas e nos dando a certeza do que não devemos fazer. Ah, e não esqueçam que não precisamos de auto-afirmação. Nossa história fala por nós. AQUI É CORINTHIANS!
Nos vemos em breve. Grande abraço e… VAI, CORINTHIANS!
Logo após o chôcho 0x0 de ontem contra o Fluminense, em partida válida pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana, as redes sociais se encheram de pessimismo e caça às bruxas, sendo o principal alvo o técnico Fábio Carille
Mas, calma Fiel. Até parece que não conhece o Corinthians! E esse texto vai lhe dar bons motivos para acreditar que sairemos classificados do Rio na próxima quinta-feira.
É a primeira vez que Corinthians x Fluminense se enfrentam em mata-mata de uma competição internacional. No cenário nacional, partidas decisivas já fizeram parte desse confronto e olha, a vantagem do Timão é grande. Vou contar um pouco dessa história agora.
SEMIFINAL BRASILEIRO 1976 – A invasão Sem sombra de dúvidas o Fluminense x Corinthians mais famoso da história. O jogo da invasão. A Fiel atravessando a Dutra para dividir o Maracanã com os tricolores. Debaixo de muita chuva, Pintinho abriu o placar para o time carioca e Ruço, de puxeta, fez o nosso gol levando a partida para os pênaltis, onde brilhou a estrela do goleiro Tobias. O Corinthians eliminava a favorita “máquina tricolor” de Rivelino e companhia.
SEMIFINAL BRASILEIRO 1984 – O troco tricolor Eram dois grandes times. O Fluminense campeão carioca de 1983 e o Corinthians, bi-campeão paulista de 1982-83. O Corinthians veio para o primeiro jogo da semifinal no Morumbi embalado pelo inesquecível 4×1 sobre o então bi-campeão brasileiro Flamengo, no mesmo estádio, pelas quartas-de-final. A festa estava preparada. Só esqueceram de avisar o Fluminense que, com gols de Assis no primeiro tempo e Tato no segundo, obrigava o Timão a vencer por uma diferença de três gols no segundo jogo no Maracanã. Com o 0x0 o Fluminense nos eliminou e partiu para vencer o Vasco na final.
SEMIFINAL BRASILEIRO 2002 – Saborosa revanche Em 2002 o Corinthians do técnico Carlos Alberto Parreira (que era o técnico do Fluminense em 1984) teria a chance de se vingar do tricolor. O time que vinha apresentando um bom futebol na temporada com direito aos títulos da Copa do Brasil e do Rio-SP, enfrentava um Fluminense bem armado, campeão carioca, com um ataque poderoso em que se destacava o baixinho Romário. E no primeiro jogo da semifinal no Maracanã ele aprontou e fez o gol da vitória. Tivemos a chance do empate no final da partida, mas o centroavante Guilherme perdeu um pênalti. O Corinthians precisaria vencer de qualquer jeito o segundo jogo no Morumbi. O problema é que vínhamos de sete partidas sem os vencer e para piorar o Fluminense, com Roni, abriu o placar. Em seguida, o craque Romário saiu lesionado e a situação começou a mudar. Gil empatou ainda no primeiro tempo. No segundo, Guilherme com dois gols se redimiu da perda do pênalti no primeiro jogo. Nem mesmo o segundo gol de Roni no final do jogo conseguiu abalar a confiança corinthiana. 3×2 e vaga na final garantida.
QUARTAS DA COPA DO BRASIL 2009 – Time fenomenal Logo após a conquista invicta do Paulistão, o Timão encarava o Fluminense de Fred, Conca e Thiago Neves nas quartas-de-final da Copa do Brasil. No primeiro jogo do Pacaembu, vitória por 1×0 com gol do Dentinho no começo da partida. No segundo jogo no Maracanã, o Corinthians antes dos 20 minutos já vencia por 2×0 com gols de Chicão (um golaço de falta pra deixar saudades) e Jorge Henrique de coxa. Nem os gols de Alan e Thiago Neves no segundo tempo tiraram nossa tranquilidade. Partíamos firmes e fortes rumo a mais um título no ano.
