Representantes do Clube, da Caixa e também da Hypera Pharma estão com acordo praticamente fechado para o reparcelamento da dívida da Arena
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, prometeu que as novidades não parariam na venda do naming rights da Arena para o grupo Hypera Pharma. Em breve, segundo o mandatário, no começo de outubro, outras duas bombas tendem vir à tona, para finalizar seu mandato com chave de ouro.
A partir daí, muito se tem especulado. O presidente já disse que não deve contratar mais jogadores nesta temporada. A valerem as promessas feitas em campanha política pelo mandatário, faltam: entregar o CT da Base, cuja construção vem se arrastando há anos, quitar a parte da Construtora Odebrecht na construção da Arena e renegociar o financiamento das parcelas do estádio, agora Neo Química Arena.
Em entrevista ao programa Encontro de Craques, no Band Sports, Andrés Sanchez, além de dar detalhes sobre o naming rights da Arena Corinthians, projetou a entrega do CT da Base, com restaurante e hotel para 160 jogadores para o próximo mês.
Mas, segundo o comentarista da ESPN Brasil, Jorge Nicola, revelou em seu canal no YouTube, o presidente alvinegro se referia ao acordo com a Caixa Econômica Federal pelo financiamento do estádio. O acordo estaria praticamente fechado e deve ser anunciado em algumas semanas.
No ano passado, a Caixa foi à Justiça para cobrar R$ 536 milhões do Corinthians pelo financiamento do estádio. Desse valor, quase R$ 70 milhões são de multas por parcelas atrasadas, referentes aos meses de março a agosto de 2019. Desde outubro do ano passado, a diretoria do Clube e os representantes do banco tentam chegar a um acordo.
Andrés Sanchez teria dito ao jornalista que o acordo adiantou bastante, principalmente depois da venda do naming rights da Arena.
Corinthians, Caixa e Hypera Pharma tentam chegar a um denominador comum para o reparcelamento da dívida.
A ideia do Corinthians era ter nove parcelas um pouco maiores, que representam os meses em que o Clube tem uma arrecadação um pouco maior por conta das bilheterias, e três parcelas menores que correspondem aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, com a arrecadação menor por conta da bilheteria.
Cabe destacar que os R$ 300 milhões conseguidos com a venda do naming rights da Arena para o grupo farmacêutico Hypera Pharma, vai integralmente para abatimento do valor do financiamento do estádio. São R$ 15 milhões por ano que entram na nova negociação com a Caixa Econômica Federal.
Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão
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