As eleições que vão definir o 32º presidente da história do Corinthians, e sucessor de Duilio Monteiro Alves, serão realizadas neste sábado, 25/11. Sócios do clube serão os responsáveis pela votação que também irá eleger os 200 conselheiros para os próximos três anos, ou seja, 2024, 2025 e 2026.
A Central do Timão traz nesta matéria, então, tudo que você, torcedor, precisa saber sobre o pleito corinthiano. Explicamos, em oito tópicos, detalhes como local e como será a eleição, quem tem direito ao voto, quem disputa o cargo, chapas e outros pontos importantes. Veja:
1 – Quem disputa o cargo?
Em 2023, o cargo de presidente do Corinthians é disputado apenas por dois candidatos. André Luiz de Oliveira, o André Negão, representa o grupo de situação Renovação & Transparência, que comanda o clube desde 2007, e conta com apoio do atual mandatário, Duilio Monteiro Alves. O situacionista concorre pela primeira vez à presidência. Para voar nele, o número de urna é 70.
Do outro lado, Augusto Melo se coloca como um oposicionista capaz de acabar com o continuísmo do grupo de situação. O candidato lidera a Frente Ampla de Oposição à atual diretoria e disparou críticas contra Duilio Monteiro Alves ao longo da gestão. O empresário concorre à presidência pela segunda vez, sendo o segundo colocado em 2020. Para votar nele, o número de urna é 12.
O vencedor tomará posse apenas em janeiro de 2024, com mandato previsto para acabar em 31 de dezembro de 2026. Até o último dia de 2023, Duilio Monteiro Alves seguirá responsável por todas as decisões do clube, independentemente do resultado da eleição.
2 – Onde a votação será realizada?
A votação está marcada para acontecer na sede social do Corinthians, o Parque São Jorge. As urnas eletrônicas serão abertas às 9h (horário de Brasília) e fechadas às 17h. A apuração dos votos terá início logo em seguida.
Para garantir a segurança dos eleitores e da imprensa durante a votação, a Tropa de Choque assumirá a responsabilidade pela proteção da área interna do Parque São Jorge, enquanto a 5ª Companhia do 8º Batalhão será encarregada da segurança na área externa da eleição.
3 – Por que o atual presidente não está concorrendo à reeleição?
Duilio Monteiro Alves não se candidatou em 2023 porque o estatuto do Corinthians não permite reeleição de um presidente. A cláusula existe desde 2008. “Não será permitida a reeleição consecutiva para o mesmo cargo. O Presidente da Diretoria, após o término de seu mandato, fica inelegível para qualquer cargo na eleição subsequente”, diz o parágrafo 2 do artigo 103 do estatuto do clube.
4 – Quem vota?
De acordo com o estatuto do Corinthians, apenas os sócios patrimoniais e remidos (que não pagam mensalidade) têm direito a voto. Fora a necessidade de ser um associado, o votante precisa ser maior de 18 anos, admitido há mais de cinco anos e estar no “gozo de todos os direitos estatutários”. Também é preciso estar com as obrigações financeiras sem atraso até dois meses antes da eleição.
No Corinthians, sócios-torcedores, ou seja, membros do programa Fiel Torcedor, não têm direito a voto, somente quem é associado do clube social. Algo entre 3 e 4 mil pessoas devem comparecer às urnas eletrônicas em 2023.
5 – O que o próximo presidente terá de fazer?
O presidente eleito neste sábado terá a primeira missão de formar a diretoria para seu mandato. Ele terá de escolher um nome para cada um dos seguintes cargos, de acordo com estatuto: diretor de futebol profissional, diretor de futebol de base, diretor de finanças, diretor de patrimônio, diretor de esportes terrestres, diretor administrativo, diretor de esportes aquáticos, diretor de negócios jurídicos, diretor social, diretor de marketing, diretor de relações institucionais e diretor cultural.
Juntamente com a diretoria, o eleito terá a responsabilidade de gerir o Corinthians pelos próximos três anos. André Luiz de Oliveira ou Augusto Melo vão encontrar um clube com finanças mais equalizadas, tendo uma receita de, aproximadamente, R$ 950 milhões, e uma dívida que gira em torno de R$ 890 milhões.
6 – Chapas e conselheiros
Oito das 16 chapas serão eleitas para o Conselho Deliberativo do Corinthians, cada uma com 25 membros. Ou seja, serão 200 conselheiros eleitos. A nona e décima mais votadas ficarão como suplentes.
As chapas são as seguintes, em ordem numérica: 10 (Renovação & Transparência), 11 (Fiéis Mosqueteiros), 15 (Tradição Corinthiana), 21 (Liberdade Corinthiana), 22 (Preto no Branco), 23 (Resgata Corinthians), 26 (Somos Associativos), 30 (Corinthians Mais Forte), 33 (Corinthians Com Respeito), 55 (Paixão Corinthiana), 77 (São Jorge 77), 82 (Movimento Corinthians Grande), 83 (Valores Corinthianos), 85 (Arquibancada 85), 88 (União dos Vitalícios), 90 (Oficial 90).
O sistema político do Corinthians sofreu mudança em 2018, dando maior espaço para a oposição. Antes, o presidente eleito levava as 200 cadeiras do Conselho Deliberativo, algo denominado de “chapão”. Agora, o poder é compartilhado, já que nem todos os conselheiros eleitos são da situação.
7 – O que um conselheiro faz?
Os conselheiros votam pela aprovação, ou não, dos orçamentos e balanços financeiros do Corinthians. Em caso de reprovação, um processo de impeachment contra o presidente pode ser aberto. Os membros da Comissão de Ética e Disciplina também são escolhidos através do Conselho Deliberativo.
8 – Apoios
As chapas, além de concorrerem ao Conselho Deliberativo, também podem apoiar algum candidato. E todas já anunciaram apoio a André Negão ou Augusto Melo. São sete com o candidato de situação e nove com o oposicionista.
