Novo técnico da categoria Sub-17 do Corinthians, Guilherme Dalla Déa concedeu entrevista exclusiva à Central do Timão e esclareceu algumas dúvidas pertinentes da torcida corinthiana. Entre os temas, o profissional falou sobre o cuidado na transição de jovens para o profissional e aproveitou para citar o exemplo do goleiro Matheus Donelli, atleta que trabalhou com o comandante na campanha da conquista da Copa do Mundo de Base.
”Primeiro de tudo, precisamos entender o que o clube pensa sobre esses jogadores, mas nós também temos que sentar e alinhar um discurso. Nós recebemos muitas críticas quando o atleta chega ao profissional e falam ”este atleta não está preparado”. A pessoa fundamental é aquela que faz esta transição dentro do clube. Então, esta relação precisa estar muito próxima. E quando o atleta pisa no profissional, nós precisamos deixar muito claro a ele que muitas vezes vai precisar descer para ganhar minutagem e experiência”, disse o treinador de 50 anos.
”O Donelli, por exemplo, estava vivenciando treinamentos com a equipe principal, descia para jogar no Sub-20 e chegou a ser convocado para a Seleção Sub-17. Então, olha o papel fundamental deste atleta. Hoje, o Donelli é o segundo/terceiro goleiro do Corinthians. Isso é um processo natural. O Donelli já está no profissional, então que venham novos goleiros da base”, completou Dalla Déa.
Ainda na exclusiva à Central do Timão, Guilherme Dalla comentou sobre a importância da presença dos torcedores em campeonatos das categorias de base. Segundo ele, a pressão estabelecida nas arquibancadas contribui com o lado formativo destes jovens jogadores.
”Isso é um processo formativo também. Quando você tem uma torcida que te leva pra cima, ela vai ter um momento que irá te cobrar. Então, precisamos saber as tonalidades na formação. A torcida vaia, inflama a equipe, é a 12º camisa dentro do campo, porém esses atletas, principalmente por parte de nós, precisam ser formados com esta pressão. Então, podemos dizer que esta pressão também forma, mas de maneira que a gente possa potencializar estes atletas dentro do vestiário. Isto é um lado formativo, é um lado de aprendizado.”
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:
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