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Registro de marca dos Gaviões impossibilita registros pelo Corinthians e opositores criticam Andrés

  • Por Jadiel Saraiva / Redação da Central do Timão

A torcida organizada Gaviões da Fiel, após receber autorização de uso da marca corinthiana atrelada à sua marca própria, realizou registro junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), fato que está causando obstáculos para o Corinthians realizar novos registros de sua marca. A informação foi veiculada pela UOl Esporte.

Em 2019, o então presidente do Timão Andrés Sanchez, representando a instituição Corinthians, concedeu autorização para que os Gaviões usassem o símbolo do clube. Tal documento autoriza o uso de forma não onerosa, por tempo indeterminado e em caráter irretratável e irrevogável.

Foto Rodrigo coca/Eleven

Ocorre que os Gaviões promoveram registros de marca junto ao INPI, contendo sua já conhecida logomarca de um gavião, sendo que foi inserido também o escudo do Corinthians, embora o documento confeccionado por Andrés Sanchez não tivesse tal cessão específica.

Agora, ao tentar realizar mais registros de sua marca, o Corinthians teve pedido negado pelo INPI, situação que causou mal estar entre o clube e a torcida organizada.

No entanto, o imbróglio caminha rumo a um final, tendo em vista que os Gaviões, após terem sido notificados pelo Clube, reconhecem que o documento de cessão não autorizava o registro da marca em si, sendo que tudo se encaminha no sentido da agremiação de torcedores promova o cancelamento de seus antigos registros junto ao INPI, contudo, com o clube continuado a consentir o uso da marca em seus produtos e ações.

“A notificação causou estranheza porque tudo já tinha ficado resolvido numa reunião. Já tínhamos falado que vamos desistir do registro. Agora, mandamos um e-mail para responder a notificação. Dissemos que vamos desistir desde que os gaviões não tenham risco jurídico, já que não fizeram nada de errado”, afirmou Edson Roberto Baptista de Oliveira, advogado da torcida organizada.

A advogada Luciana Bampa Bueno de Camargo, que representa o Corinthians, declarou que a autorização dada aos Gaviões não altera a propriedade da logomarca do Clube.

“O símbolo do Clube é protegido pela lei Pelé. Ele pertence ao clube e não pode ser registrado por ninguém. O Corinthians deu autorização para a Gaviões usar o símbolo atrelado ao símbolo dela, mas não para ser registrado”, afirmou a advogada, que ainda ressaltou os possíveis prejuízos que sofre o Clube “Prejudica o Clube porque ele não consegue registrar sua própria marca em classes em que a Gaviões já fez o registro. Prejudica também os parceiros licenciados pelo Clube”.

Alguns integrantes da oposição veem a cessão como um ato temerário da gestão Andrés Sanchez e estudam tomar medidas junto ao Conselho Deliberativo do Corinthians.

“É um absurdo. Dar autorização para uso restrito e específico é muito diferente de onerar ou alienar a marca para uso sem restrição e por tempo indeterminado. Causou claro prejuízo como se provou agora com a impossibilidade do registro. Descumpriu mais uma vez o estatuto, agora o parágrafo único do artigo terceiro. Tem que responder por isso”, declarou o conselheiro Romeu Tuma Júnior.

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“Não fui eu que o conquistei, foi ele que escolheu o Corinthians”, diz Andrés sobre Ronaldo Fenômeno

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, relembrou na noite desta terça (08), no programa ‘Tino Marcos Uchoa’, do GE, sobre a vinda de Ronaldo Fenômeno para o Corinthians. O mandatário exaltou Ronaldo e afirmou que o Corinthians é outro clube após a passagem do Fenômeno.

No meio de 2008, nós estávamos na série B, o Ronaldo havia combinado para o Joaquim (Dr. Joaquim Grava) ir para o Rio ver os exames do joelho dele. E o Caio, que é muito amigo dele, o Djalminha e o Vampeta me procuraram falando do Ronaldo. Falei ‘vocês estão mais loucos do que eu em assumir o Corinthians nessa situação’. Mas aí fui conversar com ele. Na verdade, não fui eu que conquistei o Ronaldo. Foi ele que escolheu vir jogar no Corinthians. Ele acreditou em mim e no Corinthians. Ronaldo é um nível de jogador, que você não contrata, ele escolhe onde vai jogar. Hoje existe um Corinthians antes e outro depois do Ronaldo”, disse o dirigente.

Foto: Reprodução vídeo GE

Questionado sobre do que se orgulha mais, se trazer o Ronaldo para o Corinthians ou viabilizar o estádio, resolver o naming rights da Arena, Andrés exaltou Ronaldo e afirmou que foi no Corinthians onde ele mais ganhou dinheiro jogando futebol.

Trazer o Ronaldo pro Corinthians. Trazer Ronaldo é difícil, quase impossível. Mas a engenharia financeira pro Ronaldo foi muito mais fácil do que hoje pro estádio ou qualquer outro problema de negociação, porque o Ronaldo é um cara muito maior do que ele próprio imagina. Pessoas que conviveram com ele como eu convivi, falando com empresários de empresas grandes mundiais, ele é uma potência. Ele nunca ganhou tanto dinheiro no futebol como ganhou no Corinthians. Nem Real Madrid, nem Barcelona, nem Milan, em questão de salário, onde ele mais ganhou jogando futebol foi no Corinthians”.

O presidente corinthiano ainda lembrou de quando Ronaldo se contundiu em Presidente Prudente, em 2009, quando caiu sobre a mão em choque com o volante Souza, do Palmeiras, e fraturou a mão esquerda. Segundo Andrés, esse fato abreviou a aposentadoria do Fenômeno.

Eu vou confessar, não sei se ele vai gostar, porque ele não concorda muito com isso, mas ele só jogou muito no Corinthians porque ele aprendeu a gostar do Corinthians, ele confiou em mim e porque ele queria disputar a Copa do Mundo de 2010. O grande objetivo dele era calar a boca de todo mundo. Infelizmente naquele maldito jogo contra o Palmeiras, em Presidente Prudente, em que ele caiu e quebrou os dedos, ali eu falei ‘perdemos o Fenômeno’. Ele ficou dois a três meses parado e já sabia que não ia disputar a Copa, que ia levar mais dois meses pra se recuperar, tanto que voltou em janeiro e dois meses depois ele parou de jogar. Ele não concorda muito, mas é isso”, finalizou.

Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

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