Há 52 anos, no dia 08 de agosto de 1971, nascia a Fiel Torcida Jovem Camisa 12, o jogador das arquibancadas. Cláudio Faria Romero (Vila Maria), Rubens César dos Santos, Raul Corrêa da Silva, Cléber Meta e José Pacheco Couto Filho, foram os jovens que se reuniram para trazer à existência a entidade que levaria o nome em homenagem à torcida alvinegra.
Porque em um time como o Corinthians, onde seu 1º presidente declarou que “O Corinthians é o time do povo, e é o povo quem vai fazer o time”, nada mais justo do que existir uma torcida organizada com o nome “Camisa 12”, que representa exatamente o que todo torcedor alvinegro é. Todo corinthiano, seja participante de uma torcida organizada ou não, pode ser considerado um décimo segundo jogador.
A Camisa 12 representa exatamente o que todo corinthiano sente quando vê o Corinthians, a sensação de fazer parte, de jogar junto, de fazer a diferença como torcedor, como se fosse um jogador. Se fôssemos eleger na história do Corinthians os lances mais marcantes dentro de campo, certamente falaríamos do gol de Basílio em 77, a Democracia Corinthiana em 82 e 83, Tupãzinho em 90.
Porém, podemos trazer à memória também a presença da Camisa 12 em todos estes e outros momentos da história alvinegra, como o jogador das arquibancadas. Recordamos de sua grande participação nas invasões no Rio de Janeiro em 76 e 2000, onde mesmo de visitantes, se fizeram local e ajudaram o Timão a sair com o resultado positivo em ambas as ocasiões.
Em 98, no 3º jogo da final do Campeonato Brasileiro, quando na ocasião as torcidas organizadas estavam punidas de entrar com faixas e bandeiras, a Camisa 12 conseguiu, através de um jeito peculiar é claro, com um sócio que obteve uma cadeira de rodas emprestada com seu tio. A ideia era enrolar um grande bandeirão sob a costura de um pano, transformando em uma espécie de almofada para o sócio sentar, e no final deu tudo certo.
Eles conseguiram entrar no estádio, e após o gol de Marcelinho Carioca, segundo do Corinthians no jogo, já aos 35 do segundo tempo, praticamente garantindo o título de campeão brasileiro sobre o Cruzeiro, o “cadeirante” se levantou para comemorar, os torcedores em volta dele ficaram sem entender nada, era o “milagre corinthiano“. Então a grande bandeira “Bicampeão 90/98 Camisa 12” foi enfim estendida, uma espécie de coroação do título nacional alvinegro.
Não se pode esquecer dos gols de Romarinho, Sheik e Guerrero em 2012, logo em 2012…Para os corinthianos mais supersticiosos, tem ano melhor para o Corinthians conquistar os maiores títulos de sua história? Ainda mais com o protagonista do time levar em sua camisa o número 12?
Por isso que a camisa padrão da torcida é parecida com o uniforme do Corinthians, porque é a torcida que joga, que se faz presente, seja na final do mundial no Japão, no futebol de botão, ou no futsal no interior de São Paulo. Seja apoiando o time, ou trazendo apoio aos mais necessitados com ações sociais. Dentro e fora de campo, a Camisa 12 mostra que joga, e joga bem.
Parabéns a Camisa 12 por estes 52 anos, estes feitos e tantos outros que se pararmos para lembrar, ficaremos mais 50 para falar de todos. Que venham mais histórias, mais bandeiras, mais caravanas, mais Corinthians.
Porque para quem nasceu no meio de um jejum de títulos, em 1971, em uma das piores fases da história do Alvinegro, não é uma simples derrota, ou uma fase ruim, que vai abalar o amor que essa torcida tem com o Corinthians, seja por um dia, ou por 50 anos…
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