O Corinthians passou os primeiros seis meses da gestão do presidente Duilio Monteiro Alves, que assumiu o cargo em 4 de janeiro deste ano, com uma política de corte de gastos e austeridade financeira, sem nenhuma contratação no período.
Entretanto, os maus resultados obtidos dentro de campo, que ocasionaram em eliminações no Campeonato Paulista e na Copa Sul-Americana, além de uma colocação ruim no Brasileirão, fizeram ir ao mercado e buscar grandes jogadores, como Giuliano, Róger Guedes, Willian e Renato Augusto.
Os investimentos deixaram a torcida eufórica e ansiosa para poder ver logo os quatro contratados em campo. No entanto, não foi bem isso que aconteceu. Com um turno desde a estreia de Giuliano, o quarteto só conseguiu jogar junto em apenas 191 minutos dos jogos do Timão, já que Willian precisou ficar afastado nas últimas cinco semanas por uma lesão.
Mesmo com o retorno do camisa 10, que estará à disposição de Sylvinho no clássico contra o Santos, neste domingo (21), o diagnóstico de que o camisa 11 precisará se recuperar de uma lesão muscular nas próximas três semanas deve adiar o retorno do “time ideal” do Corinthians para 2022.
Na teoria, o jogador de 31 anos poderia atuar contra o Juventude, no Alfredo Jaconi, na última rodada do campeonato nacional, mas a tendência é de que ele volte a campo somente no início do Paulistão do ano que vem.
Sem Willian desde 13 de outubro e, agora, sem Giuliano até o fim da temporada, Sylvinho não pôde dar sequência e entrosamento ao quarteto contratado no meio deste ano. O treinador só contou com todos juntos por 73 minutos no clássico diante do Palmeiras, 64 minutos contra o Red Bull Bragantino, 45 minutos frente ao Bahia e mais nove minutos diante do Fluminense, quando o camisa 10 se lesionou.
Em contrapartida, o Timão provavelmente contará com mais um reforço importante. O volante Paulinho tem um acerto encaminhado para assinar um contrato de dois anos e deve ser mais um aditivo no time alvinegro para a temporada 2022. Sendo assim, Sylvinho terá um “super quinteto” na parte ofensiva para comandar e dar sequência a partir do campeonato estadual.
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