Na tarde deste sábado (18), muita gente se surpreendeu com o anúncio da rescisão contratual de Paulinho, ex-Corinthians, com o Al Ahli, da Arábia Saudita. O volante não ficou nem dois meses no novo clube, disputando apenas quatro jogos e marcando dois gols no período.
Logo após a nota oficial publicada pelo time árabe nas redes sociais, torcedores corinthianos começaram a perguntar se o jogador poderia retornar ao Timão ainda neste ano, já que agora ele está livre no mercado.
No entanto, não é bem assim: para retornar ao futebol brasileiro – ou para atuar em qualquer outra liga como “agente livre” ou “desempregado” -, Paulinho teria que ter seu vínculo rescindido na Arábia antes do fechamento da janela do respectivo país em que iria se transferir. Para atletas que vêm do exterior, a do Brasil se fechou no último dia 30 de agosto, o que impossibilita o veterano de entrar em campo por alguma equipe brasileira neste ano.
O caso de Paulinho é diferente, por exemplo, do caso de Willian, anunciado pelo Corinthians há cerca de vinte dias. O meia-atacante conseguiu se desvencilhar do Arsenal, da Inglaterra, em 30 de agosto, justamente o último dia em que a janela de transferências do Brasil estava aberta. Se o camisa 10 rescindisse a partir do dia 31 de agosto, já não poderia atuar pelo Timão em 2021.
As janelas das principais ligas da Europa, onde Paulinho tinha desejo de voltar a jogar – ele defendeu o Barcelona, da Espanha, em 2018 -, se fecharam no último dia 31 e só abrirão novamente em janeiro. Entretanto, nada impede que o volante assine contrato com outro clube – incluindo o Corinthians – mas só entre em campo no ano que vem.
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