A Polícia Civil do Estado de São Paulo instaurou um inquérito para apurar um suposto caso de lavagem de dinheiro no Corinthians. A solicitação da investigação partiu do Ministério Público e se baseou em três denúncias anônimas. A informação foi divulgada por Diego Garcia e Ricardo Perrone no UOL, e posteriormente confirmada pelo GE.
A investigação abrange algumas figuras influentes no Parque São Jorge, dentre elas o atual presidente do clube, Duilio Monteiro Alves, o ex-presidente Andrés Sanchez, o candidato à presidência André Luiz Oliveira, o conselheiro vitalício Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne, e o empresário Fernando Garcia. O objetivo do inquérito é apurar supostos desvios de recursos do clube para fins particulares. As denúncias sugerem fraudes em transações com jogadores e patrocinadores.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou o inquérito em um comunicado, informando que o caso está sob investigação sigilosa pela 4ª Delegacia de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). A SSP reforçou que todos os demais pormenores serão mantidos confidenciais para assegurar a independência da investigação.
O Corinthians emitiu uma nota em resposta aos colunistas, qualificando as denúncias como caluniosas e sugerindo uma possível conexão com as eleições do clube, marcadas para o próximo dia 25 de novembro. O clube ainda salientou que esta é a segunda vez que a mesma denúncia anônima é feita, sendo que a primeira foi arquivada, e que está empenhado em identificar a fonte por trás das acusações anônimas.
Confira a nota do clube na íntegra: “Pessoas inescrupulosas novamente se utilizam do anonimato para tentar, caluniosamente, envolver o clube e terceiros em investigações. Há pouco tempo também assim agiram de forma similar, mas, como só poderia ser, essa apócrifa denúncia, sem amparo, foi sumariamente arquivada. Agora, por ser mera repetição e diante da absoluta falta de justa causa, novamente também será arquivada. Estamos, porém, solicitando investigação policial para tentar descobrir quem fez a denúncia caluniosa e falsa comunicação de crime e quais são seus reais motivos, justamente para que seja(m) correta e devidamente responsabilizado(s)”.
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