OITAVAS DA COPA DO BRASIL 2016 – Freguesia confirmada Após o incontestável título brasileiro em 2015, o Corinthians passou por um desmanche o que afetou a qualidade do time. Chegamos às oitavas-de-final da Copa do Brasil 2016 com muita desconfiança após a eliminação na Libertadores e uma campanha irregular no Campeonato Brasileiro. Debaixo de chuva, Marquinho abriu o placar para o tricolor no estádio Edson Passos, em Mesquita, e no segundo tempo Rodriguinho empatou, após belo passe de Leo Príncipe. Na Arena bastava o empate sem gols. Foi uma partida movimentada. Logo no começo o Fluminense teve dois gols bem anulados por impedimento. O jogo continuava 0x0 quando aos 15 minutos da segunda etapa, o Fluminense teve um outro gol, também bem anulado por impedimento. Logo em seguida o algoz Rodriguinho abriu o placar e garantiu nossa vaga nas quartas. Infelizmente não fomos muito longe na competição, mas a freguesia em partidas decisivas continuou firme.
É em cima disso, Fiel, que temos que ir com tudo para o Maracanã. Não há o que temer. AQUI É CORINTHIANS! Fé Alvinegra! Eu acredito na classificação, e você, Fiel? Deixe seus comentários.
Nos vemos em breve. Um grande abraço e… Vai, Corinthians!!!!
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Costumo dizer que não é só a fidelidade de sua torcida, seus títulos e seus heróis que costumam causar inveja aos rivais. Nenhum clube tem histórias de volta por cima, recuperação e superação como nosso Timão. Quando tudo parece perdido, o Corinthians, qual fênix, ressurge de suas próprias cinzas causando espanto e principalmente inveja a quem não sabe o que é o Corinthians. E são três dessas histórias de superação que contarei resumidamente aqui. Vamos lá?
CAMPEONATO PAULISTA DE 1987
O Campeonato Paulista 87 foi disputado por 20 clubes que se enfrentavam em turno e returno. Se classificavam às semifinais os campeões de cada turno (desde que estivessem entre os 4 melhores) mais os dois clubes que tivessem a melhor somatória de pontos nos dois turnos. Se um clube fosse campeão dos dois turnos seria o campeão Paulista. No primeiro turno, o Corinthians fez uma campanha pífia, terminando em penúltimo com 14 pontos empatado com o futuro rebaixado Bandeirante de Birigui (4V 6E 9D) e à frente do Novorizontino (lembrando que naquela época a vitória valia apenas 2 pontos). O Corinthians era motivo de piadas e matérias tendenciosas.
Eis que vem o segundo turno e a mágica, meu irmão! Sem que ninguém entenda, o Corinthians faz uma campanha espetacular e se sagra campeão do turno com incríveis 31 pontos (13V 5E 1D). Termina com a quarta melhor campanha geral e enfrenta o Santos, que havia feito a melhor campanha no geral, na semifinal. Santos favorito, certo? Errado. Logo no primeiro jogo o Timão enfia um histórico 5×1 no time praiano. O Corinthians segurou o 0x0 no segundo jogo e chegou à final contra o São Paulo, onde por muito pouco não se sagrou campeão. É o vice-campeonato mais comentado pela Fiel como motivo de superação e força de vontade incríveis. Orgulho demais!
Para contarmos a história do Campeonato Paulista 2001 teremos que voltar a 2000. O time do segundo semestre daquele ano fez uma péssima campanha na Copa João Havelange, inclusive com a incrível marca negativa de dez derrotas seguidas no certame. A temporada 2001 começa com o time do técnico Dario Pereyra acumulando 13 jogos sem vitória. Após empate em 3×3 com o Botafogo-RJ pelo Rio-SP, o time começaria sua saga no Paulista. Um começo bem complicado. O campeonato era disputado por 16 equipes onde todos se enfrentavam em turno único e os quatro melhores fariam as semifinais. As vitórias valiam três pontos, em caso de empate haveria uma disputa de pênaltis, em que cada equipe tinha direito a três cobranças e o vencedor levaria um ponto extra. Logo na primeira rodada, o Timão, no Pacaembu, empata por 3×3 com o Rio Branco de Americana e perde nos pênaltis, completando incríveis 15 jogos seguidos sem vitória, sequência quebrada após uma vitória por 4×3 sobre o Flamengo na segunda rodada do Rio-SP.
