O volante Gabriel é um dos jogadores que mais tem chamado atenção da Fiel Torcida nos últimos jogos do Corinthians. Sua evolução e e a retomada de confiança o levaram até sua quinta partida como titular com o técnico Vagner Mancini.
Em entrevista ao GE, o volante falou sobre seu momento.
“As orientações do Mancini são sempre para fazer um jogo dinâmico, para frente. Sem a bola, não tem muito segredo, até porque sempre fui um cara muito voluntarioso pra ajudar a equipe. Mas, com a bola, também participar e chegar na área com qualidade, fazer ultrapassagens. Acredito que venho numa fase boa, contra o América-MG tive oportunidade de finalizar. O momento é bom, a gente tem que aproveitar isso, mas sempre com os pés no chão”.
“Com a bola, tenho de dar mobilidade à equipe, dar opções de passe, triangulações e viradas de jogo. Venho trabalhando para chegar na frente, poder dar assistência, finalizar e fazer gols. Acredito que posso ajudar nesses aspectos, pois no futebol moderno a gente tem que fazer todas as funções”, completou.
Sem marcar desde 2018, Gabriel está otimista em balançar as redes em breve e diz que é questão de tempo.
“O gol sempre é importante, a gente procura ajudar na frente, ainda mais com um gol, que vai mudar diretamente o resultado da partida. Vou procurar marcar, sim. No último jogo, o goleiro do Coritiba fez um milagre, quase fiz esse gol, mas acredito que está perto. Com confiança e as oportunidades de chegar na frente, com liberdade para finalizar e dar assistência, o gol vai sair naturalmente”, acrescentou, antes de destacar também o baixo número de cartões nos últimos jogos – são três partidas passando em branco.
“Muitos cartões, na minha opinião, não eram para ser tomados, outros, sim. Isso faz parte do jogo, o cartão amarelo não equivale a um gol adversário ou a uma derrota. Ao longo de toda a minha carreira fui disciplinado, nunca tive problemas com isso, é uma coisa que não me afeta. Vou procurar sempre estar me posicionando bem em campo para roubar a bola de maneira limpa para ajudar a equipe. Já venho há alguns jogos sem cartão, vou procurar seguir essa média e espero ser lembrado se continuar muitos jogos sem tomar cartão. Até porque, como eu disse, é interpretação de juiz”, finalizou.
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