No clássico de domingo contra o rival da baixada, o Corinthians nos deu novamente aquele prazer de ver um time aguerrido e determinado em campo. Afinal, não esperamos somente um futebol bonito e cheio de firulas, e sim clamamos por um futebol competitivo e principalmente competente.
É interessante ver em campo carrinhos, chapéus, canetas, dribles e afins? Claro! Mas vamos combinar que os três pontos na conta são bem mais importantes? Não sei vocês, mas eu estou bem confiante com nosso novo comandante, assim como boa parte da torcida, vejo evolução na equipe (comparando com o ano passado) e espaço para crescermos ainda mais, até porque estamos no início do trabalho apenas.
Tiago Nunes tem demonstrado que se preocupa em conhecer melhor o time onde está trabalhando, têm dado grande valor à torcida corinthiana, fica difícil não se sentir confiante ao vê-lo descrever como quer seu time jogando, construindo as jogadas, buscando sempre a meta adversária.
Amanhã vem mais um jogo importante (e difícil) pela frente e se quisermos manter vivos os objetivos da temporada, é ganhar ou ganhar. Pré-libertadores e a própria libertadores nunca foram o nosso forte (sem contar 2012, claro) e isso precisa mudar.
2020 pode ser o ano da mudança no Corinthians, tanto no estilo de jogo quanto na postura em competições internacionais.
Por Luana Augusto – Assistente administrativa, Bacharel em Relações Internacionais. Futebol é a minha paixão, o Corinthians é o meu amor. Confira AQUI outros textos no meu blog. Você pode me seguir no Twitter Luana Augusto SCCP ⚐⚑ (@luana_augusto) | Twitter
Há pouco mais de dois anos, dia 11/11/2017 acompanhei do bloco 902 no setor Oeste da Arena, o Corinthians bater o Avaí por 1×0 com gol de peito de Colin Kazim-Richards aos 4 minutos do segundo tempo, após cruzamento preciso de Guilherme Arana. O atacante que marcou apenas 3 gols durante toda a temporada foi titular pois Jô, titular absoluto, estava suspenso. E quem diria, aquele golzinho de Kazim nos deixaria com uma mão na taça do Hepta.
Foto- Corinthians 1 x 0 Avaí (11/11/2017) (Acervo pessoal)
Tínhamos um time redondinho em 2017. Um time titular que estava na ponta da língua de todo mundo: Cássio, Fagner, Pablo, Balbuena, Arana, Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho, Romero e Jô. Algumas variações, mas o que melhor encaixava era esse. Não era de goleadas, mas era eficiente. Se tivesse duas chances no jogo, ao menos uma era aproveitada. Mas ao fim da temporada e começo da temporada seguinte perdemos várias peças e vimos toda essa organização e eficiência aos poucos se perderem.
Hoje (27/11) enfrentaremos novamente o Avaí, porém em uma situação completamente contrária àquele jogo de 2017. Hoje não brigamos pelo título, não temos uma equipe titular e não temos uma equipe eficiente. O que nos resta é conseguir a vaga para a Libertadores, direta ou pré, e começar o quanto antes o planejamento para 2020. O Corinthians é gigante demais para pensar pequeno. Que continuemos levantando taças de Campeonato Paulista, afinal somos o maior campeão. Mas que também levantemos outras taças de outros campeonatos. Que venha o Octa do Brasileiro, o Bi da Libertadores ou o Tetra da Copa do Brasil. E para isso é preciso um time organizado e competitivo, com atletas que agreguem e uma comissão técnica competente.
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No sábado
(16/11) tive a oportunidade de ir pela primeira vez a um jogo das nossas
meninas do futebol feminino e duvido muito que poderia ter sido melhor. A
energia que a torcida emanava, o apoio, a alegria em estar ali presenciando a
história sendo feita. Realmente, o Corinthians feminino teve um ano mágico e a
conquista de mais um título na temporada, dessa vez o Paulista, veio para
coroar essas atletas tão empenhadas e que com suor e orgulho defendem o nosso
escudo. Um time bem treinado, rápido, de triangulações e sem ninguém desistir
do lance, deu orgulho de ver.
