Fora do futebol desde novembro passado, o ex-coordenador do Timão disse não saber se voltará a viver essa experiência novamente
Após se aposentar como jogador, Emerson Sheik foi coordenador no departamento de futebol do Corinthians por 10 meses, no ano passado e deixou o cargo após seu nome ser questionado em protesto das torcidas organizadas do Clube.
Nesta sexta (03), em entrevista ao canal Fox Sports, Sheik revelou que não sabe se voltaria a ser cartola.
“Não sei se eu voltaria a trabalhar como dirigente. Hoje, os clubes estão em situação difícil, tem o Flamengo, que está melhor… O clube financeiramente não caminhando bem é muito difícil de trabalhar, não só nas contratações, mas na manutenção. Os boletos chegam”, afirmou.
O ex-atacante falou sobre a dificuldade do Corinthians em pagar os compromissos financeiros e elogiou o esforço do presidente Andrés Sanchez e do diretor de futebol Duílio Monteiro Alves.
“No Corinthians, o Andrés faz cavalos de pau para honrar os compromissos. Ele e o Duílio são sérios, mas a situação está muito difícil.”
“O Corinthians não atrasa salário. Uma hora ou outra deixa de pagar algo, mas não é uma coisa que me faz bem, entre milhões de outras coisas. Como diretor de futebol eu não voltaria mais. Minha experiência foi boa, vivi universo fora das quatro linhas, mas tem muitas coisas que envolvem que acho que não levo jeito, a não ser que as coisas estejam equilibradas e certinhas”.
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Sheik revelou ainda que o então técnico Fábio Carille pediu mais reforços, mas o caixa do clube não permitia mais contratações e que a diretoria fez um grande esforço para trazer Gil e Vagner Love.
Por Redação da Central do Timão