Após ficar mais de oito meses sem anunciar nenhum reforço, o Corinthians, enfim, trouxe seis novos jogadores para a equipe – Giuliano, Renato Augusto, Carlos Miguel, João Pedro, Róger Guedes e Willian. Dos atletas em questão, a maioria ficou um longo período fora dos gramados. Sendo assim, a equipe de preparação física vem trabalhando fortemente para tentar recuperá-los e colocarem em suas melhores formas.
Em entrevista concedida ao Globo Esporte, o preparador físico do Corinthians, Flávio de Oliveira foi questionado sobre a estimativa de quando a Fiel Torcida poderá ver o quarteto – Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian – 100% em suas formas físicas. Segundo ele, não há um tempo certo, mas a equipe vem tentando tirar o melhor de cada um deles.
”Eu vejo assim: sempre crio os ciclos dentro do futebol brasileiro, são microciclos. Deles, tento tirar o máximo do atleta. Jogo não é só correr, tem parte técnica, tática e emocional. Daqui a pouco, vamos para o Nordeste, jogo é caos, com bola, sem bola, rival…Situação difícil de controle. Mas se a gente puder tirar o máximo deles nesse fim de ano, vamos tentar. O processo do ano que vem são outros olhos, pré-temporada, ainda não sabemos como vai ser, ano que vem tem Copa do Mundo. Enquanto a gente tiver esse tempo, sabedoria, melhorar performance. Vamos tentar elevar ao máximo o nível contra o Bragantino e depois, descansa, e vamos para o Bahia. Com tempo maior, é sensacional.”
Em sequência, Flávio de Oliveira afirmou já ter tido uma evolução por parte dos jogadores desde quando pisaram no Parque São Jorge, mas deixou claro que ainda vê uma projeção de melhora e crescimento.
”Sim, o volume e intensidade deles não mudou muito. Temos mais cuidado no sentido de dar carga maior nos jogos com Willian e Renato, que ainda não completaram jogo. Projeção gradativa, vão por um certo tempo, subir, subir… O jogo pode mudar, pode ficar mais difícil ou não. São caras com lastro grande, atletas de alvo nível. Têm inteligência de jogo, genética boa, vamos lapidando, dando carga. E eles vão melhorando. Eles têm mantido o mesmo nível. A gente controla quando abaixa ou sobe muito. Jogo não é só correr. Pensar, ter leitura, eles têm muito isso. Vejo que ainda tem muito para melhorar e crescer. Nunca está bom.”
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