Corinthians x São Paulo- Final Campeonato Paulista Feminino 2019 (Foto acervo pessoal)
Confesso que não acompanho muito (espero mudar isso de hoje em diante), mas é muito bacana ver as mulheres ganhando cada vez mais espaço no mundo futebolístico e de forma justa, pois com o passar dos anos a modalidade está evoluindo cada vez mais e muitas pessoas que têm ou tinham algum tipo de preconceito está tendo a oportunidade de ver que como em qualquer outra profissão, não é o seu gênero que define se você é competente ou não, e sim um conjunto de fatores, como: Infraestrutura de trabalho, valorização do profissional, dedicação, talento, dentre outros.
Corinthians x Internacional- 34ª Rodada Campeonato Brasileiro 2019 (Foto: acervo pessoal)
No domingo (17/11), foi a vez de acompanhar o futebol masculino, meu primeiro jogo na Arena desde a demissão do Carille. Esperava ver algo diferente, mas o primeiro tempo foi decepcionante. Muitos erros de passe, time lento e sem criatividade. Um ponto positivo foi ver o Cássio “treinando” sair com a bola no pé, (mesmo que sempre tocando para o Manoel que não tem lá uma boa saída).
Já o segundo tempo foi um pouco melhor, principalmente após as mudanças feitas por Coelho. O time ficou mais leve após a saída de Ralf e a entrada de Clayson, mas ainda sim com muitos erros de passe, uma saída de bola lenta e o nosso meio-campo simplesmente não funciona. O time do Corinthians é previsível, o que torna fácil de ser marcado. Só posso desejar que esses últimos 5 jogos passem rápido e que 2020 comece logo.
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Sempre que um time vem em má fase é bastante comum a torcida escolher um ou outro “bode expiatório” para recair toda ou a maior parte da culpa por tal fase. Me pergunto até que ponto isso é justo, até porque se realmente a culpa fosse de uma ou duas peças, seria fácil solucionar o problema, certo? Trocando-as, os bons resultados tornariam a aparecer, simples assim!
Não, não é simples assim porque o Corinthians não vem em má fase por causa de um ou dois jogadores, pelo contrário, boa parte da equipe não vem bem e isso dá muita margem para debates. Para alguns, o principal problema do time é o técnico e sua comissão, que estão com muita dificuldade em fazer a equipe mostrar um futebol melhor, vemos os jogos passarem e o patamar simplesmente não muda. Para outros o problema são os jogadores que têm errado passes de 2 metros, que não acertam cruzamentos, que se apoiam demais nos chutões durante o jogo, não conseguem fazer triangulações, finalizam mal; muitas vezes a impressão que dá é que o time não treina ou não está se dedicando o suficiente.
Para mim, a culpa dessa má fase do Corinthians é uma mistura das duas coisas. Nosso time não é tão ruim quanto dizem, pelo menos para mim, temos condições de jogar melhor, o grande ponto é: Por que isso não está acontecendo? Por que começamos até bem o ano, ganhamos o Paulista, e de uns meses pra cá o time só vem decaindo? Claro que isso vai minando a paciência de todos. O apoio jamais vai faltar, mas isso não quer dizer que a torcida não vai protestar e cobrar mais desses caras. Aliás, de todos, jogadores, comissão técnica, diretoria. Até mesmo porque estamos no finzinho de outubro, logo precisamos começar o planejamento para 2020 e como vamos fazer isso sem saber se vamos nos classificar para Libertadores ou pré-Libertadores? Se o técnico vai continuar ou vai sair? Por pelo menos mais 10 jogos precisamos do foco de todos, de mais empenho, de uma dedicação maior.
A fiel não desiste jamais desse time, o que pedimos em troca é garra e sangue nos olhos, e principalmente que honrem a camisa que estão vestindo.
