Em reuniões ocorridas na tarde e noite desta segunda-feira, 9, a previsão orçamentária do Corinthians para 2025 foi analisada e aprovada pelo Conselho de Orientação (Cori) e pelo Conselho Deliberativo (CD) do clube. As votações são exigidas pelo estatuto e são etapas fundamentais para que a diretoria possa executar suas ações na gestão do Alvinegro na próxima temporada.
Segundo a projeção orçamentária para a próxima temporada, o Corinthians prevê uma arrecadação de R$ 181 milhões com a venda de jogadores e estima encerrar o ano com um superávit de R$ 34 milhões. O orçamento também projeta um faturamento total de R$ 795 milhões, dos quais R$ 340 milhões devem vir de direitos de TV.
O Cori se reuniu às 17h (horário de Brasília), no Parque São Jorge, para analisar o orçamento e emitir seu parecer, que foi favorável à aprovação. Sua recomendação não tem poder vinculante, sendo vista como uma espécie de “diagnóstico” sobre o documento. Pouco depois, às 19h, o CD se reuniu. Os conselheiros analisaram a peça orçamentária e fizeram perguntas a Pedro Silveira, diretor financeiro do Corinthians, para em seguida aprovar o documento.
O orçamento do Corinthians para 2025 prevê uma receita bruta total de R$ 795 milhões, dentre os quais R$ 181 milhões viriam de vendas de atletas e outros R$ 340 seriam provenientes de direitos de TV. Além disso, projeta desempenho desportivo modesto, assim como vem ocorrendo nos últimos anos:
Campeonato Paulista: semifinal
Copa do Brasil: quartas de final
Copa Libertadores: oitavas de final
Campeonato Brasileiro: oitavo lugar
O clube também planeja forte redução das despesas operacionais, que sairiam de R$ 693 milhões para R$ 554 milhões. Com isso, a expectativa da diretoria é que as contas do Corinthians ano que vem fechem em superávit de R$ 34 milhões.
Por fim, o documento ainda aborda a questão da dívida com a Caixa Econômica Federal pela Neo Química Arena. O orçamento estipula cenários diversos para a campanha Doe Arena Corinthians, a partir dos quais projeta uma redução da dívida total do clube e até mesmo a chance de quitar a dívida em 2026, caso a campanha atinja seu objetivo principal de arrecadar R$ 700 milhões em seis meses. A diretoria também aborda a possibilidade de venda de cotas do fundo imobiliário do estádio.
No documento, o clube ainda atualiza a situação do cumprimento do orçamento de 2024, que inicialmente previa um superávit de R$ 17,5 milhões e agora projeta um déficit de R$ 237,8 milhões. A diretoria enfrenta críticas em relação à gestão, especialmente pela falta de respostas às solicitações dos órgãos fiscalizadores do clube e pelo descumprimento de algumas exigências, como o detalhamento dos números e a contratação de auditoria externa, conforme estabelece a Lei Geral do Esporte. A análise das contas do primeiro semestre foi encaminhada pelo Cori à Comissão de Ética e Disciplina para julgamento.
Em 2024, a dívida do Corinthians aumentou cerca de R$ 400 milhões, passando de R$ 1,97 bilhão para R$ 2,39 bilhões. Esse crescimento é parcialmente atribuído à revisão de dívidas tributárias, que somaram R$ 109 milhões, referentes a débitos municipais e federais acumulados em anos anteriores.
Os números fazem parte de uma projeção elaborada pela diretoria financeira do clube e, segundo nota oficial, ainda podem sofrer alterações até o final do ano. Por determinação da Lei Geral do Esporte, no entanto, o orçamento dos clubes deve ser apresentado até o fim da primeira quinzena de dezembro. A situação financeira de 2024 ainda será tema de uma nova reunião, prevista para ocorrer até abril de 2025.
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