Mesmo tendo saído o peso enorme dos 4 meses sem vencer, a equipe continuou irregular, culminando com a saída do treinador. E é a partir daí que o cenário muda. Assume Vanderlei Luxemburgo, que, assim como o Corinthians, vinha em baixa após a demissão da Seleção Brasileira e as inúmeras acusações que recaíram sobre ele.
A melhora do time foi nítida, a começar pela vitória no clássico contra o Palmeiras por 2×1 na quarta rodada. Mesmo assim, o time chegou à metade do campeonato precisando vencer 7 de 8 partidas que restavam para ficar entre os 4 que brigariam pelo título. O Corinthians não só venceu as 7 partidas que precisava, como há que se destacar as goleadas sobre seu futuro adversário nas semifinais, o Santos, por 5×0 no Pacaembu e em seu futuro adversário na final, o Botafogo, por 5×1 em Ribeirão Preto. Na última rodada, derrota para o São Paulo por 3×1, mas já com a vaga garantida. Mero amistoso. Com a terceira melhor campanha, fez dois jogos memoráveis nas semifinais, principalmente o segundo em que aparece mais uma vez a força corinthiana de sair de situações adversas e quase impossíveis. Como esquecer aquele gol de Ricardinho aos 48 do segundo tempo? E lá foi o Corinthians, campeão dos centenários, vencer a centésima edição do maior campeonato estadual do país!
DA QUEDA A GLÓRIA
Nada se compara ao período que estamos vivendo. Os dez anos mais vitoriosos da história corinthiana, que começaram após o momento mais triste e turbulento já vividos por nós, o rebaixamento à segunda divisão do futebol nacional em 2007, para delírio dos rivais (isso inclui alguns jornalistas). Na visão deles, chegamos ao fundo de um poço de onde não sairíamos. Realmente não conhecem o Corinthians.
A Fiel não abandonou o clube e logo em 2008 o time já deu uma resposta positiva com o vice da Copa do Brasil e o título da Série B com a melhor campanha da história da competição. Se caímos que sejamos dignos e mostremos nossa força atropelando a todos. E assim foi. Em 2009, menos de um ano após sairmos do inferno, já conquistamos de maneira fenomenal, a Copa do Brasil que havia nos escapado no ano anterior, e o campeonato Paulista de forma invicta. Foi só o começo do que estaria por vir. De lá para cá, o clube conquistou nada mais, nada menos que cinco campeonatos Paulistas (incluindo um tri que não vinha há 80 anos), três campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Libertadores e um Mundial de Clubes. O clube mais vitorioso da década em uma reviravolta histórica que só o Corinthians é capaz de fazer. Para alguns o rebaixamento é algo vergonhoso, uma mancha na história. Na minha opinião, depende de como o clube se absorve a queda. Por isso, Fiel, orgulhe-se! Seu time é sensacional, sem igual!
E você, amigo, lembra de alguma outra história de superação do nosso Timão? Em caso afirmativo, deixe seu comentário. Será um prazer conversar com vocês!
Nos vemos novamente em breve. Grande abraço a todos e… Vai, Corinthians!
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“Um dia lhe disseram que as nuvens não eram de algodão”… E lhe disseram também que uma mentira contada várias vezes, acaba se tornando verdade.
Esse é um texto que cairia bem se escrito em primeiro de abril, mas como a Central do Timão nasceu após essa data e esse era um assunto que eu sempre quis falar, não aguentei esperar até o ano que vem. O que contarei aqui, os corinthianos mais antigos e, mesmo os mais jovens que se aprofundam na rica história do Corinthians, sabem, mas não custa nada desmistificar o que foi propagado durante anos, simplesmente para denegrir a imagem do nosso clube, mas que na verdade serviu para fortalecer mais nossa história, até mesmo se tornando motivo de orgulho para alguns Fiéis. Peguei três fatos marcantes para exemplificar isso. Preparados? Aí vão:
#1 O FAMOSO TABU DE 11 ANOS CONTRA O SANTOS
Até hoje se fala disso e muitos acreditam. Mas não passa de um exagero. Do dia 21/07/1957 quando o Corinthians venceu o Santos por 2×1, com dois gols de Luizinho, até o dia 06/03/1968, vitória por 2×0, com gols de Paulo Borges e Flávio, o Timão completou 10 anos, 7 meses e 16 dias sem vencer o clube praiano somente pelo Campeonato Paulista. Nesse período o Timão os derrotou em quatro oportunidades, três dessas pelo Rio-SP (2×1 em 28/03/1958, 2×1 em 31/03/1960 e 2×0 em 29/03/1961), além de um 3×1 no dia 16/06/1962 pela Taça São Paulo. Duas mentiras já caem por terra aí. O tabu não durou 11 anos e muito menos ficamos sem vencer nesse longo período. A verdade é que o maior tabu desse clássico pertence ao Corinthians que passou 7 anos e 8 meses sem perder para eles em nenhum campeonato ou amistoso entre 1976 e 1983.
