Na última quarta-feira, 8, o presidente do Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians Romeu Tuma Junior concedeu uma entrevista exclusiva à Central do Timão e abordou diversos temas, incluindo algumas das pautas que estão sendo debatidas no âmbito da reforma estatutária do Timão – uma delas, o tempo de mandato do presidente.
“Eu acho realmente que é pouco, porque sempre se leva um bom tempo do primeiro ano para ajustar a equipe, alinhar o seu projeto. Você apresenta um plano de governo para o presidente, como é que vai fazer a gestão. Quando chegar no segundo ano, você começa a fazer as coisas andarem, você já está chegando em vez para ter eleição pelo terceiro e para tudo”, explicou Tuma.
O dirigente continuou o raciocínio: “Então, eu acho que quatro anos seria um bom tempo de mandato, sem reeleição. Eu acho que quatro anos seria um bom tempo de mandato para alguém tentar planejar, começar a construir alguma coisa que dê sentido para quem vem continuar. Porque, senão, as coisas ficam tudo pela metade, não gera alguma obra que a gente consiga continuar.”
O presidente do CD também falou sobre uma sugestão de mudança nos processo de transição de gestão no Corinthians. No final de 2023, houve internamente alguns desentendimentos e polêmicas no Corinthians, por conta de determinados contratos e acertos feitos pela gestão Duilio após já ter perdido a eleição para Augusto Melo.
“Temos uma previsão estatutária que depois da eleição, até a posse, cria-se uma comissão de transição, e ali essas coisas devem ser debatidas, até para a transparência maior. Às vezes, tem contrato que terminou e tem que fazer um novo, porque não pode parar a administração, as coisas têm que acontecer, não pode parar esperando a posse do novo presidente. O próprio orçamento”, explicou Tuma, completando:
“O que a gente está propondo agora é que essas coisas mais delicadas, mais relevantes, sejam obrigatoriamente passadas pelo Cori (Conselho de Orientação), que é um conselho menor, de administração. Porque tem que acreditar na boa fé das pessoas, claro. E também não pode tirar o poder do presidente do clube, porque é o mandatário. Mantém a liberdade do atual presidente, mas também dá uma certa segurança.”
O dirigente concluiu sua fala sobre o tema dizendo que a comissão de reforma estatutária irá “trazer os debates importantes sobre o Corinthians para dentro do clube”, e não se furtará de debater qualquer assunto, inclusive o direito de voto para o corinthiano membro do Fiel Torcedor.
“A gente não vai excluir nenhum tipo de proposta. O debate estava na mídia, não tem sentido, é o tempo de debater aqui dentro. É a nós que interessa, é o clube que interessa. Se os conselheiros aceitarem e acharem que é bom, vai. Se acharem que é ruim, não vai. O que não vai acontecer mais é o assunto ser debatido lá fora, não debatido. Então, é o conselho, é o clube e é a interna política.”
Romeu Tuma Júnior, conselheiro vitalício do Corinthians, foi eleito no início deste ano para presidir o Conselho Deliberativo pelo próximo triênio (2024-2026). O delegado e ex-Secretário Nacional de Justiça já ocupou o cargo de vice-presidente de futebol do Timão na década de 1990 e concorreu à presidência do clube em 2018.
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