Timão não consegue mostrar sua força na arena em 2020
Com mais um empate na Neo Química Arena, o desempenho do Corinthians em seu estádio continua piorando. Ontem (30/09), o Timão fez o quarto jogo sem vitória em casa pelo Brasileirão, empatando sem gols com o Atlético-GO.
Foram seis partidas em Itaquera, com duas vitórias, três empates e uma derrota. Dos 18 pontos em disputa nesses jogos, o Corinthians somou apenas nove, alcançando um aproveitamento de 50% no Campeonato Brasileiro. É o pior desempenho da equipe jogando em casa pelo Brasileirão desde 2014, quando a arena foi inaugurada.
Nas últimas seis temporadas, o pior desempenho do Timão em casa pelo campeonato foi em 2018, com 61% de aproveitamento. Naquele ano, foram nove vitórias, oito empates e duas derrotas; a equipe ficou em 13º lugar, com 44 pontos, sendo 35 ganhos na arena.
Considerando todas as competições, o aproveitamento do Corinthians na Neo Química Arena em 2020 é de 60%, com sete vitórias, seis empates e duas derrotas, somando 27 pontos de 45 disputados. O pior ano do Timão em Itaquera foi 2019, com um aproveitamento de 61% – 19 vitórias, 13 empates e seis derrotas.
O melhor desempenho do Timão em casa pelo Brasileirão e em toda a temporada foi em 2015: pelo campeonato nacional, que os alvinegros conquistaram, foram 15 vitórias, dois empates e uma derrota, com um aproveitamento de 87%; em todas as competições, foram 26 vitórias, seis empates e três derrotas – aproveitamento de 80%.
Quando ainda era técnico do Corinthians, Tiago Nunes lembrou em entrevista o quanto a torcida fazia falta em Itaquera:
“Realmente, a gente, tendo a torcida que tem, é de conhecimento geral que a torcida do Corinthians transforma o ambiente. Faz muita falta. A torcida do Corinthians transforma uma equipe mediana numa grande equipe, mantém o nível de concentração dos atletas”, disse o então treinador.”
Sobre o empate de ontem, o técnico interino Dyego Coelho pediu paciência: “Temos que analisar bem as situações. A mudança leva tempo. A gente vai continuar trabalhando, passando confiança para os jogadores, fazendo um jogo que eles sejam agressivos, que eles estejam confiantes para fazer isso”.
Por Eduardo Quintino/Redação da Central do Timão
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