Essa é uma mentira deslavada e que os rivais abriam a boca com orgulho. Além de títulos em vários torneios tradicionais como o Costa do Sol em 1969 e o Ramon de Carranza em 1996, ambos na Espanha, o Timão conquistou, na Venezuela, em 1953, a Pequena Taça do Mundo, torneio esse que foi o embrião de alguns prestigiados campeonatos interclubes, vencendo equipes de prestígio como Roma e Barcelona.
A nível Sul-americano, em 1956, o Timão conquistou a Copa do Atlântico de Clubes, torneio que contava com clubes de Brasil, Argentina e Uruguai, as três forças futebolísticas do continente. Além do Corinthians, participaram clubes do calibre de Boca Jrs, River Plate, Peñarol, Nacional, entre outros. O Timão eliminou Santos e São Paulo antes de enfrentar o Boca Jrs na final. O time argentino não compareceu às finais e o Timão venceu o título por W.O. Diferente de alguns que correm atrás de federações e confederações atrás de reconhecimento de títulos através de fax, o Corinthians reconhece a importância desses como torneios, não como títulos oficiais, o que demonstra o gigantismo do clube. Mesmo assim, passa longe a história que alguns contavam que o Timão não tinha passaporte.
#3 OS 23 ANOS SEM TÍTULOS
Essa é polêmica, pois mexe com uma parte importante do estigma do “corinthiano maloqueiro e SOFREDOR, Graças a Deus”. Mas vamos lá. Quando se falam em títulos, consideram-se aqueles em caráter oficial, diferentemente dos torneios, alguns os quais citei anteriormente. O Torneio Rio-SP teve 28 edições e foi organizado em conjunto pelas federações dos dois estados. O sucesso foi tão grande que ele se tornou o embrião do Roberto Gomes Pedrosa, inclusive esse foi o nome dado ao Torneio em 1954, mas que não pegou, continuando a nomenclatura original. Com a inclusão dos times de fora do eixo, em 1967 o torneio, enfim, mudou de nome e passou a ter seus vencedores considerados como verdadeiros campeões nacionais o que legitimava de vez a importância e força do certame não só no âmbito regional. Mas, o que essa história tem a ver com a seca de títulos do Timão? TUDO. Segundo cansaram de nos contar, o Corinthians ficou do dia 06/02/1955 a 13/10/1977 sem levantar um troféu de relevância. Só que não foi bem assim.
No ano de 1966, o Timão, com a lenda Mané Garrincha no elenco, sagrou-se campeão do Rio-SP, título dividido com Vasco, Santos e Botafogo por falta de datas para a disputa da fase final que coincidia com a preparação da inchada Seleção Brasileira para a Copa do Mundo. O famoso tabu de 22 anos, 8 meses e 7 dias quebrado naquele inesquecível e histórico gol de Basílio, era relativo ao título estadual, o mais importante à época. O objetivo dos clubes era o estadual, os outros títulos eram relevantes, mas o patamar de importância era menor. O próprio craque Roberto Rivellino, em entrevista após a perda do título paulista de 1974, declarou que trocaria o título mundial que venceu em 1970 com a Seleção, por um título Paulista pelo Corinthians. Vê-se aí a magnitude que tinha esse título para atletas, dirigentes e torcedores.
Resumo da ópera: o Corinthians não ficou todo esse período histórico sem um título relevante. O que eu sei, e isso é a mais pura verdade, é que teve time aí que ficou dezessete anos sem ver título algum, de nada. Disso ninguém fala, né?! Enfim…
Fiel, se você tem alguma outra folclórica história sobre jogos, tabus, contratações do nosso Timão, nos conte aqui na Central. O espaço é seu! Lhe aguardo. Grande abraço e… Vai, Corinthians!
