Eleito o melhor jogador do Brasileirão de 2015, na campanha do hexacampeonato do Corinthians, o meio-campista Renato Augusto deixou o clube em janeiro de 2016 rumo ao Beijing Guoan, da China, onde permaneceu até o ano passado. No período em que esteve na Ásia, o camisa 8 sempre foi lembrado com muito carinho pela torcida alvinegra, que pediu seu retorno em diversas oportunidades.
Em entrevista à “Rádio Bandeirantes”, Renato Augusto disse que o carinho que recebeu da Fiel foi essencial para sua decisão de retornar ao Timão, o que ocorreu em agosto do ano passado. O atleta ainda afirmou que sempre busca dar o seu melhor dentro de campo para poder retribuir todo o afago dos fãs.
“Sem dúvida (a torcida foi importante para seu retorno). Desde o momento que eu saí daqui, cinco, cinco anos e meio que eu fiquei na China, sempre recebi um carinho absurdo do torcedor do Corinthians. Até mesmo quando estava em minha casa, no Rio (de Janeiro), eu passava na rua e tinha torcedor do Corinthians que vinha conversar comigo. Sempre tive um contato muito bom”, declarou.
“Com certeza, foi um fator decisivo para que eu pudesse voltar para cá, por me sentir amado, querido, isso pesa muito. A torcida foi extremamente importante para essa decisão, e eu sabia da minha responsabilidade de chegar aqui e poder corresponder esse carinho que eu recebo até hoje. Eu procuro sempre dar o meu melhor para retribuir tudo que eu venho recebendo na rua e nas redes sociais.”
Além disso, o meio-campista revelou um sonho de conquistar a Libertadores, único troféu expressivo que ainda não teve a oportunidade de levantar no Brasil. Para Renato, o título sul-americano “seria excepcional” em sua carreira.
“Um título de Libertadores é meu sonho. Único título que ainda não tive no Brasil. Ganhei Brasileiro, estadual, Copa do Brasil… Realmente, a Libertadores seria algo excepcional para mim. Claro, jogar Copa do Mundo, eu que já tive oportunidade de jogar, é diferente, é gostoso demais. É difícil ficar comparando, mas, se eu tiver a oportunidade de lutar pela Libertadores, realmente seria excepcional”, afirmou o camisa 8.
Por fim, o jogador de 34 anos evitou colocar estipular uma quantidade de jogos para realizar nesta temporada e destacou a importância de, às vezes, descansar em determinadas partidas para “carregar a bateria”.
“É difícil dizer quantos jogos. Ano passado eu fiz 13 jogos seguidos até o jogo do Ceará (no Castelão), que fiquei no banco. O corpo vai te dizendo e você tem que respeitar, mas é um calendário longo e você tem que ter elenco para isso, para poder rodar, para ter todos os jogadores bem, principalmente nos jogos importantes. Eu costumo brincar, com esse calendário é como colocar seu telefone para carregar, e antes do 100% você tira para usar. Então, você nunca tem um jogador 100% pronto para o jogo.”
“Em algum momento, é melhor deixar carregar um pouco para que ele possa render mais. Isso vai ser natural, não só no Corinthians, mas todos os times do Brasil têm feito isso, São Paulo tem rodado bastante… Você tem muitos times que montam elenco, não só os 11. Existem expulsões, cartões, lesões, e você tem que estar com elenco forte para poder aguentar a temporada toda”, encerrou.
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