Estão com André Negão: 10 (Renovação & Transparência), 11 (Fiéis Mosqueteiros), 26 (Somos Associativos), 23 (Resgata Corinthians), 15 (Tradição Corinthiana), 22 (Preto no Branco) e 33 (Corinthians Com Respeito).
Estão com Augusto Melo: 21 (Liberdade Corinthiana), 30 (Corinthians Mais Forte), 55 (Paixão Corinthiana), 77 (São Jorge 77), 82 (Movimento Corinthians Grande), 83 (Valores Corinthianos), 88 (União dos Vitalícios), 85 (Arquibancada 85) e 90 (Oficial 90).
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O clima político do Corinthians vem esquentando nas últimas semanas, a cerca de 40 dias das eleições que definirão o presidente alvinegro pelos próximos três anos, marcadas para o dia 25 de novembro, no Parque São Jorge. Para promover a democracia e dar uma opção melhor para o eleitor decidir o voto, a Central do Timão traz, nesta matéria, dez tópicos com as propostas dos dois candidatos à presidência do clube.
Os temas escolhidos pela reportagem foram os seguintes: futebol masculino profissional; futebol feminino; futebol de base; Neo Química Arena; clube social; finanças; Departamentos de Esportes Terrestres, Aquáticos e Radicais; compliance; Fiel Torcedor; e Departamento Cultural, Responsabilidade Social e futebol máster.
Vale lembrar que André Luiz de Oliveira (situação) e Augusto Melo (oposição) são os únicos candidatos à presidência do Corinthians em 2023. A Central do Timão teve acesso ao plano de governo de cada candidato e sintetizou as propostas dos dois postulantes ao pleito em relação aos temas escolhidos, citados acima, e publicou, abaixo, em tópicos.
Essa matéria ficará nos destaques do site www.centraldotimao.com.br até o dia 25 de novembro, data da eleição.
Observação importante: para promover a imparcialidade, a ordem das propostas será invertida a cada tópico. Por exemplo: se a proposta de André Luiz de Oliveira apareceu acima da de Augusto Melo no primeiro tópico, vai aparecer abaixo da sugestão do adversário no segundo tópico, e assim sucessivamente.
Futebol masculino profissional
Jogadores do Corinthians antes de jogo contra Flamengo. Foto: Ricardo Moreira/Getty Images.
André Luiz de Oliveira: “Modernizar a gestão fora de campo para melhorar o desempenho dentro de campo, desde a administração geral até a relação com a torcida. Destaca a importância de ser um time multicampeão para aumentar receitas, com ênfase em premiações, produtos com a marca Corinthians, novos patrocinadores e bilheteria. Visa criar um ambiente de apoio ao treinador, permitindo um trabalho a longo prazo com continuidade. Planeja um investimento na ciência de dados, departamento de scouting e contratações precisas. Compromisso de gastar com sabedoria para valorizar o elenco e aumentar as receitas.”
Augusto Melo: “Montar um time com garra, determinação e compromisso profissional e ético. Introduz o ‘DNA Corinthiano’, um projeto que combina conhecimento médico e paixão clubística para melhorar o desempenho e a saúde dos jogadores. Investe em análise de dados biomédicos para identificar áreas de risco e fragilidades físicas, visando à prevenção de lesões. Implementa estratégias de visualização, técnicas de gerenciamento de estresse e aconselhamento individual para apoiar a mentalidade dos jogadores.”
Futebol feminino
Corinthians conquistou cinco das últimas seis edições do Brasileirão Feminino. Foto: Miguel Schincariol/AFP via Getty Images.
Augusto Melo: “Planeja profissionalizar a base para fortalecer ainda mais o futebol feminino do clube. Ampliação e melhoria de sua estrutura de trabalho. Com o remanejamento das categorias de base do masculino para o Centro de Treinamento, todo o espaço da Fazendinha será dedicado ao feminino, com investimentos na evolução dos equipamentos utilizados e na valorização das atletas. Buscar inspiração em clubes europeus de destaque no futebol feminino, como PSG, Barcelona e Bayern Munique, visitados pelo candidato, para aprimorar ainda mais a qualidade da equipe.”
André Luiz de Oliveira: “Manter e desenvolver o bem-sucedido projeto de futebol feminino, que trouxe 15 títulos desde 2016. Destaca a quebra de recordes de público e renda na partida final do Brasileiro em 2023, ressaltando o impacto e interesse na modalidade. Destaca a quantidade de jogadoras do Corinthians que serviram à Seleção Brasileira na última Copa do Mundo, incluindo a maior venda na história do futebol feminino brasileiro (Adriana para o Orlando Pride, dos Estados Unidos). Dar sequência ao trabalho da diretora Cris Gambaré, referência para o Brasil. Profissionalizar a base para fortalecer ainda mais o futebol feminino do clube.”
Futebol de base
Time sub-20 do Corinthians comemora gol na Copa do Brasil da categoria. Foto: Luis Pacca/Central do Timão.
André Luiz de Oliveira: “Conclusão das obras do hotel da base, localizado próximo ao CT dos profissionais, visando aumentar a capacidade de acomodação de atletas de 48 para 150, melhorando as condições para o desenvolvimento de jovens talentos. Implementação de um departamento de captação de talentos com base em critérios objetivos, assegurando que a escolha dos atletas seja baseada no mérito. Fomento de oportunidades para os filhos de associados do Campeonato Interno de Futebol Associativo do Corinthians (CIFAC) do Parque São Jorge, com observação por profissionais da base e possibilidade de integração nas categorias de base.”
Augusto Melo: “Reconhecimento da importância dos jogadores da base como o ‘coração pulsante’ do clube e estabelecimento de uma metodologia comum em todas as categorias para desenvolver talentos. Criação de um alojamento com capacidade para 160 jovens talentos, incluindo cerca de 40 lugares para programas de intercâmbio, transformando-o em um espaço de crescimento, aprendizado e desenvolvimento. Remoção do muro simbólico que separa o Centro de Treinamento da base profissional, promovendo uma cultura unificada e dedicação desde a formação até a elite. Parceria com uma instituição internacional para promover o aprendizado da língua inglesa entre os atletas da base, oferecendo educação além do campo esportivo e valorizando o desenvolvimento global dos jovens.”