Antes de tudo, esse é um texto para exercitar sua memória, Fiel. Aguardo os comentários de vocês aqui.
Em semana de Derby lembranças de grandes finais, jogos, craques, viram debate nas rodas de amigos ou grupos de WhatsApp. Em cima disso me vieram à cabeça contratações envolvendo ex-jogadores deles que chegaram ao Parque São Jorge gerando polêmica. Umas deram muito certo, outras muito errado, mas todas essas fazem parte da rica história do nosso clube. Vamos relembrar algumas?
Vocês sabiam que o zagueiro Luís Pereira, um dos maiores ídolos da história deles, jogou no Corinthians? Já veterano, em meados da década de 80, chegou ao Corinthians, mas nem de longe relembrou o excelente zagueiro titular da Seleção Brasileira na Copa de 1974 e um dos melhores da história do futebol mundial. Não deixou saudades.
Uma das contratações mais bizarras, na minha opinião, foi a do meia Edu Manga (lembram dele?). Revelado na equipe da Barra Funda nos anos 80, logo caiu nas graças da torcida por conta de sua habilidade e visão de jogo. Marcado pelo insucesso na final do campeonato Paulista de 1986, e sem conquistas, foi para o futebol mexicano em 1989 voltando para o futebol brasileiro em 1992, exatamente no Corinthians. Definitivamente, nossa camisa não caiu bem nele. Fez poucos jogos, não rendeu o esperado e saiu direto para o esquecimento.
E como não citar Emerson Leão? O goleiro revelado pelo Comercial de Ribeirão Preto foi, assim como Luís Pereira, ídolo do Palmeiras. Após defender Vasco e Grêmio, veio se aventurar por nossos lados exatamente em uma época de efervescência política dentro do clube, a Democracia corinthiana. Obteve sucesso fazendo grandes partidas e conquistando o Campeonato Paulista de 1983 com aquele timaço. Mas, divergências com os principais líderes da Democracia limaram sua passagem. Em 1984 estava de volta ao lamaçal.
O bom Rogério foi outro exemplo de sucesso. Campeão da Libertadores em 1999, foi um dos que tirou onda, e se deu mal, na final do campeonato Paulista do mesmo ano quando surgiu, assim como os outros, de cabelo pintado de verde, em clara provocação. Muito em razão disso, alguns torcedores não gostaram e muito menos entenderam sua contratação em 2000. Com o passar do tempo demonstrando muita qualidade e raça, atuando tanto na lateral, quanto na meia, foi essencial nas nossas conquistas de 2001 a 2003, inclusive marcando o gol do título do Rio-SP de 2002. Sua imagem hoje é muito mais associada ao Corinthians, tanto que o próprio não nega sentir um carinho especial pelo clube. A Fiel também tem muito carinho e uma enorme gratidão por ele, que honrou demais nossa camisa. Hoje faz parte do nosso time Master.
Por último a de embrulhar o estômago. Na minha opinião, a pior contratação da história corinthiana. Com certeza você já sabe que estou falando de Paulo Nunes. À época, a Fiel não aceitou sua chegada, na verdade, até hoje não aceita. O desrespeito com nosso clube, principalmente com nossa torcida, trouxeram asco, algo beirando o pessoal mesmo. Usava máscaras em gols marcados contra nós. Partiu dele a ideia de pintar de verde os cabelos dos jogadores porcos no segundo jogo da final do campeonato Paulista de 1999. Foi um dos pivôs da histórica confusão com Edilson e não satisfeito em ter acabado com o jogo no mau sentido, foi à nossa torcida com a faixa de campeão da Libertadores e gritando para os repórteres: “Deixa eles com o Paulistinha enquanto eu comemoro minha Libertadores”. Como prêmio por tanto ódio à nossa história, foi contratado em 2001. Vários protestos tomaram conta da torcida, que o via, com muita razão, como um estranho no ninho. Quem não lembra o coro que acompanhou sua passagem: “Ô Paulo Nunes presta atenção, muito respeito com a camisa do Timão”? Durante algum tempo segurou a onda e foi campeão do… Paulistinha. Pois é, o mundo gira, está vendo? E o cara comemorou muito, viu?! Mesmo assim, a pressão só aumentava e chegou uma hora que não teve como segurar, saiu pela porta dos fundos da história corinthiana. E vocês pensam que acabou por aí? Recentemente, em um programa esportivo, declarou que estava bêbado quando aceitou o convite para jogar no Corinthians. Não à toa a casa Central do Timão prestou uma bela “homenagem” a ele.
