Na última quarta-feira (23), o Corinthians anunciou a decisão de rescindir o contrato com o zagueiro Danilo Avelar, após caso de racismo. Pressão dos patrocinadores ao Clube também pesou na escolha.
No Alvinegro, há a compreensão de que uma punição mais branda, devido à proporção que o caso tomou nas redes sociais, poderia acarretar em uma série de prejuízos de grande tamanho, tanto na imagem do Clube, como nos contratos de patrocínio também.
Durante as reuniões que aconteceram sobre o caso, foi mencionado como exemplo a tentativa de contratação do jogador Robinho, condenado por estupro na Itália, por parte do Santos. Na ocasião, patrocinadores decidiram rescindir o vínculo vigente devido a insistência do clube em contratar o jogador.
Segundo o GE, cinco patrocinadores do Corinthians foram procurados, antes do clube tomar a decisão de rescindir o contrato com o atleta, para se pronunciarem sobre a situação. As empresas Nike, Hypera Pharma, Midea, Banco BMG e Guaraná Poty, todas em nota, repudiaram qualquer tipo de atitude racista.
A Hypera Pharma informou ainda ter procurado o Clube. Nas conversas, a empresa declarou que não poderia ter seu nome associado a casos de racismo de forma alguma. A empresa possui o patrocínio máster da camisa Alvinegra, além de dar o nome à Neo Química Arena.
O Corinthians possui o entendimento de que perderia mais do que perderá agora, com a rescisão de contrato do atleta.
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