Neo Química Arena
Neo Química Arena é a casa do Corinthians desde 2014. Foto: Ricardo Moreira/Getty Images.
Augusto Melo: “Buscar uma gestão eficaz, tanto administrativa quanto financeira, para garantir a sustentabilidade a longo prazo da Neo Química Arena. Rever e renegociar contratos para atender às necessidades do clube e estabelecer relações mutuamente benéficas com parceiros. Posicionar o estádio como um centro para eventos culturais e atividades na cidade de São Paulo. Transformar cada partida em um espetáculo completo, com atmosfera empolgante, serviços e comodidades para os torcedores. Ampliar a capacidade para 67.000 lugares com financiamento por empresas parceiras, tornando o estádio mais rentável. Reduzir os custos de manutenção proporcionalmente à capacidade total. Focar em ampliar os setores mais populares com maior demanda por ingressos. Implementar medidas como a retirada de assentos no setor Sul para melhorar a segurança e o conforto.”
André Luiz de Oliveira: “A proposta visa trabalhar com os governos federal, estadual e municipal para incluir o estádio no Circuito Cultural, promovendo eventos culturais e formação de plateias. Transformar o estádio em um polo comercial e cultural da cidade, com programação diversificada, feiras e entretenimento. Estabelecer parceria com empresa privada para investir na reforma do local e explorar comercialmente, contribuindo para pagar dívidas. Tornar o estádio um local para grandes encontros corporativos e shows, gerando receita. Planejar acomodações de um hotel dentro do estádio para corinthianos de fora da capital. Desenvolver estratégias para aumentar a ocupação e receita, especialmente em jogos de menor expressão. Estruturar o entorno da arena como um parque multiuso para lazer e negócios. Criar um memorial para contar a história do clube e tornar o espaço atrativo fora dos dias de jogos.”
Clube social
Parque São Jorge é a sede social do Corinthians. Foto: Felipe Lúcio/Central do Timão.
André Luiz de Oliveira: “Ampliar as vagas de estacionamento em colaboração com a iniciativa privada. Modernizar os vestiários e banheiros. Adicionar toboáguas, pergolados com duchas e atrações para crianças e adolescentes, incluindo acessibilidade para pessoas com deficiência. Estudo de viabilidade para um complexo esportivo vertical com quadras poliesportivas. Troca de grama na quadra do society 1. Modernização de pistas de corrida e caminhada. Troca do piso flutuante do miniginásio. Substituição das lonas das quadras de tênis. Criar uma arena de e-sports para os associados. Investimento em segurança, incluindo mais câmeras e reconhecimento facial. Criar um sistema para que os frequentadores conheçam e adquiram produtos e serviços oferecidos pelos associados. Criar um ambiente para animais de estimação. Instalar totens com equipamentos de primeiros socorros. Espaço inclusivo para autistas, síndrome de down e pessoas com necessidades especiais. Ambiente dedicado às associadas, oferecendo cursos, atividades, palestras e eventos exclusivos. Colônia de férias para filhos de associados. Desenvolver parcerias para vender títulos de sócio em locais estratégicos de São Paulo.”
Augusto Melo: “Propõe dar destaque às modalidades esportivas, promovendo a modernização de instalações. Inicia um projeto para criar um espaço autossustentável, inclusivo e acessível para atletas com deficiência. Realizar reformas para atender aos padrões de segurança, acessibilidade e conforto atuais. Construção de uma nova sauna com piscina, bar e salão de estética. Substituir os brinquedos por opções atualizadas e seguras. Modernização do projeto de iluminação do clube para criar um ambiente acolhedor e atraente. Criar um shopping center exclusivo, um parque temático e um hotel com tematização corinthiana.”
Finanças
Patrocinadores no uniforme estão entre as principais fontes de renda do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.
Augusto Melo: “Priorizar uma gestão responsável das finanças, focada em sustentar a competitividade do time e do clube a longo prazo. Honrar compromissos de longo prazo, como a renegociação da dívida da Arena e impostos em aberto. Equilibrar receitas e despesas, enfatizando a importância das premiações e alertando para o impacto dos resultados esportivos nos contratos de transmissão. Explorar o potencial em áreas como patrocínios, publicidade, negociação de atletas e receitas digitais, além de ativar marcas patrocinadoras. Rever despesas, identificar transparência e ajustar custos com pessoal, impostos e encargos não recolhidos. Garantir a pontualidade das renegociações vigentes e comprometer receitas pontuais para redução da dívida a curto prazo.”
André Luiz de Oliveira: “Compromisso de diminuir a dívida a longo prazo, estruturando um plano de renegociação das taxas de juros e amortização dos débitos. Estabelecer a meta de ultrapassar R$ 1 bilhão em arrecadação, sem cortar investimentos essenciais, como o desenvolvimento da base. Definir limites de gastos, especialmente os custos de folha, alinhados à capacidade de geração de receitas. Manter um time competitivo potencializará as receitas através do marketing e patrocínios. Explorar novas fontes de receita, trazendo novos patrocinadores e explorando o licenciamento de franquias e produtos. Estabelecer um percentual de eficiência operacional para gerar fluxo de caixa e implementar um plano de pagamento das dívidas. Lucrar com a Neo Química Arena e a sede do Parque São Jorge, gerando caixa para investimento. Manter relações transparentes com departamentos e implementar práticas de governança e processos bem definidos.”
Esportes terrestres, aquáticos e radicais
De responsabilidade do departamento de Esportes Terrestres, futsal do Corinthians é referência no Brasil e empilhou títulos nos últimos anos. Foto: Pedro Paulo Diaz/Ag. Corinthians.
