Entidade máxima do futebol está tratando com prioridade vários assuntos que assolam os clubes e ligas mundo afora
Segundo publicação do The New York Times, a FIFA corre contra o tempo para criar uma regulação extraordinária para o futebol mundial, visando diminuir as severas consequências trazidas pelo coronavírus.
A entidade criou um grupo de trabalho que analisa todos os impactos da pandemia no futebol, olhando para várias vertentes, como a parte desportiva e a parte financeira, que caminham lado a lado na construção do produto futebol. Tal grupo tem se reunido com vários representantes de ligas e de clubes de todo o mundo.
Estaria em discussão a forma como seria regulada a relação contratual de atletas com os clubes, já que muitos deles tiveram ou terão, em tese, seus contratos findados durante o período de paralisação das competições. Uma saída estudada seria a extensão dos contratos até o fim da disputa dos campeonatos que foram interrompidos.
Outra discussão é quanto ao período das janelas de transferências, sendo que há um entendimento de que outras datas devem ser estipuladas, para que os clubes possam contratar, emprestar ou vender atletas.
E a principal pauta discutida é a parte econômica. Tal tema é visto com muita delicadeza, pois se sabe que o impacto da pandemia nas finanças dos clubes deve ser grande.
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Segundo o jornal americano, Andrea Agnelli, chefe do órgão de comércio de clubes da Europa, disse a seus membros que eles estavam enfrentando “o maior desafio que o jogo e nossa indústria já enfrentaram”.
Tendo real noção do impacto presente e futuro para os clubes, a FIFA estuda, inclusive, usar parte do seu grande caixa de reservas financeiras para ajudar clubes e ligas mundo afora, mas como se daria tal ajuda e o montante ainda não se sabe.
O Corinthians, por meio de seus gestores, assim como os demais clubes do Brasil e do mundo, segue observando tudo com muita apreensão, ciente de que dias difíceis virão pela frente e que alternativas devem ser buscadas (clubes, federações e patrocinadores) para amenizar os efeitos da crise.
Por Redação Central do Timão
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