A delegação do Corinthians teve que retornar ao CT Dr. Joaquim Grava na noite desta terça-feira, 21, após uma concentração de torcedores do clubes estarem manifestando contra o momento da equipe na frente do hotel onde desembarcariam. O Timão repudiou o ato em nota oficial e horas depois, a Polícia Militar de São Paulo se retratou alegando que não houve desordem por parte da torcida.
Em nota oficial, que foi divulgada inicialmente por Thiago Salazar, da TV Gazeta, a PM-SP afirma que os torcedores obedeceram todas as ordens proferidas pelos oficiais e, por conta disso, não houveram pessoas detidas. A informação diverge da divulgada pelo clube, que garante que pessoas “soltaram rojões, bombas e foguetes, bateram na lataria do veículo e ameaçaram os atletas e comissão técnica”.
Além de obedeceram as ordens policiais, os torcedores apenas entoaram cantos eufóricos, coisa comum em protestos ou até mesmo na arquibancada. Mesmo assim, a delegação corinthiana decidiu ir embora e, após a saída escoltada, todas as pessoas presentes na entrada do hotel, cerca de 50, deixaram o local após orientações.
O retorno do Corinthians a São Paulo prejudicou a logística pensada pelo clube. Agora, os jogadores chegarão horas antes em Santos para enfrentar o rival praiano, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão, às 20h (de Brasília).
Confira a nota na íntegra:
A Polícia Militar esclarece que compareceu ontem, 20, por volta das 21h, no local dos fatos, como ação de intensificação de policiamento, a fim de evitar práticas delituosas e acompanhar uma aglomeração de torcedores. A equipe do 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior, que já estava pelo local, solicitou apoio devido a quantidade de pessoas (cerca de 50), e com a chegada das demais equipes, os responsáveis pela segurança nos informaram que membros do clube e jogadores do Corinthians não sentiam seguros, e que desceriam do ônibus e decidiriam ir embora. As equipes policiais fizeram a escolta.
Ressaltamos que, conforme BOPM elaborado a respeito, os torcedores presentes não se encontraram de forma desordenada e entoavam canções de cunho eufórico. Obedeceram todas as ordens emanadas pelos policiais e, não sendo nada constatado de ilegal, ninguém foi detido. Foram orientados sobre a garantia de segurança dos jogadores e membros do clube, e também decidiram deixar o local.
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