Presidente do Corinthians pede união dos clubes em prol da Liga e fala sobre calendário brasileiro

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Presidente do Corinthians em entrevista coletiva nesta segunda-feira. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

O presidente Duilio Monteiro Alves, do Corinthians, voltou a comentar sobre a possível criação de uma futura Liga Brasileira. Publicamente favorável à ideia, o mandatário vê um “caminho” para o projeto sair do papel, sobretudo após a eleição do presidente Ednaldo Rodrigues na CBF, mas reiterou que os clubes precisam se unir para isso acontecer.

A gente tem que se unir, não adianta. Falar aqui não adianta mais. Temos a possibilidade e um caminho com a CBF, com o novo presidente (Ednaldo Rodrigues), fazer nossa liga sair do papel para que a gente possa melhorar essa parte. Mas, enquanto os clubes não se unirem, infelizmente a gente não consegue sair do lugar, destacou o dirigente em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira.

Além disso, Duilio foi questionado sobre a possibilidade de uma mudança no calendário brasileiro, com jogos de três em três dias – ou até com um intervalo menor de tempo entre os compromissos. Porém, o presidente corinthiano foi enfático ao dizer: Calendário não adianta, é chover no molhado.

Em relação à “união” citada por Duilio no assunto da Liga Brasileira, vale lembrar que os clubes não se reúnem formalmente para tratar do tema há 40 dias. Os times das Séries A e B não conseguem entrar em um consenso em algumas questões, incluindo a porcentagem de divisão das receitas.

Em entrevista ao programa “Grande Círculo”, do SporTV, há pouco mais de dois meses, o dirigente corinthiano destacou que o Corinthians é um dos clubes que mais apoiam e incentivam a Liga Brasileira. Porém, sabe que ainda haverá “muita confusão” para a definição do projeto.

Eu acredito, acho que a gente está no caminho, ainda vai ter muita confusão nesse processo de liga, mas acho que o futuro é esse e tem que acontecer (…) Para que a liga exista e saia, todo mundo vai ter que ceder em algum ponto, principalmente quem tem a maior receita. O Corinthians, hoje, é um dos clubes que mais apoiam e incentivam a liga, disse o mandatário em fevereiro.

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