#RincónEterno 10 curiosidades sobre a carreira do ídolo do Corinthians

  • Por Alexandre Gimenes / Redação da Central do Timão

O ídolo corinthiano Freddy Rincón, morto na última quarta-feira (13) depois de sofrer um acidente de carro em Cali, na Colômbia, deixou muita saudade nos torcedores dos clubes pelos quais passou. As homenagens ao ex-jogador começaram na tarde de ontem (14), na cidade de Buenaventura, local onde Rincón nasceu, e também em Cali, onde ele será sepultado hoje (15), no cemitério Metropolitano del Sur.

Foto: MARIE HIPPENMEYER/AFP via Getty Images

Para homenagear o capitão do primeiro título mundial conquistado pelo Corinthians, em 2000, a Central do Timão preparou uma lista de curiosidades sobre a carreira de um dos maiores volantes da história do Timão. Confira:

O último gol com o manto alvinegro

Foi uma tarde de domingo no Pacaembu para ninguém botar defeito. O dia da primeira vitória corinthiana naquele Brasileirão de 2004, 2 a 1 em cima do Paysandu, marcaria também o último gol do ídolo colombiano na carreira. E foi um gol e tanto! Na raça, no abafa, aos 48 do segundo tempo. Uma cabeçada certeira, na última volta do ponteiro, para delírio da Fiel Torcida!

Volta aos gramados aos 46

Em 2012, o amor pelo futebol fez Rincón decidir pela volta aos gramados, aos 46 anos de idade. O desafio, oito anos após anunciar a aposentadoria, seria ajudar seu antigo clube, o America de Cali, a retornar à primeira divisão do campeonato colombiano. A ideia, porém, não foi além de um amistoso de pré-temporada, disputado contra o San Martin, do Peru.

A passagem pelo Real Madrid

Poucos se lembram, mas antes de brilhar com o manto do Coringão, o meia colombiano vestiu a camisa de um dos mais badalados times do planeta: o Real Madrid. Sua passagem pelo velho continente, entretanto, não foi muito bem-sucedida. Na Espanha, Rincón sofreu forte racismo e marcou apenas 2 gols em 14 jogos ao longo da temporada 1995/96. O elenco merengue contava com grandes nomes do futebol mundial como Michael Laudrup, Raul Gonzalez, Fernando Redondo e Ivan Zamorano.

O baile do Monumental

O dia 5 de dezembro de 1993 certamente está marcado como uma das maiores vitórias da história da seleção colombiana. Um verdadeiro atropelo em cima da Argentina, em pleno Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Foram sonoros 5 a 0, com direito a dois belos gols do incansável, imparável e implacável Freddy Eusebio Rincón Valencia, que marcou o primeiro e o terceiro tento da antológica goleada.

Herói da classificação na Copa do Mundo

Foi, talvez, o gol mais importante da história da seleção colombiana. Após vencer os Emirados Árabes na estreia, e perder para a Iugoslávia na segunda rodada, a Colômbia precisava pontuar contra a Alemanha Ocidental para se manter viva na Copa do Mundo de 1990, na Itália. Aos 43 minutos do segundo tempo, Littbarski fez 1 a 0 para a campeã mundial daquele ano. Nos acréscimos, porém, Rincón surge como uma flecha para empatar o jogo, com um chute letal, e classificar sua seleção para as oitavas de final. Gênio!

O verdadeiro quarteto mágico

Quatro nomes, quatro funções, um só objetivo: aterrorizar os times adversários. Era um futebol completo. Segurança e proteção no auxílio à defesa. Cadência e solidez na armação. Ritmo e letalidade no ataque. O quarteto Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho foi, inegavelmente, um dos maiores de todos os tempos. Pela qualidade, pela técnica e pelas conquistas: o Campeonato Paulista de 1999, o bicampeonato brasileiro 1998 e 1999, além do inesquecível Mundial, erguido por Rincón na indelével noite de 14 de janeiro de 2000, no Maracanã.

O gol fundamental no Mundial

A conquista do primeiro Mundial de Clubes da Fifa só veio através dos pés do colombiano. O fundamental gol da classificação para a decisão foi sofrido e emocionante. Para não morrer na praia, o Timão precisava vencer o Al Nassr, da Arábia Saudita, na última rodada por 2 gols de diferença. Ricardinho abriu o placar no primeiro tempo, mas o segundo gol, tão sonhado, demorou a acontecer. E veio, aos 36 da etapa final, após o passe de Luizão. Rincón aparece em velocidade, recebe a bola e, sem precisar dominar, manda para o fundo da rede, resolvendo o assunto no Morumbi. A Fiel explodiu de alegria. “Foi o jogo, e o gol, mais importante da minha vida”, emocionou-se o herói alvinegro. O Corinthians se classificava para a primeira final de Mundial da sua história.

O professor Freddy Rincón

Destemido, o colombiano também se aventurou fora das quatro linhas, mas sua missão como treinador não teve o mesmo êxito da carreira de atleta. Em 2006, Rincón iniciou na profissão de técnico, no Iraty-PR, indicado por Luxemburgo ao empresário Sérgio Malucelli, então gestor do clube. Sua passagem, porém, durou apenas 2 meses, quando se mudou para o interior paulista e assumiu o São Bento, de Sorocaba. Rebaixado para a série A-2, o ex-volante foi demitido antes mesmo do fim do campeonato. Em 2009, ele assumiu o São José, mas a passagem durou apenas seis partidas. Sua última experiência como treinador foi em 2012, no Flamengo de Guarulhos, sendo o primeiro comandante da parceria firmada com o Corinthians naquele ano.

Passagem como técnico no Corinthians

Antes de assumir o Flamengo de Guarulhos, e logo após ser demitido do São José, em 2009, Rincón volta a representar oficialmente o Sport Club Corinthians Paulista. Convidado pelo então presidente Andrés Sanchez, o ídolo chegava para auxiliar na formação de jovens atletas e assumir o comando técnico da categoria sub-20.

Os dois primeiros gols pelo Timão

Rincón estreou pelo Timão em 1997, contra a Portuguesa, no dia 14 de setembro, no Canindé, pelo Brasileirão daquele ano. Seu primeiro gol, porém, só aconteceu 7 meses depois. E veio logo em dose dupla. Em abril de 1998, Rincón marcou duas vezes na goleada por 5 a 2 diante do Mogi Mirim, pelo Paulistão daquele ano.

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