Se na última década, de 2011 à 2020, o Corinthians foi o time que mais conquistou títulos no Brasil, sendo o clube mais vitorioso dentro de campo nesse período, por outro lado, fora de campo já não é possível dizer o mesmo sobre as finanças do clube.
Isso porque em 2011, o Alvinegro tinha uma dívida de pouco mais de R$ 177 milhões, e já no final de 2020, o valor dos compromissos do clube chegou a R$ 956,9 milhões, o que dá um aumento de R$ 779,9 milhões, sendo 440% em porcentagem, na última década. Desse montante, R$ 480,3 milhões foram incluídos na dívida só na última gestão de Andrés Sanchez, de 2018 à 2020.
O ex-cartola do Timão, Andrés Sanchez assumiu o clube pela segunda vez após vencer às eleições para a presidência do Corinthians. Quando foi empossado, em março de 2018, o Alvinegro possuía uma dívida de R$ 476,6 milhões. No momento em que cedeu o cargo para Duílio Monteiro Alves, vencedor das últimas eleições do clube, entregou o Corinthians com R$ 956,9 milhões, um aumento de 100,7% em apenas três anos de gestão. Isso de acordo com o levantamento feito pelo Humminuto, baseado em informações do GE e ESPN, DataFolha e balanço do Corinthians.
Com esses resultados, Duílio Monteiro Alves, atual presidente do Corinthians tem seguido uma linha rígida quando às dívidas do Timão. Até aqui na gestão de Duílio, o Corinthians não fez nenhuma contratação para o elenco profissional, além de enxugar a folha salarial do clube e conseguir apresentar um superávit financeiro nos quatro primeiros meses do ano de 2021.
“Confira o gráfico feito pelo Huminuto sobre a progressão das dívidas do Corinthians e demais clubes de 2011 à 2020”
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