A Polícia Civil do Estado de São Paulo instaurou na última segunda-feira, 27, uma investigação preliminar para averiguar a participação de uma empresa “laranja” no repasse de parte da comissão pela intermediação do contrato entre o Corinthians e a VaideBet, patrocinadora máster da camisa corinthiana. A informação foi divulgada pela ESPN.
O Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), juntamente com a terceira delegacia, especializada em casos de lavagem de dinheiro, está encarregado do caso. O delegado responsável é Tiago Fernando Correia. O motivo da investigação é a suspeita de crime contra a administração.
O mesmo departamento policial investigou anteriormente possíveis crimes de lavagem de dinheiro no Corinthians, às vésperas da eleição de 2023, ainda sob o comando de Duilio Monteiro Alves. No entanto, até o momento, nada foi encontrado. O DPPC abriu a investigação também para apurar uma possível relação indireta entre os casos.
Na última semana, o portal UOL trouxe à tona detalhes sobre uma empresa suspeita de envolvimento no negócio, a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda., que teria recebido uma parcela significativa dos recursos repassados até o momento pelo clube à Rede Social Media Design Ltda., que receberá cerca de R$ 25,2 milhões pela intermediação do patrocínio da VaideBet ao Corinthians. O valor total do contrato com a casa de apostas alcança R$ 360 milhões.
O texto também menciona que os repasses feitos pelo Corinthians à intermediária foram transferidos para a possível empresa laranja em seguida. Segundo o jornalista Juca Kfouri, a proprietária legal da Neoway Soluções afirmou não ter qualquer relação com a empresa e vive em situação precária em Peruíbe, no litoral de São Paulo.
O jornalista também apontou que os dois pagamentos feitos pelo Corinthians à empresa que intermediou o acordo não teriam contado com o aval do diretor financeiro do clube, Rozallah Santoro, sendo ordenados diretamente por Marcelo Mariano, diretor administrativo do clube, que permaneceu no cargo após a polêmica.
Dirigentes do clube, a suposta laranja e o sócio da empresa que intermediou a negociação, Alex Cassundé, devem ser convocados a depor nos próximos dias. Segundo a reportagem, Cassundé participou da campanha de Augusto Melo à presidência e é amigo de Sérgio Moura, superintendente de marketing licenciado do Corinthians, que se afastou temporariamente de suas funções no Timão para poder se defender legalmente das acusações.
Paralelamente à investigação policial, o contrato de patrocínio com a VaideBet está em análise pela Comissão de Justiça do Conselho do Corinthians. Esse assunto tem abalado a base de apoio de Augusto Melo no clube, com diversas manifestações ocorrendo na última semana, incluindo o desligamento do diretor jurídico Yun Ki Lee do cargo.
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