O Corinthians venceu sua primeira partida pela Libertadores de 2022 na noite desta quarta-feira (13), na Neo Química Arena, ante o Deportivo Cali, por 1×0. Com a mistura de jogadores veteranos e garotada da base, o Timão conseguiu garantir os três pontos e se manter vivo na competição.
Após o confronto, na entrevista coletiva, o meio-campista Renato Augusto foi questionado sobre a utilização de jogadores mais experientes durante as partidas. Para o camisa 8, o avanço da tecnologia e da medicina permite que atletas que se cuidem, independentemente da idade, possam jogar com intensidade e técnica.
“Nós jogadores não conversamos muito sobre isso não, é mais sobre o rendimento do atleta durante o jogo. Você pode ter um jogador de 40 (anos) que pode dar uma resposta incrível e de repente um jogador de 18 que não vai te dar, então independente da idade, são atletas, claro, você tem que ter um cuidado a mais, mas hoje com a evolução da medicina, preparação física e fisioterapia, acho que nós jogadores somos muito gratos à essa parte médica“, disse Renato Augusto.
“Eu, pessoalmente sou muito grato aos fisioterapeutas e médicos, tive muito problema durante toda minha carreira e me sinto melhor do que quando tinha 24 anos. Sou muito grato a eles, prolongaram a minha carreira e nos dão momentos bons como este que a gente viveu hoje. Eu vivo jogo a jogo, não penso muito na idade de um e do outro, o importante é você estar rendendo aquilo que o professor quer“, ponderou.
Por outro lado, mesmo com bons jogadores veteranos, o técnico Vítor Pereira tem promovido jogadores da base ao profissional, com participação em treinos e alguns deles tendo a oportunidade de estrear pela equipe. Renato Augusto vê essa mescla de jogadores como algo benéfico ao time, já que em função do calendário apertado será necessário rodar o elenco.
“Acho que isso é normal, quem está melhor vai jogar. Você tem que fazer de tudo para estar bem para ter a oportunidade de jogar, então você ganha a chance de jogar a partir do treinamento, dos jogos que já fez. A gente tem conversado bastante, sempre olho a olho, estamos tentando achar a melhor maneira que a gente possa render ao máximo.“, disse Renato Augusto.
“Pelo calendário que nós temos e a quantidade de jogos, é humanamente impossível jogar todos, então vai chegar um momento em que vão jogar outros jogadores, depois você vai poder voltar a jogar. Mais importante é você ter um grupo muito forte, não adianta ter um time com 11 jogadores fortes se não tem um grupo com 22, 23 ou 24 jogadores. O grupo está crescendo e isso mostra o trabalho que está sendo feito do míster”, concluiu.
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