Após o
fim da 23ª rodada do Brasileirão o Corinthians permaneceu na 4ª posição, mesmo
com o empate contra o Grêmio fora de casa. Tecnicamente não há motivos para
reclamar, certo? Nesse ano já ganhamos o Campeonato Paulista no primeiro
semestre, chegamos à semifinal da Sul-Americana, estamos no G-4 do Brasileiro.
Mas e se olharmos o futebol apresentado, dá pra ficar satisfeito?
A última década vem sendo extremamente vitoriosa para o Corinthians, acredito que isso tem deixado a nossa torcida cada vez mais rigorosa em relação aos títulos ganhos e acima disso, de entrarmos sempre fortes na briga por esses títulos, mesmo com elencos que por vezes são apontados por certos “especialistas” como inferiores aos demais.
Quando comparamos o Corinthians à boa parte dos seus adversários, tenho a impressão que aqui a paciência é um tanto maior quando a fase não é boa, provavelmente amparada pelos recentes anos vitoriosos. Quando jogador x ou y não vem bem, quando o esquema de jogo não tá rendendo, quando não se vê evolução dentro de um período de tempo; vemos que de início boa parte da torcida se mostra paciente com o time, não só a torcida como a diretoria também. Diferente de outros clubes onde, por exemplo, 4 derrotas seguidas derrubam o técnico. Claro, como em qualquer área não dá pra generalizar, pois também existem os torcedores que preferem ver a situação por olhos pessimistas, enfatizando os pontos negativos da análise.
Com isso me veio à cabeça a questão, você torcedor se considera paciente quando o Corinthians está passando por uma má fase, contanto que os resultados continuem sendo melhores do que o desempenho? Ou pra você o resultado fica em segundo plano quando o futebol apresentado dentro de campo não apresenta evolução? Até onde vai a sua paciência com o Corinthians?
Fala fiel, essa semana é bem decisiva para o Coringão. Amanhã é o jogo de volta da Sul-Americana contra o Independiente del Valle. Estamos em desvantagem no placar, brigaremos contra a altitude de Quito, no Equador; o Estádio estará pulsando pela equipe adversária. A missão não será fácil, mas também não é impossível, pois se depender da fiel torcida, essa vaga para a final vai ser nossa, e em novembro, no Paraguai, veremos o Corinthians erguendo essa taça pela primeira vez na história.
(Corinthians 0 x 2 Independiente del Valle- 18-09-2019- Foto: Marcos Ribolli)
Afinal, quando foi que nós desistimos de você, Corinthians? Nem mesmo quando passamos 23 anos sem um título de expressão. Nem mesmo naquele fatídico final de ano em 2007. Nem mesmo quando em 2008 jogamos a série B. Estivemos lá com você enquanto se reerguia, quando um dos melhores jogadores que o mundo do futebol já viu, veio defender a nossa camisa. Estivemos no topo do mundo duas vezes. Passamos por fases difíceis juntos e a fiel nunca te abandonou, mesmo quando tudo parecia difícil ou mesmo impossível. O jogo de amanhã será mais uma batalha que estaremos juntos, onde eu sei, eu acredito, que sairemos ainda mais fortes.
Você, corinthiano, onde quer que você esteja, mande suas energias positivas para o Corinthians. Faça suas promessas (e as cumpra depois!), faça seus rituais pré-jogos, enfim, se prepare, porque nessa quarta-feira à noite o Corinthians precisará de nós novamente, faremos com que nosso apoio chegue aos atletas, faremos com que eles honrem a nossa camisa e deem o sangue se preciso. Quer ganhemos a partida por 2×0 e confirmemos a vaga nos penais, quer ganhemos a partida por 3×0 e passemos direto, mas a vaga à final há de vir!
Que São Jorge ilumine o caminho. Vai Corinthians! E vem vaga pra final da Sul-Americana!