Peguei esses cinco jogadores como exemplo, embora tenhamos vários que jogaram lá e mandaram bem demais aqui, como Edilson, Rincon, Luizão e Neto. Outros nem tanto, como Muller, César Sampaio e Magrão, mas que de certa forma, mostraram respeito, que é o mínimo que nós exigimos a quem veste nossa camisa.
Agora é com você, Fiel! Quais jogadores você lembra terem vestido a camisa da porcada e vindo para cá, fazendo sucesso ou não? A resenha será boa! Se inscreva e comente aí.
Um dia após nossa boa vitória na Sul-Americana, as atenções se voltam ao Campeonato Brasileiro e o importante desafio contra o Fortaleza na capital cearense. Pouco tempo para descanso e mais um jogo difícil.
Para alguns, a equipe deve esquecer o Brasileirão e focar, exclusivamente, no inédito título da Copa Sul-Americana. Não vejo por aí. O Brasileiro está no começo e muita água ainda vai rolar. É nítida a evolução do time nos últimos jogos, mas ainda é preciso neutralizar as jogadas aéreas que são um terror ao nosso sistema defensivo, e melhorar as finalizações.
Não vejo, no futebol brasileiro, um time que esteja jogando aquele futebol muito acima dos demais. O nível é parelho, e é exatamente em cima disso que me baseio para acreditar que podemos ir longe em ambas as competições.
Após o resultado de ontem, o time seguirá tranquilo para o Uruguai, sabendo que tem mais time e uma boa vantagem. Mas o jogo de domingo é fundamental para saber se a torcida terá a mesma tranquilidade com a equipe, caso não ocorra um bom resultado.
Eu acredito no Timão, e você, Fiel? Comenta aí. Vamos resenhar! Grande abraço e… Vai, Corinthians!
Ontem, uma cena chamou a atenção no clássico Corinthians x Flamengo, o zagueiro Manoel, no primeiro tempo, sentindo fortes dores após deslocar o ombro.
Em se tratando de futebol, isso é até normal. “Anormal” é o atleta profissional, conhecendo os limites do seu corpo e o risco de agravamento da lesão, continuar em campo. Manoel não só continuou como no segundo tempo passou pela mesma situação e voltou novamente.
E não é a primeira vez que isso ocorre. Para quem não se recorda, no primeiro jogo contra o Santos, pela semifinal do Paulista, vitória corinthiana na Arena por 2×1, o zagueiro, autor de um dos gols do triunfo, suportou as fortes dores que o afligiam e foi até o fim da partida.
Para muitos loucura, para outros heroísmo. Independentemente do que tenha sido, Manoel demonstrou uma qualidade que para a Fiel é essencial, a raça. Trata-se de um jogador com suas limitações técnicas, emprestado e com pequenas chances de continuar na próxima temporada. Mesmo assim, não se fez de rogado e se sacrificou para que o time não fosse prejudicado. Atitude digna de louvor.
Não quero dizer que o Manoel um dia constará na seleta lista de heróis corinthianos, muito longe disso, mas a Fiel costuma elegê-los em cima da loucura que eles demonstram em campo. E ontem Manoel mostrou ser realmente mais um louco do bando. Parabéns a ele!
Nos vemos em breve, Fiel! Grande abraço a todos! Vai, Corinthians!
Na última quarta-feira tivemos as quartas de final da Copa do Brasil e seus eliminados e classificados. Mas, o que nós corinthianos, fora da disputa, temos a ver com isso? TUDO! As eliminações, por incrível que pareça, me remetem ao que há de mais puro no corinthianismo, o “sofredor, Graças a Deus”.
