O técnico do Corinthians, Sylvinho concedeu entrevista coletiva no fim do duelo na Neo Química Arena, onde o Timão conquistou uma vitória suada por 1×0, sobre a Chapecoense, diante de sua torcida. Feliz com o resultado, mas ainda insatisfeito com o desempenho, Sylvinho explicou escolhas no meio de campo alvinegro.
“Nós estamos acostumados a usar três atletas no meio-campo. Segundo tempo foi com dois, Du e Giuliano. Os demais são meias-atacantes. O GP é meia-atacante. O Giuliano é um meia, mas recua. O Renato era um centroavante, Róger é atacante, então tínhamos muitos atletas na frente da linha da bola. Entramos com três no meio-campo, Gabriel, Du e Giuliano, já no segundo tempo, com dois. Os números mostram que faltou gol, nós não controlamos o resultado, trabalhamos para ele e trabalhamos o tempo todo. Os números são avassaladores nesse aspecto, muitas finalizações, escanteios, posse de bola, muita troca de passe, números bons, que poderiam ser melhores se fizéssemos o gol cedo“, disse.
Questionado sobre a escalação de Gabriel e Du Queiroz diante de um adversário menos impositivo e considerado fraco, o treinador apontou características dos atletas para explicar escolhas.
“Com relação ao Du, é um atleta que pode fazer a função sim, ele deu muita consistência de meio-campo recuperando bolas e entre linhas dando ali com GP e Fagner um lado direito bem forte. Nós aplicamos muito por aquele lado e poderíamos ter merecido uma melhor sorte, mas o futebol não é sorte, o futebol é trabalho, é a bola entrar”, explicou Sylvinho.
“Já o Gabriel é um primeiro volante. Ele tem alternado ao longo do campeonato com o Cantillo na função. Alguns momentos jogou Cantillo, alguns momentos jogou Gabriel. E nós temos essa alternativa, atletas completamente diferentes, e o que nós queríamos com Gabriel era um meio-campo mais dinâmico para poder soltar mais Fagner, Giuliano, Róger Guedes, GP, para ter a liberdade de Renato. Ou seja, tínhamos muitos atletas acima da linha da bola, com características ofensivas ou técnicas e muito apuradas, no caso de Fagner, que é um atleta de uma qualidade técnica muito boa. Essa era a intenção, no meio tempo nós vimos que poderíamos usar um outro desenho tático, no qual já tinha sido treinado inclusive antes do jogo contra o Inter em Porto Alegre, fazendo quase um 4-2-4, trazendo GP para dentro e colocando Gustavo por fora e o Du nós optamos por ele fazer um desses volantes ao lado de Giuliano atrasando um pouco seu posicionamento em campo, praticamente um 4-2-4 e depois outras variações que vieram para frente“, concluiu.
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