Sentar sempre no mesmo lugar do sofá, ou na mesma cadeira, ou no mesmo espaço na arquibancada. Usar a mesma camisa em vários jogos seguidos enquanto o time está ganhando e trocar a camisa quando perde “porque aquela deu zica”. Não usar determinada camisa por um tempo se o Corinthians não ganha se você a usa. Fazer o sinal da cruz antes de cada jogo começar. Para alguns é besteira, para outros é algo de extrema importância e faz toda diferença.
(Camisa I temporada 2017- Faixa preta no centro inspirada na espada de São Jorge- Foto: Divulgação)
A superstição é algo muito pessoal, cada um tem a sua e tem gente que não tem nenhuma. Eu tenho. Principalmente essa da camisa. Tenho camisas que não gosto de assistir jogos com elas, as uso, mas em outras ocasiões. E não adianta, é teimar e o time perde quando uso, aí fico me sentindo culpada depois. Quando a gente para e pensa que realmente parece besteira, mas prefere não arriscar.
Eu sei que o sucesso em campo vem acima de tudo através do trabalho, dedicação e o empenho desde os treinamentos até a partida para valer, mas no que depender de mim o sucesso também virá através daquele sinal da cruz feito diante do apito inicial, a medalha de São Jorge pendurada no pescoço e a minha camisa da sorte.
Há várias coisas que fazem nós, que gostamos de futebol, apreciarmos ainda mais uma partida, e uma delas é quando as torcidas estão fazendo aquela festa, com bandeiras, bandeirões, faixas, mas principalmente com os cantos e gritos de torcida.
(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
No quesito canto a torcida do Corinthians é invejável! Já tivemos diversos durante nossa história e com o tempo novos vão surgindo, todos para enaltecer o nosso Coringão e falar do nosso amor, carinho e fidelidade por ele. Cada torcedor tem o seu canto favorito, aquele que ao seu ver, melhor traduz o sentimento do corinthiano, que faz arrepiar quando a torcida o canta a plenos pulmões.
Mas sabe quando o jogo está pegado? É aquele jogo de 6 pontos, de extrema importância; ou o time não vem bem e precisa de uma reação; ou então é decisão de campeonato; a vontade da torcida é qual? Entrar em campo pAra ajudar do jeito que puder, mas como não dá, é da arquibancada mesmo que ajudamos, ou seja lá de onde estivermos assistindo o jogo. São nesses momentos que o canto, tecnicamente novo, que mais me arrepia é:
É sangue do olho! É tapa na orelha! É o jogo da vida! E o Corinthians não é brincadeira!
Eu DUVIDO esse apoio não ser absorvido pelos atletas em campo e utilizado como combustível na partida. A torcida inflama quando esse canto é soado, e não precisa ser somente no estádio, pode ser em qualquer lugar, é só alguém puxar a letra que os outros corinthianos do ambiente seguem.
E aí, qual é o seu canto ou grito de torcida favorito?
De uma coisa nós corinthianos sabemos: Quando um jogo tem, aparentemente, tudo pra ser fácil, o Corinthians vai lá e dificulta, não interessa se é contra o lanterna do campeonato.
Foto: Avaí 1 x 1 Corinthians – 16ª Rodada Campeonato Brasileiro 2019 (Foto: Eduardo Valente/ Estadão)
Vi muitas críticas ao Carille, em relação à escalação e tudo mais. Eu concordo que o resultado passou por ele também, mas e a postura do time? Isso é só culpa do técnico? Cadê a vontade de vencer? O que aparentou foi que abriram mão de brigar pelo Brasileiro, mesmo vendo a rodada que foi praticamente perfeita para nós. Tivemos a chance de ficar a apenas três pontos do líder e pelo jeito os jogadores não deram a mínima para isso.
Como seria bom se eles, assim como nós, tivessem a sede de ser campeões das duas competições que ainda estamos disputando. Porque nós sabemos que ainda dá, esse Brasileirão está acirradíssimo, a diferença de pontuação entre os times do G6 é muito pequena, deslizes dos que estão em cima podem resultar em arranques dos que estão logo atrás. Claro, se quem estiver atrás souber aproveitar a chance. Para mim, esse campeonato será decidido nos detalhes, quem bobear menos vai levar, e nós estamos bobeando bastante, precisamos acordar.
