Preparador físico do Universitario fica preso em São Paulo por racismo

  • Por Bruno Pantarotto e Vinicius Lúcio / Redação da Central do Timão

O preparador físico do Universitario, do Peru, que enfrentou o Corinthians na noite desta terça-feira, 11, foi detido pela Polícia após fim da partida na Neo Química Arena. O profissional teria imitado macaco e proferido a palavra “monos”, que na tradução, significa macacos.

De acordo com a apuração da Central do Timão, o profissional ficará em prisão preventina em São Paulo e não irá retornar ao Peru. Junto a isso, Sebastian Avellino Vargas responderá por crime de racismo.

Preparador físico do Universitario é preso após caso de racismo — Foto: Miguel Schincariol / Getty Images

Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.532, que tipifica a injúria racial como crime de racismo – que já era considerado delito no país pela Lei 7.716, de 1989. Com a sanção, a penalidade foi aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.

Vale lembrar, nos últimos meses, a a Conmebol endureceu as sanções contra atos de discriminação em todas as competições da entidade “por motivação de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”.

A entidade revelou que a multa mínima a ser aplicada a clubes ou associação em que o torcedor infringir a regra, passa a ser de US$ 100 mil (cerca de R$ 485 mil), o valor anterior era de US$ 30 mil (cerca de R$ 145 mil).

A Conmebol também alterou uma coisa importante: agora, o tribunal que decide sobre esses casos pode punir um time de futebol fazendo com que ele jogue uma ou várias partidas sem a presença da torcida, ou até mesmo fechando o estádio de forma parcial.

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