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Vagner Love fala do seu corinthianismo e declara amor ao Timão

Atleta revela ter se tornado um grande corinthiano e que o amor pelo clube durará para sempre

Foto divulgação

O atacante corinthiano Vagner Love concedeu entrevista ao programa Bolívia Talk Show e falou de muitas coisas envolvendo sua trajetória pelo Corinthians. Em sua segunda passagem pelo Timão, o atleta se diz corinthiano e abordou outros pontos na sua relação com o clube.

Love foi indagado sobre seu surgimento na base do rival Palmeiras, se isso lhe trouxe receio antes de vir para o Corinthians.

“Receio nenhum, já tinha passado 6 anos da minha última passagem. Sou um cara que gosto de desafios e eu sabia que eu vindo para o Corinthians conseguiria conquistar títulos, me daria essa oportunidade. Pô! Jogar num time grande com a estrutura que é o Corinthians, defender o clube que tem uma das maiores torcidas do Brasil e do Mundo é sensacional.”

Ele admitiu que em 2015, quando da sua primeira passagem pelo clube do Parque São Jorge, chegou sem as condições físicas ideais, mas que depois teve uma grande evolução em campo.

“Tava voltando da China, 2 meses de férias, tesava pesado, gordinho. Depois recuperei minha forma física e depois que eu entrei em campo bem falei “agora a parada é comigo”. Fiz 14 gols no Brasileiro, artilheiro da equipe e campeão, foi sensacional.”

O atacante não escondeu toda a sua admiração pelo Corinthians, citando qualidades que diferencia a Fiel das demais torcidas

“Hoje o clube que eu amo de paixão é o Corinthians.”

“Eu me considero corinthiano, mesma coisa que Ronaldo. Respeito a torcida do Flamengo, tenho amigos flamenguistas, sei que tem muito torcedor que tem carinho por mim, mas hoje eu me considero corinthiano, sou do Bando de Loucos. Acho que vou ficar Corinthiano pro resto da vida. Eu vejo a torcida do Corinthians diferente de todas. Torcida que apoia do início ao fim, se está ganhando ou perdendo, a torcida está lá gritando e incentivando e hoje para mim é o que faz a diferença ”

Love afirma que vê com naturalidade a disputa por posição no setor de ataque, bem como a permanência no banco de reservas em alguns momentos da temporada.

“Fábio tem todo meu respeito, ele sabe o que é melhor para a equipe e, em certos momentos, ficar no banco é normal, também tem jogadores de qualidade, tem o Mauro, tem o Gustavo que começou o ano muito bem. Então, a gente tem que respeitar e torcer pelo companheiro. Eu torço para eles fazerem gols, pois estarão me ajudando também. Campeonato Paulista ganhamos assim, o Boselli fazendo gol, o Gustavo fazendo gol, eu fazendo gol na final. Todo mundo fez gol e, no final, estávamos levantando a taça.”

Indagado se quer encerrar a carreira no Corinthians o atacante prontamente respondeu: “Lógico!”.

Por Redação Central do Timão

BLOG DA NÁGELA GAIA: Uma história de amor além das cores

“É uma loucura sem cura e só quem ama, entende.” Frase clichê dita por todo torcedor. Clichê, mas real

Eu nem tento explicar. A pessoa não vai entender porque ela nunca viveu o Corinthians, ela não conhece a história, as alegrias e os sofrimentos, as perdas e as conquistas, ela nunca chorou de tristeza nem de felicidade com ele ou por ele. 

Mas, de vez em quando me questiono. O que é esse amor que sentimos? Por que sentimos essa paixão absurda? Por que nos sentimos perdedores (na vida) quando ele perde e vencedores (na vida) quando ele vence? Por que vivemos (e em alguns casos extremos, morremos) e fazemos tudo por esse amor? Não seria exagero dizer que é como se o Corinthians fosse a pessoa amada, um pedaço de nós. 

Tantos mais qualificados que eu já tentaram explicar. Cientistas dizem que estudos do cérebro humano comprovam que esse amor está ligado ao amor romântico. Leigos dizem que é só uma partida de futebol. E nós provamos que não é tão simples assim, que o amor pelo Corinthians é coisa séria, importante, imprescindível, fundamental. Para eles, são só jogadores correndo em campo por causa de uma bola. Para nós, nunca foi só sobre futebol. É Corinthians. Para nós é sobre sonhos, histórias, amor e conquistas. É sobre pessoas, seus projetos e esperanças. São tantas histórias e todas carregadas com toda a bagagem emocional que cada um de nós leva consigo pela vida afora.

Dizem que você cresce e amadurece, e o seu lado racional fala mais alto. Comigo é diferente. Hoje eu tenho feito pelo Corinthians muitas coisas que nunca fiz. E a saudade?… Ah! A saudade que sinto do Corinthians já começa no apito final do último jogo. 

Compartilho com você um vídeo que recebi do meu amigo Ramire e que me fez refletir sobre esse amor. 

“Não tem a ver com o Corinthians, mas tem a ver com o amor que o Corinthians nos proporciona. Acabou de passar no Fantástico e fui assistir, muito emocionante!” (Ramire)

O filme começa explicando a rivalidade Cerro x Rampla Jrs, para contar sobre o amor incondicional de um pai por seu filho. Torcedor fanático do Cerro por 70 anos, viu seu único filho se tornar torcedor fanático do maior rival, morrer voltando de uma partida no Maldonado e ter suas cinzas espalhadas nas arquibancadas do estádio do Rampla. O restante da história (verídica), você vê no vídeo. Está em Espanhol, mas, assim como eu, tenho certeza de que você vai entender com o coração, vai querer viajar para o Uruguai, abraçar o sr. Justo e torcer pelo Rampla junto com ele. 

Desafio você a não se emocionar e deixo mais uma pergunta: por que esse amor nos faz nos reconhecer no outro de uma forma tão intensa?

Não tenho respostas. Talvez você tenha.


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