Na tarde desta sexta-feira (10), o diretor de futebol, Roberto de Andrade, e o gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes, concederam entrevista coletiva no CT Joaquim Grava para falar sobre diversos assuntos acerca do clube.
Entre os temas, Roberto de Andrade foi perguntado sobre a rescisão contratual com o atacante Jô. O dirigente esclareceu a situação e detalhou o que aconteceu durante o período de encerramento do vínculo com o jogador.
“Todos sabem o que aconteceu, nós fomos informados pelo vídeo também. A única conversa que tivemos com o Jô foi por telefone, não foi pessoalmente. Ontem, quem veio aqui ao CT foram seus representantes, nós conversamos e mostramos que nós não tínhamos outra saída se não a rescisão do contrato. Todos vocês sabem que a rescisão do contrato depende muito mais do atleta do que do clube, porque o clube não tem o poder de fazer uma rescisão sem ser onerado, tem que pagar.“
“Nessa conversa mostramos que a situação ficou praticamente insustentável, pela atitude dele, perante ao grupo, à torcida e a todos. Então, de comum acordo, resolvemos findar o contrato. Vamos pagar o que temos que pagar ao Jô e ele abre mão de hoje pra frente de tudo que tem para receber. Foi isso que aconteceu.”
Após ser flagrado no pagode durante a derrota da equipe para o Cuiabá, na última terça-feira (07), e faltar ao treino da equipe no dia seguinte, o atacante procurou o clube para rescindir seu contrato, que era válido até o fim de 2023.
Formado nas categorias de base do Corinthians, Jô subiu à equipe profissional em 2003, com apenas 16 anos, três meses e 26 dias, sendo o jogador mais novo a defender o clube na história, marca que sustentou até 2019. Em três passagens no Timão, o centroavante disputou 284 jogos, marcou 65 gols e conquistou os títulos dos Brasileiros de 2005 e 2017, além do Paulistão de 2017. Ele também é o artilheiro alvinegro no século XXI e o maior goleador da Neo Química Arena, com 30 gols.
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