O meio-campista Renato Augusto, do Corinthians, foi eleito o melhor jogador do Brasileirão de 2015 na campanha que culminou com o hexacampeonato brasileiro do clube. Em janeiro de 2016, o jogador foi negociado com o Beijing Guoan, da China, onde permaneceu até o ano passado, quando retornou ao Parque São Jorge.
Em entrevista à “Rádio Bandeirantes”, o camisa 8 detalhou os pontos em que conseguiu evoluir no período em que trabalhou no futebol chinês. Apesar de citar que, agora, consegue entender melhor o jogo, principalmente na parte tática, o atleta crê que atingiu seu auge em 2015.
“É difícil dizer muita coisa, mas acho que hoje eu entendo melhor o jogo. Aprendi muita coisa na China, com treinadores diferentes, então pude evoluir muito taticamente, entender mais o jogo, jogar sem a bola. Então, com certeza hoje se tem uma ideia melhor de jogo, se entende melhor o jogo. Mas é claro que 2015 talvez tenha sido meu auge, principalmente aqui no Corinthians, e eu quero poder repetir e até melhorar“, disse.
Renato Augusto também destacou que a equipe comandada por Tite há sete anos já estava pronta, diferentemente do time atual, que ainda está em processo de reconstrução de elenco. Ele acredita que o grupo de Vítor Pereira ainda tem muito a evoluir nesta temporada.
“A ideia é continuar fazendo meu trabalho bem e evoluir junto com todos os jogadores. Em 2015, a gente tinha um time pronto, agora estamos em uma reconstrução de elenco, então é um pouco mais difícil. Em 2015, todo mundo sabia a posição do outro, você tocava a bola sem olhar, era um time encaixado. Aqui, estamos procurando e buscando isso, temos muito a evoluir ainda.”
Além disso, o camisa 8 foi questionado sobre as semelhanças de seu futebol com o do meio-campista Arrascaeta, destaque do Flamengo. Renato elogiou o uruguaio e Éverton Ribeiro, mas evitou comparações com o camisa 14 do Rubro-Negro.
“Eu acho que é difícil dizer isso, é uma opinião pessoal. Tem muitos jogadores no Brasil que eu gosto de ver. O próprio Everton Ribeiro eu acho um jogador fantástico, e o Arrascaeta, são talvez os dois melhores entrelinhas do Brasil. Então, tem muitos cerebrais que conseguem fazer o time rodar e jogar.”
“Ultimamente, tenho jogador em uma função um pouco mais recuada, diferente, mas acho que essa é minha função, fazer o time jogar e crescer. Procuro ajudar da melhor forma possível, às vezes até na base da conversa, tentar ajustar algum detalhe. Engloba muita coisa, fico feliz por poder receber elogios assim, depois de tanto tempo fora poder voltar, ser lembrado e ser tratado com carinho”, declarou.
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