Camisa 10 do Corinthians Feminino e uma das jogadoras mais influentes do futebol brasileiro, Gabi Zanotti demonstrou sua insatisfação com a premiação concedida pela CBF para craque da Supercopa Feminina, que aconteceu entre o dia 06 a 13 de fevereiro. A jogadora, eleita craque da torcida, recebeu uma medalha e o Corinthians, campeão da competição, ganhou apenas um troféu.
Do outro lado, na Supercopa do Brasil que aconteceu na tarde deste domingo (20), entre Flamengo e Atlético Mineiro, onde o Galo conquistou o titulo pela primeira vez em sua história, a premiação foi outra. O campeão levou para casa R$ 5 milhões, já o vice levou R$ 2 milhões. Além disso, o jogador que for eleito o craque da partida, foi presenteado com um Kia Sportage, que custa quase R$ 150 mil.
A goleira Kemelli também brincou com o fato pedindo para Zanotti “dividir” o valor do carro.
Gabi Zanotti já tinha falado sobre isso no programa “Bem Amigos” que aconteceu na última segunda-feira (14). A meia aproveitou a ocasião para comentar sobre a premiação da Supercopa Feminina, que não contou com uma bonificação em dinheiro, como acontece na maioria dos campeonatos.
“Na Supercopa não teve premiação. A premiação foram 50 medalhas e um troféu. É preciso apoiar de uma maneira diferente, é preciso pensar em premiação. Não ter nenhuma premiação para o futebol feminino em 2022 é inadmissível“, comentou a meio-campista.
Não ter premiação em dinheiro na Supercopa Feminina foi uma escolha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), visto que a competição contou com patrocinadores, inclusive um máster que adquiriu o nome do torneio.
Com isso, o Corinthians, mesmo sendo campeão, arrecadou apenas a quantia das vendas de ingressos das partidas das quartas de final e da final, um valor que ficou em torno de R$ 700 mil
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