André Luiz de Oliveira: “Aprimorar o marketing para esportes de alto rendimento, manter equipes como basquete e futsal, e ampliar o licenciamento da marca das escolinhas. Expandir os esforços no crescimento de esportes radicais (skate, surfe, BMX, etc.). Conquistar investidores e patrocinadores. Implementar melhorias na infraestrutura da natação, como troca de aquecedores, modernização da iluminação e ampliação da piscina na escola de natação. Investir em modalidades como boxe, basquete, voleibol, vôlei de praia, judô, handebol, tênis e taekwondo. Ampliar e manter os torneios associativos, subsidiar custos operacionais para torneios competitivos dos associados disputados fora do Parque São Jorge. Compromisso de investir na formação de atletas nas modalidades olímpicas e paraolímpicas, reduzindo o déficit dos esportes de alto rendimento.”
Augusto Melo: “Propor uma diretoria com especialistas nas diversas modalidades esportivas vinculadas ao clube. Contratar assessores especializados em cada modalidade para garantir o desenvolvimento e independência das equipes. Buscar parcerias e patrocínios que beneficiem tanto as equipes de competição como as categorias de base. Dar destaque a modalidades menos exploradas, como futsal, basquete, vôlei, natação, bocha, peteca, e esportes radicais e olímpicos. Modernizar o clube para torná-lo uma referência de espaço multiuso, combinando conveniência, diversão, segurança e entretenimento.”
Compliance
Parque São Jorge, sede social do Corinthians. Foto: Divulgação/Corinthians.
Augusto Melo: “Adotar políticas rigorosas de compliance, garantindo a integridade em suas atividades. Isso envolve a divulgação de informações financeiras de forma transparente, a prevenção da corrupção e a garantia de que as práticas de gestão estejam alinhadas. Implementação de políticas e procedimentos para garantir que o clube opere de acordo com todas as leis e regulamentos aplicáveis. Departamento jurídico vai atuar junto com os demais departamentos, com objetivo de custos mínimos e receitas máximas para ajudar na reestruturação da dívida do clube, bem como em parcerias com fundos de investimentos, bancos e demais investidores.”
André Luiz de Oliveira: “Manutenção e ampliação das práticas de compliance e Transparência com orientação aos manuais de conduta, portais de comunicação, ouvidoria, central de denúncias, avaliação de riscos e ratings. Manteremos os laços com a KPMG e a Falconi para entender o que ainda será necessário colocar em prática e alinhar assim as diretrizes do nosso plano de governo no combate à corrupção, profissionalização e alinhamento da política de RH, com trilha individual da carreira para cada tipo de área – Jurídico, Financeiro, Marketing, Comunicação, Sede Social e Futebol Profissional e Base.”
Fiel Torcedor
Torcida do Corinthians durante jogo da Libertadores. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images.
André Luiz de Oliveira: “Redesenho do ecossistema digital do Corinthians para atender às necessidades de todos os tipos de torcedores, tornando as interações mais convenientes, especialmente por meio do aplicativo Universo SCCP. Investimento em coleta de dados para compreender melhor os torcedores, melhorar a experiência e oferecer oportunidades de interação para marcas parceiras. Implementação de NFTs colecionáveis para desbloquear benefícios exclusivos e uma carteira digital no aplicativo, transformando-o em meio de pagamento. Introdução de um marketplace no aplicativo para produtos, serviços e experiências, abrindo portas para novas parcerias comerciais. Ampliação do projeto HubFIEL, com foco no empreendedorismo periférico e na criação de oportunidades profissionais no clube.”
Augusto Melo: “Exploração do potencial das receitas digitais e marketing, além da ativação de marcas patrocinadoras e monetização do Fiel Torcedor. Reestruturação e ampliação do programa Fiel Torcedor, oferecendo oportunidades de experiências únicas, como viagens com a equipe e acesso a eventos especiais. A longo prazo, permitir que os Fiéis Torcedores tenham direito a voto na escolha do presidente, sujeito a aprovação do Conselho Deliberativo e da Assembleia Geral de Sócios. Iniciativa para congelar o valor dos ingressos durante um ano, proporcionando estabilidade financeira e acessibilidade para os torcedores.”
Responsabilidade Social, Departamento Cultura e Futebol Máster
Ação da CUFA com a Responsabilidade Social do Corinthians em 2021. Foto: José Manoel Idalgo.
Augusto Melo: “Integrar práticas sustentáveis, desenvolver programas de responsabilidade social corporativa e promover transparência em relação às ações do clube. Incentivar doações de cestas básicas a cada gol marcado pelo time, mobilizando a torcida na luta contra a fome (Campanha Gol de Ouro). Promover a solidariedade e a responsabilidade social por meio de apostas dos torcedores, com doações para instituições de caridade. Reconhecer a correlação entre partidas de futebol e casos de violência doméstica e adotar medidas para conscientizar e combater essa questão. Permitir que as cônjuges tenham o direito de voto, promovendo a igualdade de gênero e a participação das mulheres no clube. Adotar medidas para combater o racismo no futebol, incluindo campeonatos de inclusão e conscientização sobre discriminação racial. Criar um espaço seguro para relatar casos de violência e discriminação dentro e fora dos estádios, visando a segurança e a justiça. Oferecer tratamento psicológico para vítimas de violência, ajudando a lidar com traumas emocionais. Garantir atendimento imediato para tratar lesões físicas resultantes de violência. Oferecer orientação social para lidar com questões financeiras, emprego e outras necessidades, promovendo a autonomia. Promover a diversidade e a igualdade, destacando que todas as cores são bem-vindas no clube. Organizar uma corrida anual para conscientização sobre a inclusão social. Realizar campeonatos que reúnam diferentes comunidades e promovam a convivência e o respeito.”