Enfim, agora é virar a chavinha, quinta tem o jogo de volta da Sul-americana e perder essa vaga não pode ser uma opção. Tem que entrar com sangue no olho, carimbar a vaga e só então voltar a pensar no Brasileiro. Aqui é Corinthians, nós não podemos desistir enquanto há chances, se não for na técnica vai na raça mesmo que a fiel, como sempre, vai apoiar.
Ontem (19/08) saiu a notícia da demissão do técnico do Fluminense, Fernando Diniz. Conhecido por treinar seus times com um estilo de jogo mais solto, mais para a frente, de toque de bola e sem chutão, o trabalho de Diniz lhe rende muitos elogios por parte da imprensa e colegas de trabalho. Mesmo assim foi mandado embora, deixando o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, com apenas 12 pontos ganhos em 45 disputados.
Corinthians 3 x 1 Fluminense- Campeonato Brasileiro 2017 (Foto: Marcos Ribolli)
Isso nos faz pensar. É legal ver nosso time jogando um futebol bonito e envolvente? Claro que é. Aquele futebol de encher os olhos, placares elásticos e olés por parte da torcida. Mas por outro lado, é mais legal ver isso ou ver o time batendo campeão em alguma competição praticamente todos os anos? Acho que não há muito o que pensar, né?
Não muito tempo atrás, coisa de dois meses, uma das principais pautas nas rodas de conversa dos torcedores corinthianos era a possível saída do Carille, novamente para o futebol árabe, e no que isso poderia ser benéfico ao Corinthians. O time estava mal das pernas. A promessa de melhora pós-Copa América soava como mais a uma desculpa adiantada do que algo que realmente aconteceria. E agora, 9 jogos pós Copa América vemos o Coringão nas quartas da Sul-Americana e brigando no G-6 do Brasileirão, mais ajustado, demonstrando um repertório maior e começando a dar mais confiança pra torcida.
A história da saída do Carille acabou não passando de sondagem, que bom para nós, pois qual treinador o Corinthians poderia ter contratado para substituí-lo? (Por favor, não digam Mano Menezes rs). E mais, esse substituto teria, em tão pouco tempo, conhecido o elenco e conseguido essa melhora significativa na equipe? Pois é, não tem como saber.
Eu quero ver o Corinthians jogar bonito, ver jogador dando chapéu e caneta, mas se no final não se sagrar campeão, do que valeu? Se pra isso for necessário retrancar, qual o problema? É só jogar para cima no jogo seguinte. Porque, afinal, o que fica na história são os títulos.
Para
mim, há sempre dois modos de encarar tudo na vida, parafraseando um antigo
ditado: ou vemos o copo meio cheio ou meio vazio. Com o futebol não poderia ser
diferente, afinal nada está tão ruim que não possa piorar e nada está tão bom
que não possa melhorar. Podemos dar ênfase ao que está dando certo ou ao que
continua acontecendo de errado.
Desde o retorno da parada para a Copa América, o Corinthians está há oito jogos sem perder, sendo seis pelo Campeonato Brasileiro e dois pela Sul-Americana:
14/07 Corinthians 1 x 0 CSA (10ª Rodada)
21/07 Corinthians 1 x 1 Flamengo (11ª
Rodada)
25/07 Corinthians 2 x 0 Montevideo
Wanderes (URU) (Ida oitavas)
28/07 Fortaleza 1 x 3 Corinthians (12ª
Rodada)
01/08 Montevideo Wanderes (URU) 1 x 2
Corinthians (Volta oitavas)
04/08 Corinthians 1 x 1 Palmeiras (13ª Rodada)
07/08
Corinthians 2 x 0 Goiás (7ª rodada)
11/08 Internacional 0 x 0 Corinthians (14ª
rodada)
(Dados: App Oficial do Corinthians)
Como o próximo jogo é apenas dia 17/08, contra o Botafogo-RJ, o Timão terá atingido a marca de um mês sem derrotas e isso não é pouco. Nesses últimos 8 jogos foram 12 gols pró e 4 contra, a defesa que sempre foi um dos nossos pontos mais fortes, aos poucos vai se tornando sólida novamente e o ataque também vai começando a funcionar mais. Conseguimos subir do meio para a parte de cima da tabela e nos classificamos para as quartas da Sul-Americana.
