Neste sábado (30), Mário Travaglini, comandante do Corinthians, entre 1982 e 1983, posteriormente em 1985, completaria 90 anos de idade.
Travaglini foi um dos símbolos de um dos maiores movimentos da história do clube do Parque São Jorge, a “Democracia Corinthiana”. No Timão, faturou o Paulistão no seu primeiro ano de clube Alvinegro.
“Ele foi o técnico mais democrático que tive. Ele não se preocupava apenas em impor a vontade dele. Tinha a paciência de ouvir e, inclusive, acatar a nossa opinião. Isso foi muito importante para o sucesso da democracia corinthiana”, disse Wladimir.
“Ele participou intensamente do movimento. Antes dos jogos, abria o diálogo com os jogadores para saber qual era a melhor forma para a gente atuar. A decisão final era dele, mas todos tinham o direito de opinar”, falou Zenon.
“O Seu Mário era uma pessoa doce, sabia conversar, ouvir os jogadores e administrar todas as situações. Ele deu carta branca e foi muito útil ao movimento. Outro treinador não faria o que o ele fez”, revelou Zé Maria.
Mário Travaglini faleceu em 20 de fevereiro de 2014, em São Paulo-SP. Para trás deixou todo um legado de respeito e conquistas. Para o futuro e presente, deixou a saudade, de toda a sua representatividade corinthiana em uma das épocas mais complicadas que o Brasil passava.
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