André Luiz de Oliveira: “Compromisso de inovar nas ações de responsabilidade social, abordando temas relevantes como Igualdade Racial, Gênero e Homofobia. Integrar torcedores, patrocinadores e associados para aprimorar ações sociais. Reeditar campanhas como ‘Time dos Povos’ e ‘Adote um Boa Noite,’ ampliando a conscientização sobre questões sociais e promovendo ações específicas com times de Futebol Feminino e Masculino. Criar um programa com ingressos a preços acessíveis para famílias carentes cadastradas no CadÚnico, garantindo que todos tenham a oportunidade de assistir aos jogos. Manter e expandir campanhas como ‘Outubro Rosa’ e ‘Sangue Corinthiano’, aumentando postos de arrecadação e participação de organizações de fora de São Paulo. Realizar campanhas de captação de alimentos em jogos e treinos para beneficiar comunidades no entorno da Neo Química Arena e do Parque São Jorge. Ampliar o atendimento para crianças de 6 a 12 anos, oferecendo atividades relacionadas ao Corinthians e lazer durante mais dias da semana. Fortalecer parcerias com ONGs na área educacional e comunidades no entorno do clube e da Neo Química Arena, promovendo sinergia. Estreitar relações com o Hospital Santa Marcelina, visando contribuir para ações como o projeto ‘Nasci Fiel’. Criar um programa abrangente na Neo Química Arena para oferecer serviços à população, incluindo cortes de cabelo, atendimento de saúde e atualização de documentos. Implementar práticas de responsabilidade ambiental, como coleta seletiva, investimento em energia solar e campanhas de economia de água. Manter e ampliar práticas de compliance e transparência, incluindo manuais de conduta, portais de comunicação e ouvidoria. Promover a cultura corinthiana com atualizações tecnológicas do memorial, reforma do Teatro Corinthians, concursos culturais e eventos ligados à história do clube. Elaborar uma Liga Master Nacional e Estadual de Futebol Master para gerar renda e manter ex-jogadores ativos.”
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Na tarde deste sábado, 14, André Luiz de Oliveira, conhecido como André “Negão”, lançou sua candidatura à presidência do Corinthians, em evento no Parque São Jorge que contou com apoiadores e ex-presidentes do clube, como Andrés Sanchez e Mário Gobbi. A Central do Timão esteve presente e conversou, com exclusividade, com o candidato da situação.
Diretor administrativo do Corinthians no último mandato de Andrés Sanchez, André Negão foi questionado acerca de alguns temas na parte administrativa. A reportagem perguntou ao candidato sobre o planejamento do clube para os próximos anos e também qual será o futuro das empresas de consultoria KPMG e Falconi em caso de uma vitória da situação nas eleições.
André Negão durante lançamento da candidatura à presidência do Corinthians. Foto: Matheus Fernandes/Central do Timão.
As eleições do Corinthians estão marcadas para o dia 25 de novembro, no Parque São Jorge. André Negão concorre com o oposicionista Augusto Melo no pleito. Quem vencer, vai comandar o clube entre os anos de 2024 a 2026.
Empresas de consultoria
Em relação à Falconi e à KPMG, que entraram no Corinthians no início da gestão de Duilio Monteiro Alves, em 2021, André Negão revelou que possui a intenção de mantê-las como parceiras em caso de vitória nas eleições. O candidato reconheceu a importância das empresas, que ajudaram o clube a estabilizar a dívida de aproximadamente R$ 900 milhões e dobrar a receita nos três anos da atual administração.
“Sim, sim (pretendemos manter Falconi e KPMG). Já é um projeto assumido com toda a diretoria do Duilio e com todos os sócios do clube, da gente manter essa austeridade e essas empresa, que estão nos ajudando e estão trazendo conhecendo que a gente não tinha até então”, explicou.
“Somos um clube, e a administração de um clube é completamente diferente de uma empresa. Eles estão trazendo uma gestão empresarial que está nos ajudando. O interesse do Corinthians é manter isso (Falconi e KPMG).”
Planejamento
André Negão também foi questionado sobre o planejamento do Corinthians para uma eventual gestão. O candidato, no entanto, disse que até agora não conversou sobre o assunto com o atual presidente, Duilio Monteiro Alves, uma vez que ainda não havia registrado sua candidatura à presidência. O tema em questão deve se tornar pauta em breve, segundo o situacionista.
“Não, ainda não (fizemos o planejamento para 2024). Vamos sentar, ainda, para ter essa conversa, porque ninguém estava inscrito (para ser presidente). Como você não tinha feito sua inscrição como candidato, todos nós ainda não éramos candidatos. Agora sim, começamos a abrir diálogo para poder estruturar o que vai acontecer nos próximos anos“, afirmou.
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As eleições presidenciais do Corinthians estão marcadas para o dia 25 de novembro e, cada vez mais, o cenário político do clube vai esquentando semanas antes do pleito. Na noite do último domingo, 9, a CNN Brasil divulgou, na íntegra, entrevistas dos dois candidatos à presidência alvinegra, André Luiz de Oliveira (situação) e Augusto Melo (oposição), que responderam os mesmos questionamentos.
Entre os temas abordados, André “Negão” e Augusto Melo foram questionados sobre quem será o responsável pelo comando do departamento de futebol masculino profissional em suas eventuais gestões, sucedendo o ex-lateral Alessandro, atual gerente de futebol do clube.
Do lado de André Negão, Andrés Sanchez é apontado como favorito para ganhar um cargo no futebol do Corinthians a partir de janeiro de 2024, algo até já admitido publicamente pelo próprio ex-presidente. Já do lado de Augusto Melo, o ex-zagueiro Chicão foi especulado como um possível dirigente. Os candidatos não confirmaram nomes, mas disseram que pretendem contar com “profissionais de mercado”.
A Central do Timão separou, abaixo, as falas dos dois candidatos no programa CNN Esportes S/A sobre o comando do futebol do Corinthians no próximo triênio (2024, 2025 e 2026):
“Já estamos trabalhando em cima disso. Não temos um nome ainda, mesmo porque seria uma falta de respeito nossa. Lá tem grandes profissionais trabalhando. Mas, primeiro, queremos entender o que vai acontecer daqui até o final da gestão deles.”
“O que eu posso garantir é que queremos pessoas técnicas e qualificadas, de mercado, que nos ajudem a tirar o Corinthians dessa situação, sem coleguismo. O que nós queremos no Corinthians, a partir do dia 2 de janeiro de 2024, são pessoas profissionais e qualificadas, para que a gente possa tirar o Corinthians dessa situação.”
