Por que a rescisão de Roger Guedes com o Shandong Taishan, da China, está demorando tanto para sair?

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Há quase um mês, o Corinthians espera a rescisão contratual de Roger Guedes com o Shandong Taishan, da China, para poder anuncia-lo como reforço na temporada. Entretanto, o clube chinês não quer facilitar as negociações para o rompimento do vínculo e, desde então, o discurso é de cautela e espera por parte dos brasileiros. Mas, afinal, qual é o motivo para tanta demora?

O processo tem sido marcado por inúmeras trocas de e-mails e reuniões por videoconferência nas madrugadas do Brasil. A explicação para a grande delonga é que, atualmente, a maior acionista do Shandong é a estatal Jinan Cultural Tourism Development Group Co. Ltd. O comando ainda é dividido entre outras duas empresas estatais: uma imobiliária e um grupo de energia. As informações são do portal “Globo Esporte”.

Roger Guedes em ação pelo Shandong Taishan, da China. Foto: Imago Images.

Isto, portanto, torna extremamente burocrático tudo o que acontece dentro do clube. Há a necessidade de revisão, autorização e melhorias dos contratos, que passam por diversos setores, como financeiro e jurídico, além dos acionistas que são donos do time. A rescisão, no entanto, pode sair a qualquer momento, e os representantes do atacante estão otimistas em um desfecho positivo até o início da próxima semana. O Corinthians também segue confiante.

Em um rompimento deste porte, há a necessidade de haver concordância formalizada entre todas as áreas, o que acaba levando um tempo mais do que normal. O Shandong Taishan, para piorar, ainda é o único clube grande do país asiático que é diretamente ligado a empresas estatais.

Para efeito de comparação, Renato Augusto e Paulinho conseguiram suas liberações do Beijing Guoan e do Guangzhou Evergrande, respectivamente, de formas mais rápidas e fáceis. Ambos já estão, inclusive, em novas equipes – o primeiro justamente no Timão. O volante, por sua vez, optou pelo futebol árabe.

Com isso, Roger Guedes segue com vínculo vigente no futebol chinês. É bom ressaltar que seus salários estão em dia, diferentemente dos outros dois citados, e precisa da concordância do clube para conseguir rescindir seu contrato, que vai até julho do ano que vem.

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