No último dia 17 de fevereiro, o Corinthians anunciou Vander Iacovino como seu novo gerente de futsal. Como atleta da modalidade, foi bicampeão Mundial da Fifa pela Seleção Brasileira em 1992 e 1996, além de uma passagem pelo Alvinegro no ano de 1987.
Já como treinador, foi tricampeão mundial com a Seleção Brasileia Feminina de Futsal (2010, 2011 e 2012). Ele também atuou como auxiliar técnico na conquista do Mundial da Fifa com o Brasil em 2012, foi campeão da Liga Nacional com o Brasil/Kirin em 2014. No Joinville, foi campeão da Taça do Brasil, Campeonato Catarinense e Liga Nacional de Futsal em 2017.
Em entrevista exclusiva à Rádio Coringão, Vander comentou sobre conversas que foram feitas internamente sobre os projetos futuros para a modalidade, além de refletir sobre a importância da base para o sucesso do trabalho desempenhado, através da integração com o time profissional.
“A gente ontem teve uma conversa, o Marco Polo (diretor dos esportes terrestres) nos reuniu ali com o pessoal da base do futsal e a base também do campo pra mostrar alguns caminhos que a gente pode fazer. Infelizmente em algumas situações no futsal a gente vê menos isso. mas assim, a rotatividade de profissionais acaba atrapalhando algumas situações. Mas que seja um projeto do clube, pra que isso fique, e que o futsal faça parte desse trabalho de construção dos atletas que alguns não vão seguir o futebol. Isso é um processo natural, uma seleção natural.”
Vander prosseguiu: “Então, isso é uma uma coisa muito interessante que a gente colocou. É isso que a gente quer, a base do futebol também entende isso e é isso que a gente está procurando ajustar pros dois caminharem bem, pra eles serem aproveitados no futebol e no futsal, porque a gente sabe que queira ou não, nessa fase, nessa idade, a criança quer vivenciar muito mais, porque tem muito mais tempo em contato com a bola.”
O dirigente continuou desenvolvendo o pensamento sobre o uso da base no futsal. “Os trabalhos técnicos são muito mais dinâmicos, e o futebol, nessa fase assim, muitas vezes a criança precisa disso. E o futebol, ele tem o trabalho técnico, que também tem muita relevância mas muitas vezes quando você vai pro jogo, como são setores de campo, a criança em pouco contato com a bola algumas vezes, e é isso que a gente quer proporcionar aqui, ele ter essa vivência, e que ele vai levar isso ela pro futebol”, disse.
Vander concluiu: “Então isso assim é uma situação que a gente vai procurar estar mais juntos, principalmente nessa conversa que a gente teve, principalmente o coordenador, os profissionais que trabalham com essa categoria, com os profissionais que trabalham na base também.”
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