Resposta de André Luiz de Oliveira:
“Não (a mesma gestão não será mantida). Nós já estamos procurando um profissional executivo de mercado, para que possa nos ajudar. Que a gente monte um time e comece a fazer esse time para o ano que vem.”
“Já temos um treinador, pretendemos manter, e ver o que ele quer. Vamos pôr em prática e trabalhar para ver se tudo vai dar certo. Daqui para frente, é um novo momento. O Corinthians está passando por um novo momento, e é isso que a gente quer, fazer com que o Corinthians volte a ser vencedor.”
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O cenário político do Corinthians segue esquentando a cerca de dois meses da eleição que vai definir o sucessor de Duilio Monteiro Alves na presidência alvinegra. Na noite da última quarta-feira, 20, o ex-diretor de futebol e das categorias de base do clube, Carlos Nujud, conhecido como Nei, anunciou a saída da chapa 88, União dos Vitalícios, por discordâncias com o grupo.
A chapa 88 é uma das principais e mais influentes na política do Corinthians. A União dos Vitalícios decidiu, recentemente, apoiar o candidato de oposição, Augusto Melo, nas eleições, apesar de alguns membros não concordarem com a decisão. Um deles foi o próprio Carlos Nujud, motivo pelo qual o ex-dirigente decidiu abandonar o grupo.
Carlos Nujud é ex-diretor de futebol e ex-diretor da base do Corinthians. Foto: Divulgação.
De acordo com Nujud, em vídeo publicado no Instagram, a União dos Vitalícios conversou nos últimos meses para lançar um candidato próprio para enfrentar André Luiz de Oliveira (situação) e Augusto Melo (oposição) nas eleições. Um nome levantado pela chapa 88 era o de Paulo Garcia, que já concorreu ao cargo máximo do Corinthians em oportunidades anteriores – leia a declaração completa de Nujud abaixo.
Mas, segundo Nujud, Paulo Garcia disse que não conseguiria disputar o pleito porque “não conseguiu se desvencilhar de problemas profissionais e particulares”. Sem a alternativa de uma candidatura própria, a União dos Vitalícios decidiu dar apoio, mesmo que sem concordância geral de todos os membros da chapa, ao candidato Augusto Melo.
Carlos Nujud não concordou com a decisão da chapa em apoiar um dos dois candidatos e se retirou da União dos Vitalícios. O ex-diretor do Corinthians fez críticas às duas candidaturas, dizendo que André “Negão” significaria um continuísmo do grupo Renovação & Transparência, que comanda o clube desde 2007, enquanto Augusto Melo representa uma “aventura”, com promessas populistas e difíceis de serem cumpridas.
Nujud foi diretor de futebol do Corinthians entre os anos de 1998 e 2000, na gestão de Alberto Dualib. No período, o clube conquistou títulos relevantes, como dois Brasileiros (1998 e 1999), um Paulista (1999) e um Mundial (2000). Anos depois, o ex-dirigente se tornou diretor das categorias de base nas gestões de Roberto de Andrade e na última de Andrés Sanchez, entre os anos de 2017 e 2020.
A chapa 88, União dos Vitalícios, é uma das oito que, até o momento, declararam apoio a Augusto Melo, junto com 05 (Paixão Corinthiana), 30 (Corinthians Mais Forte), 77 (São Jorge 77), 82 (Movimento Corinthians Grande), 83 (Valores Corinthianos), 90 (Oficial 90) e 95 (Arquibancada 95).
Já André Negão, até agora, conta com o apoio de sete chapas: 10 (Renovação & Transparência), 11 (Fiéis Mosqueteiros), 26 (Somos Associativos), 15 (Tradição Corinthiana), 22 (Preto no Branco) e 33 (Corinthians Com Respeito), além da recém-criada 23 (Resgata Corinthians).
Leia a declaração completa de Carlos Nujud (clique AQUI para assistir ao vídeo no Instagram):
“Convidado para participar do grupo pelo Fran (Papaiordanou), fiquei muito lisonjeado e contente, sabedor de quem compõe esse grupo. Pessoas íntegras, da mais alta confiabilidade e com serviços relevantes prestados ao clube. Mas as conversas sempre geraram em torno de um candidato da própria chapa.”
“O nome que sempre conversávamos era do Paulo Garcia. Infelizmente, o Paulo Garcia, nessa última reunião, disse que não poderia mais ser candidato porque não conseguiu se desvencilhar dos problemas profissionais e particulares para poder pleitear o cargo. Faz parte, é democrático.”
“O grupo achou que estava muito em cima da hora para lançar um candidato, o que eu discordo veementemente, porque é uma eleição com duas candidaturas que não inspiram confiança para o eleitor. Não é aquele voto que é melhor para o clube, ‘é esse’. Temos uma candidatura, de um lado, que é um continuísmo de 15 para 18 anos, mesmo continuísmo que a Renovação & Transparência surgiu na época para acabar com o do Dualib, de 16 anos.”
“Do outro lado, temos uma candidatura aventureira. É uma aventura, a gente nunca sabe. Discurso populista e promessas difíceis de serem cumpridas. Na política é assim, se promete tudo e cumpre o que der. O que não der, sempre vai se arrumar uma desculpa para justificar.”
“Nós precisamos de uma candidatura de mudança, corajosa. Isso não aconteceu. Espero que ainda apareça a candidatura de alguma chapa ou independente, não sei, para que a gente mude esse estado de coisas que acontecem no clube. Pelo menos para dar uma alternativa a mais para o eleitor.”
“Isso posto, gostaria de pedir desculpa aos meus companheiros de grupo, se magoei alguém. Gostaria que eu fosse respeitado, assim como respeitei a decisão de todos vocês. Peço desculpas, mas não tenho outra alternativa se não for me retirar do grupo. E desejar, ao próximo presidente, seja quem for, que terá sempre a minha torcida no que fazer de bom e minha crítica no que fazer de ruim, sempre em prol de um Corinthians melhor.”
