Renato Augusto aprova estilo de Vítor Pereira, mas não acredita em fórmula para sucesso no futebol

• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O meio-campista Renato Augusto está contente com o trabalho realizado pelo técnico português Vítor Pereira no dia a dia do Corinthians.

Em entrevista à “Rádio Bandeirantes” na última sexta-feira (11), o jogador detalhou a personalidade do português, disse que o elenco está começando a entender a metodologia proposta e revelou que gosta da ideia de jogo do treinador. Além disto, o atleta acredita que o Timão irá evoluir bastante e ter uma grande temporada sob o comando do europeu.

“Ele tem um pouco de cada, tem a resenha, conversa, papo bom, mas ao mesmo tempo cobra e incentiva dentro de campo. A gente está começando a entender o jeito dele, e ele está entendendo cada jogador. Também não é fácil o cara vir aqui, ter que se adaptar a outro estilo de jogo e passar o que ele quer. Tem muita coisa ainda que a gente pode aprender e evoluir (…) Eu gosto bastante da ideia dele de jogo, e espero que ele consiga passar tudo aquilo que ele pensa para a gente ter bons resultados“, disse o camisa 8.

“É um trabalho com intensidade alta. Agora, está tendo um cuidado um pouco maior com ajuste de carga para não chegar no jogo com acúmulo muito grande da semana. Está sendo um trabalho bem feito com ele e com toda a comissão, e acredito que vamos evoluir e aprender bastante para termos uma grande temporada.”

Apesar disto, Renato Augusto relembrou os técnicos de diferentes nacionalidades com quem trabalhou no Beijing Guoan, da China, e acredita que não há uma fórmula secreta de sucesso no futebol. Para o meia, basta apenas o elenco entender a filosofia do treinador para obter bons resultados.

“Tudo que vem para somar, é benéfico para todos. Graças a Deus, na minha carreira eu tive oportunidade de pegar todos os tipos de treinadores. Na China eu praticamente trabalhei cada ano com uma nacionalidade diferente. O que eu aprendi é que não existe receita do bolo, basta o cara acreditar no que ele está passando e os jogadores entenderem. Tive treinador italiano, francês, espanhol, alemão e chinês.”

“Então, não existe alguém que está 100% certo e alguém que está 100% errado. É o trabalho que tem que ser bem apresentado, os jogadores comprarem a ideia e trabalharem acima daquilo que o treinador quer”, concluiu Renato.

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