O corinthiano não sente vergonha dessa alcunha, ao contrário se vangloria, até por que Fiel só existe uma e essa fidelidade vem de onde tiramos força nas nossas quedas, muitas dessas quase que fatais. Não vivi 1974, mas consigo imaginar o tamanho da dor de quem esperava por um título há 20 longos anos, tinha um dos melhores jogadores do futebol mundial no elenco, o camisa 10 da seleção brasileira pós-Pelé, a grande esperança e… Quanta decepção. Quanta tristeza. Sofremos, choramos, caímos mas não nos deixamos abater. Dois anos após, estávamos nós produzindo a maior epopéia da história do futebol brasileiro. A FIEL, há 22 longos anos sem gritar “É campeão”, invadiu literalmente o Rio de Janeiro para dividir o Maracanã, no maior deslocamento humano em tempos de paz que já se teve notícia. E deu certo! A chuva abençoou a puxeta de Ruço e as mãos de Tobias.
Estávamos na final do campeonato Brasileiro! Infelizmente depois da tempestade não veio a bonança. Mais um ano se foi de mãos abanando e esperança no peito. Até que veio 1977 e a redenção. Mas, mesmo assim, algo ainda nos incomodava. Faltava um título nacional que parecia distante.
Que nada. 1990 foi logo ali e veio 95, 98, 99, 2002, 2005… Mas algo continuava incomodando. O rebaixamento de 2007? Que nada! Feriu, mas logo após sangrarmos, gritamos alto para o mundo ouvir: “EU NUNCA VOU TE ABANDONAR PORQUE EU TE AMO”. E mais uma vez ressurgimos, só que dessa vez mais fortes do que nunca. Ferida cicatrizada.
E o título sulamericano, cadê?! Daí vinha mais um incômodo. Foram tantos os revezes que alguns quase perderam as esperanças que um dia esse bendito chegaria. Ficamos tão perto algumas vezes. Estivemos tão longe em outras… Com o Corinthians nada é fácil, mas tenho certeza que é muito mais saboroso. Quando a América chegou, enfim, no ano de 2012, veio sem mácula, invicta e com direito a eliminar o então super badalado campeão da competição na semifinal e o temido (pelos outros, não por nós!!!) argentino que veste azul e amarelo na final.
A cereja desse bolo delicioso ficou guardada para dezembro em mais uma invasão, dessa vez não só cortando a Dutra, mas atravessando o mundo.
Títulos e mais títulos, triunfos. Com esse sucesso a Fiel aumentou, como também aumentou, inexplicavelmente para os outros, na nossa longa fila. E esses que, assim como eu, não chegaram a sentir esse dissabor, presenciaram eliminações decepcionantes, tristes, e mesmo assim não viraram às costas para o time. Aplausos e lágrimas se misturaram novamente. A torcida que verdadeiramente tem um time… E como tenho orgulho de fazer parte disso!
Se orgulhe também, Fiel. Você é diferenciado. Não é semelhante a certas torcidas que vaiam seus jogadores após uma eliminação, como vi ontem pela TV após um jogo no Maracanã e que se tornou o motivo pelo qual escrevi no começo desse texto que temos tudo a ver com as finais da Copa do Brasil. Esse mesmo time que fora vaiado nos eliminou antes. Tiraram sarro com nossa cara sem entender o porque daquele BANDO DE LOUCOS estar aplaudindo um time derrotado. Coitados… Eles jamais entenderão que uma derrota ou mesmo uma vitória é muito pouco perto do nosso amor pelo Corinthians. Amor maior eu duvido que alguma outra torcida tenha, nem mesmo eles que se dizem tão grandes, mas de gestos tão pequenos.
Como falei, SOMOS DIFERENTES e por isso somos invejados, perseguidos. Não nos misturamos. Por essa razão vou fechar meu texto com um pedido: Xingar, cornetar, reclamar, esbravejar contra um ou outro jogador, técnico ou árbitro após uma derrota ou eliminação faz parte, afinal queremos ver o nosso Timão sempre vitorioso. Mas, por favor, que não percamos nossa essência, a verdadeira razão de sermos A FIEL. Incentive mais, acredite mais, torça mais, ajude mais. Não aplauda só na alegria, e se for para sofrer, que assim seja. Afinal, AQUI É CORINTHIANS!
Tamo junto, Fiel! Grande abraço! Nos vemos em breve.
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