Contudo, mesmo com bons números, ainda sim vemos alguns torcedores preocupados. Para muitos, a preocupação é com o desempenho na partida, o aproveitamento nas chances criadas, o treinador escalar fulano e não ciclano “porque claramente aquele que está no banco não perderia a chance que aquele que está em campo perdeu”.
(Foto: Wesley Santos/Press Digital)
Peguemos como exemplo a última partida, empate sem gols contra o Internacional em Porto Alegre. O cenário perfeito teria sido a vitória, voltar com os 3 pontos teria dado moral já que o Inter ainda não havia perdido em casa nesse Brasileiro. Mas, um ponto também não foi o pior dos mundos, nos mantivemos no G6, empatados em pontos com o 5º colocado e esse é o nosso objetivo no momento, correto? Nos mantermos no “bolo” de cima, ainda faltam algumas rodadas para acabar o primeiro turno e mais um turno inteiro de campeonato, nada está perdido.
Meu ponto é, o Carille está cumprindo o que prometeu, estamos vendo um time mais organizado e mais seguro defensivamente. Sim, ainda vemos erros de passes, algumas matadas de contra-ataques, chutes sem pontaria, mas também vemos evolução. A jogadaça que culminou no gol do Júnior Urso contra o Goiás não pode ser ignorada, aquilo é treino, não sorte. A torcida tem todo o direito de reclamar ou criticar quando achar que deve, contudo, nosso técnico não merece um pouco mais de confiança e paciência da nossa parte para continuar ajustando o time? Os resultados estão acontecendo e ainda há muito por vir. Temos mais uns 100 dias de temporada e possibilidade de pelo menos mais um título em 2019.
Longe de mim querer impor que o time está pronto e não necessita de mudanças, mas não consigo ver esse desastre todo que alguns pintam. Sou do time que acredita até o fim, mesmo nas adversidades e quando ninguém mais acredita. Eu vejo o copo meio cheio, estou fechada com o Carille e fechada com o Corinthians, 2019 ainda promete.
Eu tenho um grande problema que se chama ansiedade, problema esse que se agrava em dias de jogos do Corinthians. Sabe aquele frio na barriga, aquela aflição, o nervosismo, as mãos suadas? Pois é, e quem tem, sabe que não é fácil controlar.
Pode ser no campeonato que for, podemos ter vantagem ou não, jogos em casa ou fora, eu fico bem nervosa. Ouvir um jogo pelo rádio, apesar de provocar uma sensação totalmente diferente da televisão ou mesmo do jogo no estádio, é uma tarefa bem difícil para mim, a emoção da narração ataca meu nervosismo.
E amanhã tem Derby na Arena Corinthians! O maior clássico do Brasil. Carille x Felipão. Cássio x Weverton. Love x Dudu. Boselli x Borja. Gabriel Girotto x Felipe Melo. Gil x Gustavo Gómez. Festa da Fiel torcida, casa cheia, tipo de jogo que todos gostam de assistir, mesmo quem não torce para nenhum dos dois times, pois é sempre pegado, há tensão no ar, uma caneta ou um chapéu têm muito mais peso que o normal. Meu clássico favorito. E claro, se vencermos nos aproximamos do G-4.