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Restam apenas pouco mais de dois meses para a eleição que vai definir o presidente do Corinthians para o próximo triênio, e o cenário político do Parque São Jorge esquenta cada vez mais às vésperas do pleito. Os candidatos André Luiz de Oliveira (situação) e Augusto Melo (oposição) já vêm, há alguns meses, se articulando nos bastidores em busca de apoio. E a disputa está acirrada.
Nas últimas horas, três chapas que ainda não haviam escolhido um lado declararam apoio a André Luiz de Oliveira, o André “Negão”. De acordo com anúncio do próprio candidato da oposição no Instagram, as chapas 15 (Tradição Corinthiana), 22 (Preto no Branco) e 33 (Corinthians Com Respeito)decidiram apoiá-loapós reunião realizada na noite deste domingo, 17.
André Luiz de Oliveira, o André Negão, ganhou apoio das chapas 15, 22 e 33 no último final de semana. Foto: Reprodução/Instagram.
A chapa 22, aliás, conta com o atual presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, como um de seus principais membros. O dirigente, até então, não havia declarado apoio a nenhum dos dois candidatos e estava alheio à disputa para definir seu sucessor. Agora, no entanto, o mandatário escolheu um lado e decidiu apoiar André Negão.
André Negão, agora, conta com apoio de seis chapas. O candidato já contava com o respaldo das chapas 11 (Fiéis Mosqueteiros), 26 (Somos Associativos) e 10 (Renovação & Transparência).
Entretanto, é Augusto Melo quem, de momento, parece à frente na disputa, ao menos se contarmos apenas com o apoio das chapinhas – nem todos os sócios votantes integram algum grupo. O candidato da oposição conta com respaldo de oito chapas: 05 (Paixão Corinthiana), 30 (Corinthians Mais Forte), 77 (São Jorge 77), 82 (Movimento Corinthians Grande), 83 (Valores Corinthianos), 88 (União dos Vitalícios), 90 (Oficial 90) e 95 (Arquibancada 95).
Porém, é importante destacar que alguns membros da chapa 88, uma das mais importantes da política alvinegra, não concordaram com o apoio a Augusto Melo. A maioria dos integrantes do grupo, no entanto, quis respaldar o candidato de oposição. Nomes conhecidos entre a torcida alvinegra, como Antonio Roque Citadini, Romeu Tuma Júnior e Paulo Garcia, fazem parte da União dos Vitalícios.
Também é certo que a chapa 21 (Liberdade Corinthiana) não vai declarar apoio a nenhum candidato. O grupo em questão conta com o ex-diretor jurídico do Corinthians, Herói Vicente, como um de seus principais integrantes. No final de agosto, inclusive, a Central do Timãoinformou que o advogado ainda cogitava lançar uma candidatura, mas o cenário é completamente improvável neste momento.
Veja a publicação de André Luiz Oliveira:
Foto: Reprodução/Instagram.
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Por Kennedy Cardoso e Larissa Beppler / Redação da Central do Timão
As eleições de 2023 do Corinthians ganharam uma nova chapa postulante ao pleito, mas não para a presidência, e sim para o Conselho Deliberativo. Na noite da última terça-feira, 15, a Chapa 82 – Movimento Corinthians Grande lançou sua candidatura ao CD, em evento realizado no Pacaembu. A Central do Timão esteve presente.
O Movimento Corinthians Grande é liderado pelo advogado Felipe Ezabella, oposicionista que se candidatou à presidência do clube em 2018, mas perdeu a votação para Andrés Sanchez. O atual postulante ao pleito pela oposição, Augusto Melo, esteve presente no evento da última terça-feira.
Chapa 82 – Movimento Corinthians Grande lançou candidatura ao Conselho Deliberativo na última terça-feira. Foto: Leonardo Rodrigues/Central do Timão.
Além de Felipe Ezabella, membro mais conhecido pela torcida entre os integrantes, a Chapa 82 – Movimento Corinthians Grande conta ainda com nomes como Fernando Alba (candidato à vice-presidente junto com Ezabella em 2018 e ex-diretor das categorias de base), Sergio Alvarenga (ex-diretor jurídico), além dos conselheiros Wagner Mohallem, Rozallah Santoro e Analu Tomé.
O lançamento da candidatura também contou com uma palestra do economista Cesar Grafietti, especialista em finanças do futebol. Clique AQUI para assistir a um trecho.
Durante o evento no Pacaembu, Felipe Ezabella conversou com o repórter Alex Dinarte, da Central do Timão. Ele declarou apoio da Chapa 82 à candidatura de Augusto Melo, que disputa o maior cargo do clube com o conselheiro André Luiz de Oliveira, postulante ao pleito pela situação. De acordo com o advogado, a ideia é formar uma oposição forte contra a chapa Renovação & Transparência, que comanda o Corinthians desde 2007.
“Fui candidato duas vezes à presidência. Agora, estamos aportando todo o pessoal do Movimento Corinthians Grande na campanha do Augusto. Uma oposição unida. Estamos tentando juntar todos que, nesse período, ‘militaram’ como oposição, questionando contra o atual grupo gestor do clube (Renovação & Transparência)”, declarou Ezabella.
“Fazer uma candidatura de oposição única, forte, e com chances reais de, em novembro, ganhar a eleição e fazer uma mudança nos rumos da administração do clube, que precisa, para ontem”, completou.
Evento de lançamento da candidatura da Chapa 82 ao Conselho Deliberativo. Foto: Leonardo Rodrigues/Central do Timão.
Ezabella ainda destacou a importância de um candidato de oposição receber o apoio da Chapa 82, uma das mais importantes na política do Corinthians.
“Infelizmente, o colégio eleitoral é muito pequeno dentro do clube. Na última eleição, o Duilio foi eleito presidente com 1.100 votos, o Augusto teve cerca de mil votos, e a nossa chapa, cerca de 900 votos. Com 150, 200 votos, você ganha uma eleição (para o Conselho Deliberativo). A nossa Chapa 82, na eleição passada, teve cerca de 255 votos. Votação considerável, mas não significa que vamos ter a mesma quantidade.”