Muitos poderiam perguntar: Então por que você continua assistindo os jogos do Corinthians se sempre fica assim nervosa? Se fica inquieta, aflita? A resposta é simples e direta: porque vale muito a pena. O sentimento de alívio e de felicidade após um jogo muito importante onde saímos com a vitória ou saímos campeões, não tem preço. Ou mesmo quando perdemos, a ansiedade é para o próximo jogo ou para o início do próximo campeonato para darmos a volta por cima. O Corinthians sempre vale a pena, não importam as circunstâncias.
Na gloriosa e vitoriosa história do S.C. Corinthians Paulista há poucos títulos de expressão que não foram conquistados. Alguns campeonatos já extintos como a Taça Roberto Gomes Pedrosa, disputada entre os anos de 1967 e 1970, nossa melhor colocação foi um terceiro lugar em 1967 e 1969 e atualmente um que ainda não levamos é a Copa Sul-Americana, campeonato que nasceu em 2002 e o disputamos apenas 6 vezes.
Segunda maior competição da América, a Sul-Americana vai premiar o campeão desse ano com a quantia de $6,5 milhões de dólares (o vice receberá $4,5), mas além da compensação financeira o título leva à disputa da Recopa Sul-Americana contra o Campeão da Libertadores e também dá vaga direta à Libertadores da América do ano seguinte.
Nos últimos 10 anos o Corinthians ganhou 12 títulos, porém não conquista um título internacional há 6 anos, o último foi a Recopa em 2013 em cima do São Paulo, que culminou na Tríplice Coroa Invicta, já que vínhamos de Liberta e Mundial ganhos em 2012.
O Corinthians deve, e acredito que vai, atuar com todas as forças para a conquista desse título. Em competição mata-mata tudo pode acontecer, um time que tem deixado sua torcida meio ressabiada com as recentes atuações pode tirar forças de algum lugar para mostrar sua capacidade e seu espírito campeão, e terá o apoio da torcida para isso. Já passamos por Racing (ARG) e Dep. Lara (VEN), hoje (25/07) é contra o Montevideo Wanderers (URU) na Arena Corinthians.
Que venha um bom futebol, um bom resultado, que venha o primeiro passo para conseguirmos a vaga para as quartas de final.
Domingo,
01 de setembro de 2013, Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, nosso
querido Pacaembu, 39.000 torcedores, aniversário de 103 anos do Coringão, 17ª
rodada do Brasileirão, Corinthians vinha de empate, Flamengo vinha de derrota.
Teve Tite no comando alvinegro, teve um gol do Romarinho, 2 do Pato e um do
Guerrero. Teve Elias, Chicão e Mano Menezes do lado de lá. Teve um Felipe muito
vaiado no gol adversário.
Corinthians 4×0 Flamengo 01-09-2013 (Foto do meu arquivo pessoal)
Com meu primo Sérgio, o mesmo que me levou ao meu primeiro jogo no Estádio, assisti a um Corinthians dominante. Lembro como se fosse ontem, o Timão brincou de jogar bola nesse dia (Ou talvez tenha sido minha emoção ao estar pela segunda vez no Pacaembu. Ou um pouco de cada coisa). Acho que foi uma das melhores partidas do Pato com a nossa camisa.
Corinthians 4×0 Flamengo 01-09-2013 (Foto do meu arquivo pessoal)
Na minha visão pessoal, não considero o Flamengo um rival do Corinthians, coisa minha mesmo, eu considero rivais o São Paulo, o Santos e o “Rivale”. Mas, mesmo assim, esse jogo ficou gravado na minha cabeça justamente por ter sido um dos meus primeiros jogos em um estádio de futebol, já com meus 21 anos e provavelmente por ter sido uma goleada, coisa que não é tão comum assim em jogos do Corinthians. Também porque são os dois times com as maiores torcidas do país.
Corinthians 4×0 Flamengo 01-09-2013 (Foto do meu arquivo pessoal)
Domingo (21/07) teremos mais um embate contra os rubro-negros, dessa vez na Arena Corinthians, infelizmente vou estar me recuperando de uma cirurgia e não poderei estar presente, mas no mínimo 40 mil fiéis estarão. Pedir um 4×0 seria demais, Carille? (Brincadeira, aquele 1×0 maroto também será bem-vindo).
Sempre tem aqueles jogadores que a torcida mais se identifica, mais gosta, mais defende. Pode ser pelo estilo de jogo, por algum gol emblemático, uma (ou algumas) provocações a rivais, ter sido importante na conquista de um título, enfim, muitos motivos podem levar um jogador a ser querido pela torcida e quem sabe se tornar um ídolo. Vou destacar aqui alguns dos jogadores do elenco atual do Corinthians que mais me cativam e que despertam em mim o sentimento de “Esse aí merece vestir a nossa camisa”.
Cássio -Foto: Rodrigo Gazzanel (@rodrigogazzanel)
1- Cássio: Não tem como começar essa lista sem o nosso goleirão, um dos maiores goleiros brasileiros da atualidade, um dos maiores da nossa história, ídolo, monstro. Há 7 anos no clube, já levantou diversas taças, líder do grupo, exemplo de profissionalismo para a molecada jovem que está começando a carreira profissional há pouco tempo e também para os mais experientes. Rola uma lágrima aqui só de pensar na possibilidade dele não se aposentar aqui, claro que ainda tem alguns bons anos de futebol pela frente, mas quando isso acontecer é aqui que ele deve estar, onde se tornou ídolo e um dos maiores jogadores da nossa história.
Ralf – Foto Daniel Augusto JR/ Agência Corinthians
2- Ralf: O que falar de um volante que chega a ficar diversos jogos sem tomar sequer um cartão amarelo e que nunca foi expulso jogando pelo Corinthians? Ganhou Libertadores, Mundial, Brasileiros. Saiu para fazer seu pé de meia no exterior, voltou ano passado e já foi campeão de novo. Sempre respeitou muito a nossa camisa, chegou a dizer que não se vê vestindo outra camisa no Brasil. Sempre vai na bola, seu jogo é leal e seu comprometimento é invejável. Verdadeiro Pitbull.
Fagner – Foto: Marco Galvão (@marcogalvaofoto)
3- Fagner: Há anos um dos melhores laterais direito do país. Chega firme em todos os lances, essa fama de maldoso que tentaram implantar nele não colou para os corinthianos, nós sabemos do profissionalismo do Fagner. Sempre honrou nossa camisa, raça e habilidade não lhe faltam, me orgulho o vendo defender nossas cores. Seu filho Henrique já começou a jogar no Sub-9 do Corinthians, é corinthiano roxo e não sei não hein, acho que esse molequinho ainda vai jogar muito aqui, é apenas uma criança, mas já mostra bastante habilidade, veremos!
Romero- Foto Alexandre Loureiro
4- Ángel Romero: Vou esquecer por um momento todo esse imbróglio referente à não renovação do Romero com o Corinthians, o mal-estar com a diretoria, esses 6 meses só treinando sem jogar, vou focar nos momentos bons, nos títulos, na raça. Para ele não havia bola perdida, bola sem dono era dele. Marcava lateral, não deveria ser função do atacante, mas ele sabia que se quisesse jogar teria que fazer algo que os outros não faziam. E fez. O mágico ano de 2017 também foi possível por sua causa. O Paulistinha e o Brasileirão passaram por sua raça e por sua dedicação. Teve maus momentos, teve jejuns, mas ainda é o artilheiro da Arena. Meteu suas provocações em clássicos, quem não lembra da foquinha contra o Palmeiras? Do 6×1 contra o São Paulo onde ele meteu gol, deu assistência e jogou muito? Daquele 4×0 contra o Flamengo onde ele deitou e rolou? O pênalti batido com frieza na final do Paulistinha? É uma pena que não vá ficar, mas tá tudo bem, a vida continua, tanto para Romero quanto para o Corinthians, mas o que tá na história, tá na história.
Para você, quem são os atuais jogadores do Corinthians que mais honram a camisa?
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