“Vamos batalhar para ter mais votos do que na última. Mas qualquer dessas chapas que tenham cerca de 200, 250, 150 votos, faz toda a diferença na eleição do presidente. Dos candidatos à presidência, quanto mais chapinhas o tiverem apoiando, maiores são as chances dele conseguir ganhar a eleição”, disse.
“Até por isso que é importante de não ter mais do que uma candidatura na oposição, porque dividiriam esses votos, como aconteceu na última eleição. Estamos nessa frente de oposição para, dessa vez, ganhar a eleição e mudar os rumos da administração do Corinthians.”
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Em participação no programa ‘Terceiro Tempo’, Neto afirmou que pensou em ser candidato ao cargo máximo do Corinthians, mas recuou
No ano de 1989, José Ferreira Neto chegou ao Corinthians, vindo do arquirrival verde de São Paulo. Meia habilidoso e especialista em cobranças de falta, Neto logo se tornou titular do time. No ano seguinte, conquistou o primeiro título do Campeonato Brasileiro do alvinegro, marcando gols decisivos nas quartas e nas semifinais.
Neto comemora gol pelo Corinthians. Foto: reprodução
Deixou o clube em 1993, e retornou em 1996 para mais duas temporadas. Ao todo, foram 228 jogos e 80 gols pelo Corinthians. Ídolo e identificado com o clube, atualmente, o ex-jogador é comentarista da Band e apresentador do programa ‘Os Donos da Bola’. Em participação no ‘Terceiro Tempo’ deste último domingo (22), Neto afirmou que chegou a pensar em outro cargo para a carreira.
“Há uns quatro, cinco anos, eu me preparei para essa eleição de 2020. Eu estava me preparando, fazendo muita coisa em relação a isso; o Velloso sabe. Eu poderia ser candidato”, afirmou Neto em resposta a internauta.
Neto em seu programa na TV Bandeirantes. Foto: reprodução TV
O problema é que os problemas financeiros e políticos do Corinthians desanimaram Neto, como cita o próprio ex-jogador, que afirmou “sentir medo” de continuar a empreitada.
“Eu pensava mesmo, há uns cinco anos, em me candidatar. Mas quando veio a Lava Jato, o problema do estádio, todas as coisas que começaram a surgir, eu preferi ficar com a minha família. Fiquei com medo”, finalizou o atleta.
As eleições do clube, a princípio, estão agendadas para o dia 28 de novembro. O presidente escolhido executará o mandato no período entre 2021 e 2023.
2020 finalmente chegou e expectativas foram criadas no Timão. A chegada de um treinador que pode mudar um conceito de jogo que oscila entre títulos e decepções, ano após ano. Os títulos quase sempre precedem um desmanche no elenco, às vezes por contratos frágeis, mas quase sempre por vontade de diretor, empresário e/ou jogador.
Foto: Divulgação Corinthians
O começo de 2016 foi traumático para a fiel torcida,
inacreditavelmente 9 de 11 titulares foram negociados, após um Campeonato
Brasileiro brilhante da equipe. Até mesmo Tite e Edu Gaspar foram levados do
Corinthians pela inescrupulosa CBF. 2018 não foi muito diferente: Arana, Jô,
Balbuena e Carille, pilares do elenco heptacampeão em 2017, deixaram o time sem
que a diretoria pudesse se contrapor às saídas.
2020 começa diferente, com jogadores saindo com a anuência de boa parte da torcida e de Thiago Nunes, que iniciará uma nova era dentro do clube. O treinador pediu jogadores de sua preferência e tem sido atendido pela presidência.
Em dezembro, haverá eleição para presidente do próximo
triênio do clube e pouca coisa pode mudar o atual cenário. Andrés Sanchez,
atual mandatário, não pode concorrer à eleição pelos próximos dois mandatos e,
por isso, já está encaminhando a sucessão de sua chapa ao atual Diretor de
Futebol, Duílio Monteiro Alves.
Duílio é o favorito disparado para vencer a eleição, em
dezembro. Além de ser o homem forte de Andrés, é filho de Adilson Monteiro
Alves, diretor de futebol do clube, na época da “Democracia Corinthiana”, e
neto de Orlando Monteiro Alves, diretor e vice-presidente do Timão, isso dá
muito prestígio ao Duílio diante dos sócios do clube. O que preocupa Duílio é
sua saúde que está bastante instável.
Único candidato com poder de tirar o grupo Renovação & Transparência do poder é Paulo Garcia. O dono das lojas Kalunga mostrou, na última eleição, que têm poder de voto e, principalmente, poder financeiro para enfrentar Duílio, Andrés e cia. Paulo Garcia ficou em segundo lugar na eleição de 2018.
Felipe Ezabella, nome preferido da torcida corinthiana, não
tem a força necessária para ser eleito. Talvez se torcedores não-sócios
pudessem votar, ele seria o candidato favorito ao pleito.
Herói Vicente é um dos pré-candidatos mais opositor ao grupo
Renovação & Transparência, na atualidade. Herói é um dos líderes do grupo
Liberdade Corinthiana e vem sendo bastante ativo nas reuniões do Conselho.
Apesar disso, não goza de muito prestígio de boa parte dos sócios do clube.
Dificilmente atingirá o número de votos suficientes para ser eleito presidente
do clube, em 2020.
Augusto Mello, o “Tio”, vem fazendo campanha e contando com
o apoio de alguns sócios do clube, principalmente nas redes sociais. Pouco
conhecido fora do Parque São Jorge, vêm ganhando adeptos dentro do clube, nada
que preocupe Duílio e cia.
Andrés, apesar de saber do favoritismo de Duílio, está buscando aproximação em grupos opositores. Há quem diga que tem um acordo com o Paulo Garcia para que não haja disputa entre eles. Buscou aproximar-se, também, do Relator da Comissão da Arena, eleito pelo Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior.
Algumas forças políticas vêm crescendo dentro do clube, dentre eles, aparece o Diretor Cultural e Responsabilidade Social, Carlos Elias. O departamento ganhou destaque, dentro e fora do Corinthians, e foi o único que não excedeu o orçamento previsto.